tag:blogger.com,1999:blog-50962808444627661922024-03-27T19:26:18.268-07:00PALAVRA SEM MEIAS PALAVRASABORDAGENS LITERÁRIAS - Venancio JuniorVenancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.comBlogger87125tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-18031388028494583402024-03-27T07:55:00.000-07:002024-03-27T19:25:47.110-07:00A RIQUEZA QUE SOBREVIVE AO MAL<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Dizem
que riqueza não traz felicidade, mas, compra. Geralmente temos a avaliação de
alguém feliz pelos bens que possuiu. É uma felicidade passageira porque tudo acaba
após a morte onde nada se leva e quem fica feliz são os herdeiros. Já ouvimos muito
de que a verdadeira riqueza não é palpável, mas, perceptível no comportamento. Subentende-se que a maior riqueza é, a princípio, o respeito,
a dignidade e a honra. Estes valores pertencem a pessoa que faz uso na sua
vida, nos relacionamentos, nos negócios, no trabalho, no namoro, no casamento,
com os amigos, com os vizinhos, com os estranhos, na igreja com os fiéis, no
esporte e em todas as situações sejam elas simples ou complexas. Esta riqueza
não é acessível a outros porque é uma particularidade de cada pessoa, mas, plenamente
violável na sua integridade. É possível alguém atingir estes valores por razões
diversas e até mesmo por vingança. Porém, ninguém (sem exceção) tem o direito
de agredir as pessoas na sua maior riqueza que são os seus valores éticos e
espirituais. Geralmente, quem o faz não é capaz de reconhecer seus próprios
defeitos encobrindo a sua mediocridade. Prejulgamento sem fundamento é
leviandade e a pessoa agressora não consegue se desculpar com a virtual vítima.
Faz um estrago generalizado e diz que não foi nada muito grave. A pessoa
agressora fez uso da sua mais absoluta pobreza de caráter. Preferiu renunciar
aos seus valores que constroem pontes e permitiu que a sua pobreza aprofundasse
a vala tornando-a intransponível. São pessoas que não se importam e não
percebem que praticam o mal que está alojado no coração.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Mas,
qual a relação da riqueza com o mal? Em I Timóteo 6:10 diz que <i>“O amor ao
dinheiro é raiz de todos os males”.</i> Deve haver uma ponte que faça esta conexão
entre o dinheiro e o mal. No contexto do mundo atual, podemos considerar que o
dinheiro é a única forma de sobrevida. O mal é uma tendência da natureza humana
desfigurada. Então, conclui-se que toda maldade é uma luta por sobrevivência. A
sobrevivência, como o prenome indica, é o esforço acima daquilo que a vida
exige porque ignora o limite da capacidade. Se há um esforço, então, muitos
valores correm um sério risco em serem descartados. A sobrevivência, neste
caso, é a conexão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
que as pessoas estão dispostas a fazer para sobreviver? A disposição em se
manter em evidência para muitas pessoas é mais importante que a própria vida.
Soa estranho, mas, é a mais pura verdade e a vida é uma daquelas “coisas” que é
ignorada no esforço em busca da sobrevivência. Quantos comprometem a saúde
física e mental se esforçando mais do que consegue suportar numa busca
desenfreada de um padrão de vida que lhes interessa? Comprometem o
relacionamento com a família e com os amigos e se perdem em meio aos objetivos
que, com o passar do tempo, se tornam confusos. Em qualquer processo o
sacrifício é necessário e o que teria de maior valor para dar em troca? Será
que está na espaçosa garagem, nas aplicações financeiras, na sua casa, na sua
vida social ou na performance física plenamente saudável? Cada pessoa tem os
seus valores que não precisa necessariamente ser um bem físico. Infelizmente,
dentre estes valores, muitos colocam em xeque a dignidade e a honra. O problema
é que estes valores têm a característica de inegociáveis porque, uma vez
perdidos, não se consegue recuperar. Quem não negocia os seus valores
primordiais, pode ser considerado como alguém muito rico mesmo não possuindo
nenhum bem. Muitos moram de aluguel, vendem salgadinhos no sinaleiro, andam a
pé pela cidade empurrando um carrinho vendendo sorvete sob um sol escaldante e,
talvez, nem sejam aposentados. Caso sejam, recebem um mísero salário-mínimo que
não dá para comprar quase nada. Mas, são pessoas de muito valor. Diferentemente
do exemplo do tipo de pessoa no início, aqueles que não possuem bens materiais,
destaco o caráter elevado, a moral ilibada, a honestidade refinada e tantas
outras riquezas que a pessoa pobre possui e que não se consegue com dinheiro.
Apesar das dificuldades no seu entorno, não se vende e não recua nos seus
princípios.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
Bíblia fala sobre a riqueza e joga muito pesado. Quem ama a riqueza que o mundo
oferece não tem parte no Reino de Deus. Onde está o tesouro, ali estará o
coração. O objetivo não é falar mal da riqueza, mas, identificar qual a relação
com os bens materiais. Engana-se quem acha que o pobre não tem orgulho da
riqueza. Mesmo não tendo bens materiais, pode facilmente ser seduzido por um
desejo de uma vida glamourosa de luxo. O coração está na riqueza que não
possui, mas, deseja. Não precisa possuir bens, onde estiver o coração, pode ser
um desejo que já é o suficiente para identificar onde está direcionado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Pois
bem, o cenário do mundo atual é preocupante. Enquanto as pessoas de valor estão
acuadas, as pessoas sem valor estão em evidência ostentando tudo o que foi
conquistado, inclusive parceiros no amor que, na maioria das vezes, dura
pouquíssimo tempo. Quais os valores que causam admiração nas pessoas? Óbvio, se
você fica impressionado com a conquista material do outro é porque o seu
conceito de valor esteja precisando de uma reavaliação. Considerar o valor de
alguém pelos bens materiais que possui não precisa de muito esforço para saber
o que precisa mudar. Por outro lado, para considerar alguém pela sua capacidade
intelectual em construir uma obra sinfônica ou um livro de filosofia é preciso
muito mais que consideração, mas, de envolvimento e profundidade. Quantos
cientistas desenvolvem pesquisas com benefícios a sociedade inimagináveis e
professores que são os principais responsáveis pela formação acadêmica e vivem
anonimamente? Sem falar que ganham seus sustentos de forma honesta e com muito
sacrifício e pouco reconhecimento. Mas, as suas riquezas são incalculáveis e
beneficiam a todos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Na
outra ponta estão as chamadas celebridades que fazem questão em exibir as suas
riquezas. A maioria destas pessoas não tem qualquer formação e não sabem
conversar com inteligência. Suas vidas não possuem construção de valores porque
investem a exaustão somente na imagem. As ruinas da fama é o destino certo e
percebem que o único valor agregado é o vazio existencial. Infelizmente, este é
o único valor considerado por aqueles que admiram as pessoas famosas. Muitas
vezes, estas pessoas dependentes da fama estão desorientadas e emocionalmente
em frangalhos. Mesmo assim, o seu fã-clube permanece ativo e conquistando cada
vez mais admiradores. Gerar uma dependência emocional nos fatores externos é um
risco muito grande e o preço pode ser alto a se pagar. Os fãs funcionam como
algodão doce, o sabor dura muito pouco. Quando a fama acaba, tudo o que a
compõe se dissolve.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Aprendemos
desde muito cedo que as pessoas boas são aquelas que possuem riquezas e nunca
imaginamos que alguma maldade uma pessoa rica possa ter. Julgamos que sejam
ricas porque são honestas e merecedoras do conforto e dos bens.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O melhor caminho para identificar é avalizar
qual a maior riqueza que a pessoa considera. Sei que é muito difícil distinguir
se a pessoa rica seja má. O mundo não precisa de pessoas ricas. Apesar de que
os ricos tentam impingir na consciência de que o mundo depende deles. Não
depende porque a relação das pessoas com a riqueza deve ser o de beneficiar
outros e nunca egoisticamente a si próprio. Não faz sentido alguns poucos se
beneficiar da maior parte da riqueza, enquanto a maioria das pessoas possui pouco para o seu sustento. Quando a relação com a riqueza se torna escravagista
é preciso impor um choque para quebrar a dependência. Jesus propôs esta decisão
radical em vender tudo e distribuir aos pobres. Ele foi bem específico.
Enquanto a raiz de todos os males estiver ocupando o coração, a generosidade
não terá espaço para brotar.</span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-14147878976462963682024-03-19T12:11:00.000-07:002024-03-27T06:19:53.953-07:00O MENDIGO E OS POBRES DE ESPÍRITO<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio
Junior</span></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Bem-aventurados os pobres de
espírito porque deles é o Reino dos céus Mateus 5:3</span></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">. Pobres de espírito são aqueles
que estão vazios de emoção que os tornam vinculados aos valores materiais. O
espírito pobre, neste texto, se refere a um espírito livre no sentido de estar
sempre disposto a ser generoso mesmo nada possuindo. Engana-se quem julga que
se deve ajudar somente quando se tem com o que ajudar. Ajudar os pobres é um
mandamento também para os pobres. </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Mas, qual a relação de Jesus com
os pobres? Jesus sempre esteve ao lado dos pobres e marginalizados. Não porque
exatamente eram pobres, mas, de certa forma, eram pessoas livres. O rico sempre
tem a preocupação com a sua riqueza e o vínculo é profundo que o torna escravo.
Em </span><a name="_Hlk162426945"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">I Timóteo 6:</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">09
<i>“Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos
desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e
na destruição...”. </i></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Quem
segue Jesus, mesmo tendo riqueza, deve ser livre da escravidão dos seus bens.
Tem diversos relatos em que Jesus exemplifica o desprendimento do verdadeiro
discípulo das riquezas materiais. Um dos motivos que me inspirou esta reflexão
é a distinção entre mendigo (morador de rua) dos pobres. Quero esclarecer que
Jesus focou a sua missão nos pobres, mas, não para que deixassem de serem
pobres porque a questão da pobreza envolve diversos fatores que não abordarei
nesta reflexão. O objetivo da missão de Jesus sempre foi em demonstrar que a
generosidade é uma missão do discípulo, portanto, a pobreza é um problema
nosso. Pobre é aquele que trabalha e ganha pouco. Mal tem dinheiro para comer,
não tem moradia decente e não consegue planejar o futuro, pois, os escassos
recursos não o permitem este privilégio, mas, tem responsabilidade civil e
social. Já o mendigo, a maioria deles vivem nas ruas como opção e não querem
responsabilidade para dignamente ganhar o seu sustento sem que precise depender
de esmolas. Todos devem ter responsabilidade sobre as suas decisões, inclusive
os mendigos. Sei que é uma afirmação muito polêmica e controversa. Mas, observe
o texto de Paulo na carta a igreja de Tessalônica <i>“Nem de graça comemos
o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para
não sermos pesados a nenhum de vós”</i>. <i>“Porque, quando ainda
estávamos convosco, vos mandamos isto: que se alguém não quiser trabalhar, não
coma também” II Tessalonicenses 3:8 e 10</i>. Esta afirmação de Paulo está em
sintonia com a determinação de Deus ao homem antes de ser expulso do
paraíso: <i>"No suor do teu rosto, comerás o teu pão..." Gênesis
3:19.</i> Em toda a extensão bíblica há uma clara exortação de que todos
devem trabalhar para obter o teu sustento. Não era para ser assim. Este recado
vai direto também aos mendigos que não querem trabalhar. Paulo foi claro que
não queria que as pessoas se sacrificassem por eles e todo sustento viria da
força de trabalho. Provérbios 6:6 é ainda mais duro com aqueles que não querem
trabalhar: <i>“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus
caminhos e sê sábio”</i>. Considerar o seu caminho é rever a sua situação e
utilizar a sabedoria para progredir na vida. Por que ajudar a quem não quer
trabalhar? Ninguém tem a obrigação em ajudar. Nem mesmo Deus nos obriga a isto.
Mas, como discípulos, a nossa via da jornada cristã é na contramão do sistema.
A disposição em ajudar deve ser com compaixão e alegria. Também não é para os
tratar como uns coitadinhos porque a iniciativa em mudar a situação será sempre
de quem precisa de ajuda. Infelizmente a maioria não quer esta ajuda, mas,
somente uma esmolinha. Muitos deles julgam que a sociedade é obrigada a
ajudá-los e quando não ajuda, ficam com raiva. Sinceramente, a primeira pessoa
que deveria se revoltar contra esta situação é ele mesmo. Muitos não tem mais
força de reação porque emocionalmente estão desgastados e se tornaram
dependentes químicos o que agrava ainda mais a situação porque utilizam as
drogas, seja álcool ou entorpecentes como fuga de uma realidade degradante.
Precisam urgentemente de apoio do poder público. Praticamente todas as cidades
possuem secretarias sociais voltadas para os moradores de rua dando-lhes
oportunidades de ressocialização. Os dados são desanimadores. De cada 10 apenas
03 permanecem no programa porque a finalidade é recolocação profissional.
Quando o assunto é trabalho, muitos deles preferem continuar “empurrando a vida
com a barriga” vazia. Os assistentes sociais e psicólogos desenvolvem trabalhos
exaustivos voltados para esta classe de pessoas e a opção em permanecer nesta
vida miserável que escolhem são inexplicáveis. Passar frio, fome, falta de
higiene e humilhações diárias não é algo fácil de suportar. Parece que estes
problemas não os afetam mais e a dignidade e a honra foram aniquilados. Isto
não significa que não é para ajudar. Para a maioria deles, o dinheiro não fará
diferença alguma, pois, utilizam para outros fins que não a sobrevivência. Não
conheço alguém que tenha mudado de vida porque recebeu esmola. A mudança só
acontece se a própria pessoa desejar e tiver iniciativa. A ajuda tem mais um
efeito moral e psicológico para que a pessoa se sinta acolhida. No entanto,
para outros, o efeito para este tipo de ajuda funciona como um incentivo para
permanecer nas ruas. Uma pequena ajuda não te deixará pobre, mas, irá gerar
riqueza da graça porque Jesus quer despertar em nós a pré-disposição em servir.
Servir a alguém jamais deve ser por mérito, pois, isto seria justiça aos nossos
olhos.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Vamos para o outro lado desta
mesma moeda. A ajuda deve ser somente para aqueles pobres que trabalham ou os
mendigos também “merecem” esta ajuda? Na concepção do evangelho, de certa
forma, a esmola ou ajuda financeira não é exatamente para fazer diferença na
vida dos pobres e dos miseráveis. Quando Jesus fala em ajudar os pobres, a
maior ênfase é para aquele que ajuda, desvencilhar o coração dos bens
materiais. O evangelho é bem claro quando diz sobre aqueles que tem muito para
ajudar quem nada tem. Neste processo de um ajudando o outro, ninguém passaria
fome ou qualquer outra necessidade. Para que isto funcione é preciso que cada
um faça a sua parte com generosidade. O mundo possui dinheiro e comida
suficiente para acabar com a miséria e a fome. Muito simples, se alguém está
passando fome é porque o outro tem comida em abundância. A bíblia sempre relata
o desafio da prática da generosidade. O discípulo é em suma, generoso. O
apóstolo Paulo traz uma exortação na carta de </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">I Timóteo 6:18 <i>“Ordene-lhes
que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir”</i>.
</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Se os recursos entregues para
alguma causa social fizer diferença na vida das pessoas, então, a conexão
espiritual foi eficaz na vida de quem doou. Se a ajuda aos miseráveis não
surtiu o efeito desejado, isto não significa que não houve sinceridade no
serviço, simplesmente o ato em si não foi correspondido por aquele que foi
ajudado. Observe o diálogo entre Jesus e o homem rico <i>“Jesus disse a
ele: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos
pobres, e terás um tesouro no céu” Mateus 9:21</i>. O foco de Jesus nunca foram
os pobres, mas, o coração do jovem rico. Talvez os pobres continuassem pobres
mesmo com aquela ajuda, mas, esta generosidade proposta por Jesus deixaria
aquele homem num estágio espiritual elevado e rico em graça. Ele não se
conectou com a mensagem e decidiu permanecer pobre na graça e com o coração nas
suas riquezas. No lugar do jovem rico, o que você faria? </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Os desafios no mundo estão cada
vez mais intensos. A generosidade não é somente dar dinheiro e ajudar os
pobres. Qualquer gesto de apoio em suprir a necessidade do próximo
independentemente de quem seja é uma característica de generosidade. Não
precisa falar a mesma língua e nem pertencer a mesma classe social ou a mesma
religião. A generosidade não tem cor e não tem sexo. Ela deve ser praticada nas
ruas, em casa, no clube, no trânsito (difícil, hein!?), na igreja e em todos os
lugares para os ricos e para os pobres. Por isto que a verdadeira igreja não
tem parede e nem nome. Deus não criou uma religião para viabilizar a
generosidade. A prática deve ser onde estiver e para o próximo que esteja
próximo. O desafio de Jesus é romper com o nosso padrão. Amar a quem já se ama
não é nada desafiador. Amar os inimigos é o maior desafio. Imagine ser generoso
a quem o prejudica? Imagine ser generoso para quem te traiu? Imagine ser
generoso com os seus desafetos? Quem nunca se revoltou com o lixo espalhado
pelos mendigos? É uma cena deprimente quando na região que se mora houver
mendigos por todos os lados e, às vezes praticando alguns delitos, tipo, roubar
o cabo de internet da casa. Jesus afirma que devemos dar a outra face. Isto não
significa que se deva deixar o mendigo entrar na sua casa e fazer o que quiser.
A proposta da outra face é, primeiramente não revidar da mesma forma, mas,
mostrar o outro lado desta mesma moeda. Onde houver tristeza, leve alegria,
onde houver rancor, leve o amor, onde houver guerra, leve a paz e onde houver
fome, leve comida. Dar a outra face e amar os inimigos é a contraproposta do
evangelho. Não ajude o próximo como um desencargo de consciência, mas, para se
manter conectado com Deus que torna o nosso espírito vazio do mundo e cheio da
sua graça.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-55047186822427701222024-03-19T06:15:00.000-07:002024-03-25T05:41:09.103-07:00VIDA MECÂNICA<p><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;"><span style="font-size: 14pt; text-indent: 35.45pt;">Um mecanismo é conhecido pelo
fato de todas as peças estarem interligadas e cumprem rigorosamente a função
destinada a cada um. Se uma das peças falhar, todo o sistema é comprometido.
Não há variedade na dinâmica e funcionar de forma diferente é impossível. Utilizei
esta metáfora para demonstrar que existem pessoas que funcionam como um
mecanismo ordinário. Tudo está interligado na mente funcionando da mesma forma
todos os dias. A pessoa se acomodou e não quer mudar e não permite que alguém
ouse mudar a sua vida. Uma vida mecânica que não permite variações.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Alguém conhece
uma pessoa que tenha uma vida mecânica? Fugir da rotina para este tipo de gente é padecer no paraíso. A pessoa evita certos caminhos que tem certeza
de que não tem controle do que vai acontecer. Também evita aquelas pessoas que
param no meio do trajeto para conversar e começa a desconversar ou ser
econômica nas palavras para se livrar o mais rápido possível daquela situação. Apesar de que na essência supostamente haja alguma similaridade, é bem diferente de alguém que tenha uma vida padrão. Padrão tem muito a ver com qualidade e respeito aos princípios. Não tem como utilizar o termo negativamente, por exemplo, maus costumes é relativo, neste caso, a vida mecânica, enquanto que, vida padrão tem a ver com bons costumes, pois, permite variações e também inovações desde que não comprometa os princípios.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Esta característica de pessoa
tem diversos adjetivos e metódica é uma delas. Outro termo popular seria afirmar que a pessoa tem "toque". O que leva alguém a adotar este tipo de comportamento? Timidez?
Insegurança? Medo? Conviver com uma pessoa assim é bem difícil. Ela pode
não ter como causas tudo que relacionei, mas, será um relacionamento com um
pouco de atritos involuntários. Aliás, relação é contato. Existe a relação de lista e relação de relar mesmo, literalmente fazer contato. Os diferentes se esbarram e o contato é inevitável em qualquer relacionamento.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Cada pessoa
tem a sua maneira de ser e viver. Evitando caminhos e pessoas que a forçariam a
ter um comportamento que não esteja disposta a assumir ou não está acostumada.
Diria que, mesmo com os avanços tecnológicos que permitem um determinado
isolamento físico, a maioria das atividades requer deslocamentos e contatos.
São inevitáveis. Tem pessoas que preferem viver sozinhas seja dentro de uma
pequena casa ou apartamento e até mesmo isoladas da área urbana preferindo um
lugar em meio ao mato junto a natureza. Para quem está habituado com agito da
cidade onde é tudo mais prático nas necessidades diárias, se isolar temporariamente
também é uma opção saudável como forma de descarregar as energias emocionais acumuladas
e ter um tempo para pensar em novos projetos, aproveitando o descanso do corpo
e da mente. Muitos poderiam aproveitar este tempo para rever a si mesmo. Não se iluda achando que nesta vida momentaneamente pitoresca não
precisará de rotina. A rotina é algo saudável porque a biologia do corpo exige
que tudo funcione “mecanicamente” correta. Comer a cada duas horas, ir ao
banheiro tres vezes ao dia pelo menos, ingerir água potável numa quantidade
mínima necessária e dormir no mínimo oito horas por dia são mecanismos naturais
do corpo. Não tem como controlar ignorando o seu funcionamento natural. Enganar a
fome, o sono, a sede e outras necessidades naturais pode causar males
irreversíveis, pois, o seu funcionamento não deve ser interrompido. Esta parte do
mecanismo da vida é inegociável e não há discussão sobre isto. A vida tem a sua
funcionalidade mecânica que precisa ser mantida, sendo um conforto porque não
precisamos nos preocupar se o estômago vai digerir o alimento ou se vai ter pão
na padaria no dia seguinte. O mecanismo tanto biológico como da vida urbana
está trabalhando para permitir o nosso conforto. Imagine toda a complexa funcionalidade do organismo? Caso não tivesse uma mecânica padrão de funcionamento, os órgãos teriam suas funções comprometidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">O meu objetivo é falar daquilo que tem vontade, desejo, criatividade, ambição e que quebra todos os tipos de rotina, me refiro a mente e o coração. No cotidiano há diversas situações que nos faz mudar a rotina. No trabalho cada um tem a sua rotina, em
casa com a família, a rotina é presença constante na hora do banho, na hora do
jantar e nas brigas, por que não!? Pessoalmente tive uma pequena crise de
rotina. Fiquei processando sobre a rotina do trabalho principalmente e não
conseguia concluir onde iria chegar. Talvez seja este o problema da rotina, de
certa forma, não se enxerga um fim. Nesta situação, a melhor decisão é ficar
calmo e diluir todo o processo. Tem coisas na vida, dentre muitas outras que
não temos o controle e, mesmo se tivesse, não tem como mudar. Qualquer intervenção fora do padrão é muito arriscada. A rotina do
trabalho deve ser considerada da mesma forma que a rotina do banho, do sono, da alimentação e
outras atividades que são essencialmente necessárias. O que não se pode é canalizar
a mente num pensamento pessimista. Qualquer rotina deve ser diluída. Imagine tomar
banho de hora em hora? Imagine tomar uma refeição ou ter de dormir a cada duas
horas? Apesar de serem atividades boas e úteis, quando se tornam intensas sem
um intervalo natural de descanso mental, com certeza se tornará algo extenuante gerando repulsa até
naquilo que se gosta de fazer. No meu caso, mudei a perspectiva e enxerguei
como algo positivo e a diluir as atividades deixando a preocupação com o
trabalho no próprio trabalho. Em casa o foco era a convivência com a família. Tenho muita saudade daquele tempo em que as crianças eram pequenas e tínhamos a rotina de casa e nos finais de semana íamos ao bosque ver os bichos, ir ao clube jogar tênis, brincar no playground e chutar bola e soltar pipa no parque. Uma rotina maravilhosa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Na vida
comum do cotidiano, tem situações que devemos ter a consciência de que não
temos o controle e isto não é algo que deva ser visto como algo negativo. Mesmo
não gostando, a mudança de perspectiva é o passo inicial que poderá mudar o
sentimento que anula o prazer em reverter aquela situação. São os chamados
desafios que nos faz crescer como pessoa e amadurecer emocionalmente. Algo que
devemos ter muito cuidado é com o acúmulo de maus fluídos emocionais. A ansiedade e depressão são causadas por este excesso de sentimentos
negativos que explodem nestas crises. Pode ser algo pequeno que se agiganta quando associado com outras
emoções ruins. Precisa ter em mente de que a rotina, mesmo que aparentemente não
seja algo tão legal, possa ser necessário porque alguém confiou o trabalho a você
ou alguém depende de sua responsabilidade e até mesmo da sua ajuda. Se, porventura,
encontrar com alguém que você não gostaria, quem sabe aquela pessoa esteja
precisando de uma palavra amiga ou simplesmente um pouquinho de atenção já seja
o suficiente para mudar a vida naquele dia. Considere também que jogar conversa fora seja algo que pode ser utilizado como forma de descarregar o acúmulo de emoções da rotina.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Que tal adotar a rotina em diluir os excessos que sobrecarregam a mente? Enxergue cada dia como um tempo em aproveitar as oportunidades. Jamais menospreze os encontros e desencontros. Tenha o controle, mas, deixe-se surpreender e aceite os desafios
da mecanicidade da vida. Cada pessoa é parte de um mecanismo chamado
existência. Ignorar ou fugir seria como deixar de existir.</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-87614977124211156252024-03-12T12:21:00.000-07:002024-03-12T12:27:06.224-07:00LEMBRANDO DE DEUS NA TEORIA<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Venancio Junior<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A
religião nunca foi tão buscada e propagandeada. Em tempos de multimidia
diversas, a facilidade em expor os posicionamentos políticos e, principalmente
religiosos, revelou que há uma carência espiritual nas pessoas. Quanto mais
intensa esta busca e o grau de sacrifício imposto, mais profundo é o vazio
interior. O problema não está em buscar uma força superior que faça diferença
na vida, mas, qual tipo de deus que está se buscando e as formas aplicadas para
que o objetivo seja atingido e as necessidades satisfeitas. Neste processo, se distingue
dois grupos principais. O primeiro é formado por aqueles que compreenderam e aceitaram o evangelho de salvação e alcançaram de
alguma forma os seus intentos através da graça de Deus e conforme a sua boa, agradável, perfeita e soberana vontade e no outro grupo pertence àqueles que continuam a
busca e mantem os rituais que lhes foram ensinados e, muitas vezes, criam suas
próprias performances devocionais e vivem confortavelmente a superficialidade
da teoria da religião.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">No caso dos dois grupos, permeia a disciplina que é uma postura abstrata que pode ter uma característica de costume ou ritual onde prevalece uma rotina. É algo fundamental em todas as áreas da vida. Sem a disciplina,
muitas coisas se perdem e os resultados almejados não chegarão. Na vida
mística/religiosa, a disciplina pode ser uma libertação ou escravidão. A disciplina
libertadora tem os seus fundamentos no evangelho que apresentou Deus para o ser
humano. Não adianta insistir na crença de que qualquer religião leva a Deus. Aliás,
nenhuma religião leva a Deus, pois, por si só se apresentou como criador da
existência. Deus é educado, <i>“...chegai-vos a Deus e ele chegará a vós” Tiago
4:8</i>. É preciso o passo inicial para iniciar esta grande jornada rumo a
espiritualidade genuína. Não basta ter disciplina com os processos errados. Não
basta investir emoção para deuses errados. Chegar a Deus é conhecê-lo a cada
dia e gerar um relacionamento de intimidade entre pai e filho ou entre criador
e criatura. Este processo vai muito além da teoria em que os rituais são
vazios. O relacionamento com Deus não envolve entidade, mas, pessoas para exercitar
e crescer na comunhão. Também não adianta amar a Deus que não vê e não amar ao próximo
que vê, inclusive aqueles que são potenciais inimigos. O envolvimento através dos
talentos também faz parte da disciplina sendo uma das cobranças que Deus fará
no juízo final. A parábola dos talentos não é apenas mais uma “historinha sem
importância”. Tudo deve ser feito para a glória de Deus e os talentos têm esta
única finalidade em glorificar a quem ofereceu gratuitamente todos os talentos.
<i>"Assim, seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa,
fazei tudo para a glória de Deus" 1 Coríntios 10:31</i>. Nada referente a
isto é prodígio do ser humano. Jesus quando estava sendo julgado afirmou a
Pilatos: <i>“Nenhum poder você teria se do alto Deus não lhe concedesse” João
19:11</i>. Mesmo o contexto sendo totalmente diferente posso afirmar que nenhum
talento qualquer pessoa teria se do alto Deus não concedesse.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Infelizmente
existem muitos que conhecem a verdade e na prática abandonaram a libertação que
foi concedida. Possuem talento e habilidade para serem investidos na expansão
do Reino, porém, vivem uma vida cristã somente na teoria. Nos tempos modernos
com o auxílio da facilidade das mídias sociais levam uma vida cristã na teoria.
Compartilham coisas de Deus, mas, não vivem aquilo que compartilharam. Limitam-se
a apenas navegar pelo celular deitado na cama exortando os outros pelas redes
sociais e falando em vida cristã sem assumir como uma autocrítica. Criticam os
falsos profetas, mas, na prática, a farsa está no vácuo da teoria. Falam de
amor, mas, não vivem a comunhão com os irmãos. Falam que o mundo está perdido
sem Deus, isto é fato, mas, se perdem em meio as meras teorias vazias em que o
talento não resultou em conteúdo que faria diferença na vida das pessoas porque
não há envolvimento prático. Deus irá cobrar o que foi feito com o talento. <i>"Pois
quem usa bem o talento que lhe é dado, ainda mais será dado, e terá em
abundância. Mas, quem é infiel, mesmo sendo pouco o talento que ele tem será
tirado. Agora joguem este servo inútil para fora, nas trevas, onde haverá choro
e ranger de dentes” Mateus 25:29,30.</i> Deus joga muito pesado chamando
aqueles que levam uma vida cristã na teoria de inúteis. Sei que está muito associado
as palestras dos <i>“coaching”</i>, mas, Deus também gosta de resultados. Na bíblia
é a tradução para render frutos para o Reino. <i>"E também agora está
posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom
fruto, é cortada e lançada no fogo" Mateus 3:10</i>. Este é o mesmo
conceito da parábola dos talentos. Multiplicar os talentos é produzir bons
frutos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Um
exemplo de falta de disciplina que leva a pessoa a se lembrar de Deus somente
quando as coisas não estão bem é o texto relatado na história do filho pródigo.
O filho mais novo exigiu do pai antecipadamente a sua parte na herança e sumiu
no mundo para viver a sua vida do seu jeito. Perdeu a disciplina que aprendeu
em casa e se perdeu completamente tendo que comer a mesma comida dos porcos. Neste
estado miserável, lembrou-se do conforto da casa do pai. Teve que dar novamente
o primeiro passo rumo a jornada de reconstrução da vida que tinha. Não é fácil
reconhecer os próprios erros e se humilhar para viver de novo a liberdade de
uma vida disciplinada. O pai o recebeu de braços abertos e com muita alegria. Da
mesma forma, Deus também nos recebe de volta quando nos arrependemos da nossa
vida indisciplinada. A disciplina que nos escraviza é aquela em que perdemos o
foco e a consciência de que fomos feitos servos para servir ao Deus que nos
garante a liberdade da disciplina para usufruir de uma vida abundante de frutos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Tem
aquele grupo de religiosos que são muito disciplinados e impõem a si mesmos
sacrifícios como gratidão ou devoção para fortalecer a espiritualidade. Vivem a
religião da casca de cigarra. A cigarra quando troca a roupagem, ela deixa a
casca no formato do seu corpo, porém, é oco por dentro. Tem aparência, mas, não
tem conteúdo. Muitos dos sacrifícios religiosos tem este fundamento com
aparência de religião, mas, é oca por dentro. Mesmo mantendo a rigidez da
disciplina, em nada resulta porque são baseadas em teorias vazias. O sentimento
principal e, muitas vezes único é manter a tradição. Jesus exortou aqueles que
valorizam mais a tradição do que o seu evangelho. Suponhamos que todo ritual é
direcionado a Deus. Tudo certo neste caso? Claro que não porque os rituais
fogem das ordenanças bíblicas. Primeiro que todo sacrifício Jesus já fez na
cruz e não há mais necessidade de qualquer esforço neste sentido. A dinâmica de
toda atividade na relação com Deus é de adoração em espírito e em verdade. Noutras
palavras seriam conexão e dedicação e sinceridade com ações. É risível quando
as pessoas supostamente recebem alguma benção e dedicam um sacrifício
desproporcional. Decidem fazer uma longa caminhada e alguns o faz de joelhos causando feridas profundas. Onde está escrito na bíblia que isto é uma exigência de Deus? Se for exigência dos homens, é sacrifício de tolos. Por que não dedicam algo bom? Um talento que se tenha, dedique
a Deus como gratidão. Dedique uma música, uma poesia ou qualquer outra expressão
artística.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Lembrar
de Deus é muito bom principalmente quando, em tese, não há motivos de favores
recebidos. Sempre devemos lembrar de Deus pelos seus grandes feitos como diz o
salmista. Toda lembrança deve vir acompanhada intencionalmente por expressões
de louvor e gratidão.</span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-47724959625342498212024-03-07T06:02:00.000-08:002024-03-07T06:46:04.285-08:00QUEM SERIA VOCE NA MULTIDÃO?<p><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Quem
é você na multidão que acompanhava Jesus? A multidão era formada, provavelmente
por mais de 10 mil pessoas. Todos queriam ver Jesus ou presenciar os seus
milagres. Muitos estavam em busca destes milagres porque sofriam com alguma
doença, dificuldade financeira, problemas de relacionamentos ou perturbações
diversas. Talvez tivesse também o grupo de curiosos. Sempre tem aqueles que gostam
de estar em meio a multidão e nem soubesse o que estava acontecendo. De qualquer
forma, todos os que se encontravam em meio a multidão fez algum tipo de
sacrifício. Tanto é que Jesus teve de operar o milagre da multiplicação dos pães
e peixes, pois, a multidão estava faminta. Muitos vieram de muito longe e
deixaram suas casas, seu trabalho e o sacrifício era de acordo com o grau de
necessidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Jesus
é Deus encarnado e onisciente e sabia da condição de cada um naquela multidão. Os
relatos deste episódio tiveram como foco principal o milagre da multiplicação,
mas, Jesus deve ter curado muitos enfermos, abençoou a todos cada qual com a
sua carência porque a multidão não estava atrás de comida. Porém, ninguém prestaria
atenção no que Jesus falaria se estivesse com fome. Se alguém estiver na igreja
e esteja com fome, a mensagem não causará o resultado pretendido porque a mente
da pessoa está preocupada com a fome. A psicologia de Jesus era de uma precisão
cirúrgica. A moça do poço não estava com fome, ela foi buscar água e Jesus se
apresentou como sendo a água da vida e que ela nunca mais teria sede. Ela era
alguém que tentava matar a sua sede espiritual nos relacionamentos diversos
levando uma vida que ela própria não estava satisfeita. Se acomodar é diferente
de satisfação. Ela estava acomodada com aquela situação porque não conseguia
enxergar um horizonte que lhe trouxesse paz e satisfizesse a sua sede
espiritual. Outro episódio que demonstra a precisão cirúrgica da psicologia de
Jesus é o aleijado que não conseguia chegar (por motivos óbvios) até a água
para ser curado. Jesus perguntou se ele queria ser curado e prontamente
respondeu que sim, porém, relatou a dificuldade em chegar até a água que o anjo
movimentava. Jesus não lhe ofereceu comida e não se importou em como era a vida
dele no cotidiano, ele precisava de cura que era o maior anseio da sua vida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Jesus
também confrontava os líderes religiosos e que zelavam pela lei de Moisés. Os sacerdotes
eram muito críticos a Jesus porque se apresentou como o Messias, como filho de
Deus e como o próprio Deus. Os sacerdotes o julgaram como blasfemo e arrogante.
Jesus não ofereceu comida a eles porque não tinham fome. Também não ofereceu a
cura, pois, aparentemente não estavam doentes. E não estavam buscando saciar a
sede espiritual porque focavam mais cumprir a tradição da religião que tanto
zelavam. Então Jesus criticou e chamou a atenção afirmando que valorizavam mais
a tradição do que o evangelho de salvação que eles relutavam em não conhecer
porque tinham de renunciar às suas tradições. Em meio a multidão tinham aquelas
pessoas frustradas com a religião e estendo esta frustração com o governo
tirano e explorador e que submetia a multidão aos seus caprichos cobrando
impostos abusivos e não revertendo em benefícios para a multidão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Quem
seria você na multidão? A mulher do poço com sede espiritual, o doente que
precisava de cura ou os religiosos que precisavam ter a mente e o coração no
evangelho e para isto, precisavam abandonar a tradição da religião? Ninguém busca
e faz sacrifício por algo que não precisa. É diferente de um consumidor
contumaz que compra produto sem necessidade julgando que precisa. As necessidades
da multidão eram emergentes e só resolveria com uma intervenção divina. A multidão
não encontrou a água viva na religião. Também não encontrou na religião a cura
para as suas enfermidades. E a religião exigia rituais que fugiram dos
princípios que levava a multidão a presença de Deus. A religião também acusava as
pessoas de serem pecadoras e as submetia ao castigo para serem perdoadas, mas,
não falava do perdão de Deus através do amor. A religião não amava a multidão.
Jesus demonstrava sempre que amava a multidão e demonstrava este amor saciando
a sede da moça do poço, curando a enfermidade do doente e salvando aqueles que
abandonavam a tradição da religião e abraçavam o evangelho de salvação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Deus
está presente em nós com o teu Santo Espírito. Jesus age em nós, pois, o nosso
corpo é o templo do Espírito Santo. Sem o Espírito Santo expomos o pior de nós.
Com o Espírito Santo expomos o melhor de nós. Jesus não veio para nos acusar
das nossas imperfeições. Ele veio para nos curar de nós mesmos. Somos pessoas
com sede espiritual e espiritualmente doentes e cheias da tradição da religião.
Sem Jesus, somos o pior de nós mesmos. A vida que vivemos pertence a Deus que
deseja dar um novo significado e uma nova perspectiva revelando o melhor de nós
para a sua glória. Os valores e talentos que nos compõe é para glorificar a
Deus. Parte da multidão julga que Deus precisa de nós para ser Deus. Ele não
precisa de nós, porque se não dedicarmos o nosso melhor para a sua glória, isto
poderá ser uma armadilha. De nada adianta chegar ao topo da carreira, ganhar muito dinheiro e ter uma vida saudável e equilibrada se não houver a humildade em reconhecer de que Deus é o único diferencial na nossa vida e de que sem Ele, sequer pó seríamos. Oferecemos a glória a Deus para que sejamos esvaziados
do orgulho, da soberba e da frustração que poderão nos consumir. A frustração acontece quando não somos reconhecidos como merecedores. Qualquer movimento
no processo do relacionamento criador-criatura gera energia que deverá ser
canalizada em Deus que é a fonte desta energia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Não
importa quem você seja na multidão. Saiba que Deus não o considera como sendo
mais um na multidão. A realidade de cada um na multidão é diferente e com o seu
grau de necessidade. Para Deus isto é indiferente e se envolve pessoalmente na
vida de cada um fazendo a diferença. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Há muito mais coisas por trás dos milagres. Parte da multidão tinha
uma visão periférica e estava buscando somente estes milagres sem se ater ao
principal propósito do evangelho de Jesus. Quem é você na multidão? Aquele que
deseja somente o milagre para se ter uma vida boa e tranquila sem compromisso ou uma vida além
dos milagres em que a sede não mais existirá e a doença não será parte do corpo? Ou, talvez, seja daqueles que buscam na religião algum significado na vida. A religião nada mais é que um atalho criado pelo ser humano e que não leva a lugar algum. A principal mensagem de Jesus é para a vida eterna no seu
Reino. Para isto é preciso que deixe de ser mais um na multidão e aceite o convite de Jesus renunciando a velha criatura e se torne uma nova criatura em Cristo que te reconhece em meio a multidão.<o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-90608075424762684282024-03-05T10:04:00.000-08:002024-03-06T03:40:13.817-08:00A INCONTINÊNCIA NO PORÃO<p></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Não sei qual a sua
impressão, mas, o mundo parece um carro desgovernado. Quem controla o mundo?
Existem órgãos internacionais que deveriam intervir quando a situação estivesse
fora de controle, mas, parece que não é tão simples como se imagina. Mesmo assim,
as guerras continuam acontecendo e cada vez mais sanguinária, fome e desemprego
crescentes em que o custo das guerras e das corridas espaciais poderia
primeiramente ser destinado com urgência para esta causa humanitária. E a
miséria não é exclusivamente social e segue por outros caminhos, por exemplo,
da imoralidade sexual em que o corpo se tornou um meio de vida e muitos expõem
suas vidas e seus corpos sem qualquer pudor. Os relacionamentos conjugais se
tornaram ácidos e qualquer problema que surge a culpa é sempre do outro. Em
muitos destes casos, a traição é a solução emergente encontrada quando, na
verdade, se cria um problema maior para resolver um outro bem menor que, muitas
vezes nem existe. Nestes casos, reagir antes de pensar é um mal que poderá
gerar estragos irreversíveis. Nos grandes centros urbanos sofremos com o
crescimento desordenado com a invasão de matas ciliares comprometendo a
qualidade dos rios e córregos e das áreas públicas que deveriam ter outro
destino que favorecesse a população. Na política, a corrupção é a palavra mais
associada aos poderes. A ganância em busca de liberação de verba não tem o
objetivo de favorecer os municípios que representam. Sem falar nos privilégios
exagerados dos mandatários com dinheiro público, uma verdadeira monarquia com
centenas de milhares de monarcas espalhados nas casas legislativas e no
judiciário. A violência urbana tomou proporções gigantescas em que a vida está
sendo banalizada, inclusive pelas pessoas próximas das vítimas. É um ódio
maligno que não tem limites para um destruir o outro. A ganância por dinheiro
daqueles que possuem muito dinheiro está totalmente sem controle. Os banqueiros
e demais empresários controlam salários e os políticos visando unicamente o
lucro. A maioria dos milionários se enriquecem às custas de baixos salários. E
a igreja que deveria ser um contraponto frente a todos estes problemas
tornou-se mais um problema e atualmente está sendo nivelada por baixo. A
maioria dos pastores e pastoras não é de verdade, pois, se autointitulam e
utilizam a religião para conquistar credibilidade. A igreja deveria ser
uma referência e uma entidade em que as pessoas poderiam confiar. No entanto, o
dinheiro e o poder de influência substituíram os princípios do evangelho que
vai contra tudo o que se prega na maioria das igrejas.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Diante deste caos, parece
que ninguém consegue se manter em pé e ultrapassa todos os limites da
razoabilidade. Perdeu-se o referencial do que seja limites. Para aquele grupo
de pessoas que valoriza a questão dos princípios, o contexto do mundo atual
piorou muito. Os princípios da ética e da moral ainda é a única referência que
nos credencia como sociedade civilizada. O problema é que estamos diante de uma
sociedade que a cada dia perde o respeito e que considera que a ética e a moral
são dogmas meramente religiosos e quem é laico não se sente na obrigação em
aplicar estes princípios na sua vida. Além do mais, mesmo se perdendo,
utilizando de uma redundância, as pessoas exigem respeito pela falta de
respeito como se ninguém tivesse nada a ver com a vida alheia. Neste último
quesito, concordo também, ninguém deve se intrometer na vida do outro. Mas, o
problema é que ninguém está sozinho ou vive absolutamente só. Se cada pessoa
deseja viver à sua maneira dando ampla vazão aos seus desejos, tudo bem, desde
que não comprometa a integridade de um ambiente compartilhado. É uma tola
definição julgar que não precisamos uns dos outros.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Quem são os culpados por
tudo isto? Os principais atores neste cenário caótico são constituídos por
pessoas que sofrem de incontinência onde os limites constantemente são
desrespeitados. Incontinência é algo que não se tem o controle. Quem pratica
estas incontinências uma vez, não mais se preocupa em ultrapassar os limites
novamente e por inúmeras vezes, caso as oportunidades continuem disponíveis e
aliadas a perda de controle. Independentemente se é boa ou ruim, existem dois
tipos de oportunidades, uma que surge involuntariamente e que são aproveitadas
pelas pessoas impulsivas e a outra que é devidamente calculada por aqueles que
sofrem de incontinência e que é apenas um capricho da sua escravidão. De
qualquer forma, as oportunidades sempre estarão ao alcance de todos.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Antigamente ninguém fazia
o que era mal com visibilidade e tinha receio de que alguém descobrisse. A
incontinência ficava escondida no porão. Atualmente parece que as pessoas não
se importam mais em fazer o que é mal sem que todos saibam. A incontinência
está presente e visível em cada esquina. A regra da vida diz que não importa se
vai prejudicar alguém ou não, o importante é levar vantagem, não somente uma
vez, mas, sempre.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Como classificaria este
tipo de incontinência? Toda espécie de mal e situação de caos tem um fundo
espiritual. Posso chamar de incontinência espiritual que é relativo somente no
aspecto negativo porque a espiritualidade profícua é intencional. O bem só terá
esta característica em benefício se houver a intenção em fazê-lo. O apóstolo
Paulo falou de suas fraquezas em que o mal que não queria praticava. Isto é
incontinência espiritual em que não temos o controle caso não estejamos sob as
ações do Espírito Santo em nós. A bíblia fala que nossa luta não é contra a
carne e também que devemos estar mortos para o pecado para que ressuscitemos em
Cristo e toda incontinência seja anulada.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify;">
</p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">A
teologia bíblica nos orienta de que a vida deve ser simples e que se vive nos
detalhes. A construção do caráter, muitas vezes é consolidada em um momento de
solidão. A bíblia também nos mostra que devemos praticar o inverso daquilo que
aprendemos na vida em que o próximo é menos importante do que a si mesmo.
Valorizar o outro é uma forma eficaz em se desprender das armadilhas
incrustadas no caráter. Não se trata de autocomiseração em se desvalorizar,
mas, valorizar o outro em que todos ganham. Amar o próximo evita guerras, fome
e todos os infortúnios que perseguem a vida humana. Há muitos valores que devem
ser preservados cuja conquista exige renúncia. Destaco a integridade onde o
respeito e a credibilidade são os principais recheios. Uma pessoa com estas
características é atraente pelo seu charme e elegância que nada tem a ver com o
vestuário e se deve ter uma visão através de uma lente esotérica. O que se vê
por fora deve ser um reflexo do que seja por dentro. A admiração por alguém
deve ter princípio nos seus valores do caráter. Todos estes atributos têm um
valor imensurável e jamais deverão ser envolvidos em negociatas morais. O mundo
está cheio de personalidades com muito dinheiro e miseráveis no caráter. Suas
vidas por dentro não vale a ração do cachorro. Não é a fama, nem o dinheiro,
nem a religião e nem o trabalho que devem controlar as nossas vidas. Cada
pessoa tem um tipo de incontinência e deve conhecer a si mesmo evitando os
caminhos que a torna vulnerável. A única coisa que se deve fazer as escondidas
é o bem ao próximo. <i>"Ao contrário, quando deres esmola, que a tua
mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que a tua esmola
fique oculta" Mateus 6:3,4.</i> Este é um ótimo princípio para
iniciar a desconstrução da incontinência espiritual inerentes a velha criatura.</span><o:p></o:p></span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-88555199778468610622024-02-26T09:24:00.000-08:002024-02-27T11:50:56.766-08:00EMPINANDO PIPA EM MEIO AO CAOS<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: times;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitQcBi0mK_SvepjBKq6n3Rk40aIW7qh-66jIgVBRIaVsW_lyiwHbwH0RQoZpQeLzVvlXIesoUH3EOT7juvUV1dBbJqQ1o5kghMkaKDv0-uL1KYwwVSIH7iXc2xqYfmtIB7y28bBQnid8yuPunePPOCkstzII7BkPVl3yb3HCDEipNh69wjjK02aLibzNA/s2064/feito%20crian%C3%A7a.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2064" data-original-width="1444" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitQcBi0mK_SvepjBKq6n3Rk40aIW7qh-66jIgVBRIaVsW_lyiwHbwH0RQoZpQeLzVvlXIesoUH3EOT7juvUV1dBbJqQ1o5kghMkaKDv0-uL1KYwwVSIH7iXc2xqYfmtIB7y28bBQnid8yuPunePPOCkstzII7BkPVl3yb3HCDEipNh69wjjK02aLibzNA/s320/feito%20crian%C3%A7a.jpg" width="224" /></a></span></span></div><span style="font-family: times; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Quando
éramos crianças a única preocupação era o que iríamos fazer pela manhã ou à
tarde no tempo livre. Lembro dos meus 5 ou 6 anos quando meu pai me deu de presente de natal um velocípede (triciclo) e quando sai na calçada pensei comigo: "agora vou rodar o mundo inteiro". E isto aconteceu de fato. Fui até a praça próxima de casa e rodei o meu mundo inteirinho. O meu mundo era ali, sem perigo e muitas crianças brincando na praça. E na hora do recreio na escola? Brincava, pulava e
o mundo era maravilhoso, apesar de todos os problemas que nos cercavam,
mas ainda não assimilados pela nossa inocente mente. À noite era literalmente como
criança, não nos assustava porque os nossos pais-heróis estavam à espreita para
nos proteger de qualquer “assombração”. Na adolescência, o restinho da infância ainda me motivava a brincar, agora empinando pipa. Lembro que esquecia do mundo quando a pipa estava no alto. Meu nariz ainda tem as marcas do sol. Não me importava com almoço, jantar e nem mesmo com as garotinhas que me ligavam para conversar. Esgotei as brincadeiras de infância e aos poucos a vida real foi mudando as minhas motivações e os interesses.</span></div><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tornamo-nos
adultos e o que mudou? Tudo mudou, inclusive a nossa inocência tão rica e que
nos dispunha sempre a viver e compartilhar a própria vida com os amigos. O
mundo real se tornou presente em nossos sentimentos e emoções. Descobrimos
que nem todos são filhos de Papai-Noel e que as motivações que insuflavam os
nossos ideais infantis não existiam mais. Interessante que, quando eu era criança não queria
ser adulto porque não poderia mais brincar e me divertir. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: times; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Jesus foi aquele que conhecia a perspectiva de uma criança quando disse em <i>Mateus
18:3</i> para sermos iguais a elas. Já o apóstolo Paulo demonstra uma aparente contradição com o mestre e diz em <i>I Coríntios 13:11</i> para
que deixemos de ser crianças. Afinal, o que é certo ser ou não ser uma criança? Por que
Jesus usou a formação pueril de uma criança como exemplo de condição para se
herdar o Reino de Deus? Em Mateus 18:03 está escrito <i>“Quem não for como criança
não poderá herdar o Reino de Deus”</i>. Independentemente da situação ou época, criança é sempre criança. Observe os refugiados de guerra, as crianças estão brincando. Outro dia vi numa reportagem no improvisado acampamento palestino que fugiam de Gaza, uma pipa voando em meio ao caos. Quem teria tanto desapego daquele contexto para tranquilamente soltar uma pipa? Obviamente, uma criança. Desta forma que devemos nos chegar a Deus, como uma criança. Deus nos orienta para que tenhamos o olhar de uma criança que consegue soltar pipa em meio ao caos do mundo, inclusive, louvar a Deus como criança que é de onde sai o perfeito louvor (Mateus 21:16). Neste texto Jesus deu como exemplo um lactante, ou seja,
uma criança de peito que ainda desconhecia os percalços da vida. Jesus conhece o sentimento infantil e chamou a atenção para o desprendimento dos valores nada inocentes do mundo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: times; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Mas, e o apóstolo Paulo falava sobre o quê exatamente? As cartas de Paulo são na sua maioria voltadas para a maturidade espiritual. Nascemos criança, crescemos e nos tornamos maduros e assumimos os rumos da nossa vida. Paulo enfatizou de que no novo nascimento é a mesma situação. Nasce como uma nova criatura, cresce no conhecimento da palavra e amadurece para que se possa caminhar sozinho sem a dependência de outra pessoa. O contexto do mundo exige que devemos ter maturidade. As oportunidades em ser seduzido por aquilo que nos afasta do Pai é uma realidade que se convive, tal como uma sombra. Onde estivermos, esta sombra estará nos acompanhando. É preciso ter maturidade para dizer não a estas armadilhas. Há na bíblia um provérbio que diz <i>"Há caminho que parece reto ao homem, mas no final conduz à morte" Provérbio 14:12</i>. Somente com maturidade é possível ter a percepção do mal. Um dos princípios da maturidade é se desapegar da falsa segurança em confiar em si mesmo e firmar a consciência no Pai.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: times; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Apesar de adultos não
podemos nos privar do sentimento infantil cujas ações se equivalem ao propósito
do Reino de Deus. O que consiste este Reino? Viver em paz com todos, amar ao próximo como a ti mesmo e sobretudo amar a Deus acima de todas as coisas e se alegrar no Senhor sempre (Filipenses 4:4).
Perder estes sentimentos é se distanciar do Reino, o que chega a ser uma estultice
porque deixamos de ser co-herdeiros com Cristo e perderemos todos os privilégios do Reino. Criança
no sentimento e adulto na ação. Não pode ser uma situação dispare. O apóstolo
Paulo já advertiu que quando éramos crianças agíamos como crianças e agora
adultos devemos agir como adultos. Ele se referiu a motivação (sentimento),
porém com consciência (ação) e maturidade. Atualmente muitos ensinam errado porque não viveram
aquilo que não sabem e inventam fórmulas de se chegar à Deus e alcançar as suas bênçãos,
por conseqüência disso não conseguem se desenvolver e ter o espírito desarmado
de uma criança. A maturidade cristã não deve ser usada como arma de soberba. Devemos
sempre ter a consciência de que somos eternamente crianças dependentes de Deus que é o
nosso Pai. A criança, enquanto criança, sempre será dependente do pai. Somos
dependentes de Deus Pai. Esta é uma condição da conversão verdadeira. Não
podemos ficar dependentes do mundo porque jamais estaremos seguros, é como
ficar órfão. Uma criança órfã é profundamente carente, pois, não tem o carinho e o afeto do
pai. Uma vez que fomos adotados por Deus, agora temos o Pai que cuida de nós e
seremos eternas crianças pela nossa dependência dele e crescendo a cada dia em
sabedoria e graça.</span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-82075529990958513602024-02-19T06:09:00.000-08:002024-02-19T06:10:02.070-08:00CONSELHOS, CONCILIOS, CONVENÇÕES E SEUS PODRES PODERES<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Venancio
Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Esta
é uma época em que pastores e pastoras, bispos e episcopisas, profetas e profetisas,
apóstolos e apóstolas estão em evidência. A tecnologia da multimídia favoreceu
o surgimento e a exposição de milhares deles. O que ninguém questiona é quem
consagrou estas pessoas para utilizar estes títulos? Qual a organização que os
apoiam ou lideram? Sinceramente, muitos destes se autoproclamam ou se intitulam
com tais atributos e sequer sabem o que significa. Primeiramente que na igreja
não existe hierarquia que define um grau de importância. Todos são iguais
perante Deus e exercem trabalhos com o mesmo peso de valor. É pura soberba
julgar e forçar Deus para que tenha esta percepção da vaidade humana e também tentam
transmitir uma imagem de que quanto mais alto o cargo, mais unção e mais
intimidade teria com Deus. Será que a igreja deles (por sinal, muitas delas nem
existem de fato, é só marketing) é subordinada a alguma organização superior?
Ou será que julgam que nada seria superior a eles? Para quem frequenta alguma
organização religiosa, provavelmente saiba que a maioria das igrejas é
subordinada a uma entidade superior que regula e dita as normas de conduta das
igrejas e dos seus frequentadores. Supremo Concílio, Convenção Geral e o
Conselho Mundial de Igrejas são os principais órgãos que desde a muito tempo
vem debatendo doutrinas e costumes e também intervindo em brigas de igrejas na
disputa de territórios de atuação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Acredite,
houve um tempo em que as igrejas disputavam espaço territorial tal como as
milícias e as facções fazem atualmente nas favelas. Não utilizavam armas de
fogo, mas, saiam aos tapas e socos e os instrumentos musicais eram utilizados
como armas de combate. Na década de 50 meu pai foi secretário da mesa diretora
da convenção geral numa convocação extraordinária para resolver uma destas
brigas em que dois ministérios rivais (sem aspas) da mesma denominação
religiosa onde eram literalmente inimigos e um tentava destruir o outro porque houve
invasão do território adversário como se pertencesse a igreja. Não é somente
apartar estas brigas, mas, outra função destas organizações superiores é também
ditar regras e costumes baseados na tradição de cada denominação. Quem não se
alinhar, é sumariamente excluído do rol de membros. Alguns pastores que não
coadunam com a mesma filosofia sofrem processos administrativos dentro destas
organizações. A intervenção é tão grande que avança até nos limites do núcleo
familiar. Não sou contra a intervenção desde que a situação na família tenha
fugido do controle, porém, deve se limitar a dar um apoio naquilo que precisar
deixando as decisões as pessoas responsáveis. Outra questão polêmica e que
impera na liderança destes órgãos é o machismo. A maioria destes órgãos
superiores não aceitam a liderança feminina. Pastora é considerado antibíblico.
Os homens se aproveitam dos costumes antigos dos judeus e impõe algo que é
meramente cultural. No Gênesis Deus impôs a submissão da mulher ao marido e
nunca ao homem. Deus nunca determinou que a mulher fosse submissa ao homem. Os
gêneros são absolutamente iguais em condições e direitos. Alguns destes órgãos
já estão aceitando a ordenação feminina e a liderança pastoral. Mas, as maiores
organizações ainda relutam em não aceitar e são ofensivos em suas críticas e fazem
tudo em nome de Deus. Subjugam as mulheres a funções de atividades sociais o
que não é menos importante, mas, sob a liderança dos homens.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Estas
organizações têm a função também em dar suporte (pelo menos deveria) aos seus
membros quando há algum problema nas igrejas. Alguém pode se iludir julgando
que na igreja não existem problemas ou disputas internas. Acredite, nas igrejas
também existem difamação, roubo, traição e disputas de poder. Se um determinado
grupo de pessoas não gostar do seu líder, simplesmente formam um motim e
utilizam até mesmo o poder maligno da mentira para desqualificar a pessoa.
Chamam-no de ladrão para baixo. Tem pastores que são destituídos da liderança e
saem com uma mão na frente e outra atrás e o espírito cristão está totalmente
ausente naqueles que o perseguiram. O inverso também é verdadeiro quando o
pastor não gosta de alguém e quer ele fora da igreja e faz de tudo para que se
retire difamando e ofendendo e, caso não saia espontaneamente, é sumariamente
excluído da membresia. Quando a situação chega no extremo da gravidade, seria o
momento certo dos órgãos superiores intervir para trazer uma solução rápida
para que os veios de mágoa não se aprofundem. Porém, onde estão estas
organizações que deveriam intervir antes que se agravasse mais ainda? Estão nos
luxuosos e confortáveis gabinetes preocupados em como manter o cabresto no
povo. Esta liderança só se manifesta quando alguma coisa contraria a tradição e
os bons costumes. São soberbos e amantes do poder e utilizam da simplicidade
das pessoas para perpetuar este poder. Tudo o que falo é por conhecimento de
causa. Pessoas muito próximas sofreram todas estas situações e algumas
extremamente vexatórias em que a dignidade da família foi desconsiderada. O
órgão superior que deveria dar o suporte para que a situação não fugisse do
(seu) controle estava completamente fora do controle.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O
mundo mudou e a igreja também mudou. A mudança foi extrema, algumas delas mudaram
para muito pior perdendo completamente a função primordial em pregar o
evangelho e fazer diferença positiva na vida das pessoas. Outras mudaram para
melhor e continuam mudando se contextualizando sem renunciar aos princípios do
evangelho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Quanto
aos órgãos superiores, mudaram em pouquíssima coisa. Não ouvimos falar mais em
brigas territoriais, porém, ainda permanece a triste realidade em se manter a
“sã doutrina e os bons costumes” que, na ótica bíblica, nada tem de sã e de
longe não são bons costumes. O objetivo como sempre é o de se manter o poder de
persuasão, aliciamento e de controle sobre as pessoas para que se mantenham
fiéis, principalmente nas contribuições. Existe uma mentalidade que se utiliza
como doutrina que é o da porção dobrada em que quantidade significa aprovação
de Deus e acreditam que igreja cheia é sinal de que o divino mestre está presente
na causa. Deus não se vale de números para agir nas instituições através das
pessoas. Absolutamente ninguém receberá aprovação de Deus porque fez muita
coisa ou de reprovação se fez pouca coisa. Na minha avaliação que é baseada em
fatos, os órgãos superiores de qualquer ramificação religiosa se tornaram
verdadeiras facções buscando atrair as pessoas e impor um certo controle.
Quanto mais pessoas sob o seu controle, melhor. Existem três grupos principais
destes “supremos líderes”. O primeiro grupo pertence aos presidentes vitalícios.
Com medo de que sofram o mesmo que eles fizeram com o antecessor, já definiram a
perpetualização do poder. O segundo grupo são aqueles que recebem a liderança
como se fosse herança patrimonial familiar. Tratam a igreja como patrimônio
empresarial e a relação com os seus membros é como se todos dependessem deles
financeiramente. E o terceiro grupo é mais “democrático”, tem o seu grupo de
apoio que controla tudo, até mesmo as sucessivas reeleições infindas onde
apenas há revezamento no cargo. O objetivo é sempre manter o poder se
aproximando das pessoas mais influentes da igreja. O discurso é sempre o que o
seu grupo quer ouvir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Enquanto
estes podres poderes se perpetuam, há milhões de pessoas na área social
passando fome, sem moradia ou com moradia precária, pessoas desempregadas e na
área emocional existem muitos que sofrem perturbações diversas, desajustes
psicológicos em consequência de sobrecarga do trabalho ou crises familiares,
noutros casos, há milhões sofrendo em hospitais e até em casa mesmo sem um
horizonte que lhes traga solução para as suas dores físicas. Ainda nem falei da
triste realidade dos nossos desastrosos gestores públicos cujo único interesse é
o dividendo político e se valem da ignorância das pessoas que colocam a
confiança neles para resolver os seus problemas na área da saúde, da segurança
pública e da mobilidade urbana. Os núcleos habitacionais irregulares se
tornaram “currais eleitorais” e ninguém pode intervir para as devidas melhorias
porque tem um grupo que controla. O pior é que estes gestores têm o pleno apoio
destes órgãos superiores das igrejas. Ignoram completamente o descaso nas ações
que deveriam atender a população. Diariamente vemos nos noticiários os
problemas que são consequências da má administração e que são ignoradas pelos
políticos em todos os níveis. Enquanto estes problemas surgem nos noticiários,
os líderes religiosos estão discutindo assuntos diversos e nenhum deles bate de
frente com as necessidades das pessoas. Jamais terão a hombridade em fazer uma
autocrítica e, caso precise, virar a própria mesa. Ultimamente, um dos assuntos
que tem ocupado a mesa de discussão é qual candidato vão apoiar em nome de
Deus. Não importa se a pessoa é incompetente, mentirosa e que tenha um
comportamento que contradiz exatamente as tradições e os bons costumes
defendido por estas entidades. Basta que no discurso político se fale de Deus e
da família, está tudo certo. Os líderes evangélicos vivem no luxo, mas,
precisam fundamentalmente do apoio dos pobres.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Voltando
ao campo de atuação destas entidades que é o da eclesiologia, porque a política
é uma ação intervencionista fora do normal e nem mesmo é recomendável que se
envolva, porque na questão política, a igreja tem de limitar a sua função em
orientar os seus liderados de que os princípios do evangelho é o único
referencial que se pode basear as preferências políticas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cada um decida como quiser e que não agrida a
sua consciência análoga entre o discurso e as ações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Observo
que alguns destes órgãos desenvolvem trabalhos sociais e tem um certo apoio aos
pastores. Mas, nem todos são assim. Porque a carência social, emocional e
psicológica nos grandes centros urbanos é gritante e alguns pastores sofrem
privações de comida e apoio psicológico. O número de pastores que desistem do
ministério cresce a cada ano e dezenas deles chegam a cometer suicídio de tão
forte pressão psicológica que sofrem. Sem falar nos escândalos sexuais e na
usurpação do dinheiro dos fiéis gastos com a vida luxuosa de alguns dos
privilegiados pastores. Construção de templo luxuoso não é e nunca foi da
vontade de Deus. Não consta em nenhum dos seus mandamentos. Pelo contrário, o
mandamento é o de não colocar o coração nas riquezas. Segue tantos outros
mandamentos em que não se pode ter dinheiro e abundância e não ajudar a quem
esteja passando necessidade. Os mandamentos não são restritos apenas aos dez.
Toda orientação ou exortação serve como mandamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Jesus
disse <i>Ide</i> e muitos foram para bem longe pregar o evangelho confiados no
apoio das suas organizações supremas, porém, diante de tanta dificuldade e
sofrimento, este apoio não chegou. Muitos missionários e pastores sofrem
perseguições nos regimes autoritários. O mundo defende a paz desde que alguém
não contradiga suas convicções religiosas. Concordo que se deve haver o respeito,
porém, privar alguém de falar de um ponto de vista diferente em local público é
também falta de respeito. Meu pai foi proibido de falar do evangelho em algumas
cidades no interior do Brasil porque a igreja predominante não permitia e
alertava pelo alto-falante na praça principal de que não era para dar atenção
ao que ele falava. O sistema religioso era tão autoritário que meu irmão ficou
doente e não atenderam ele no hospital porque a minha família pertencia a uma religião
diferente. Não se engane de que isto não exista mais. Nos países extremistas este
preconceito é muito comum. Todos devem ser respeitados independentemente de
suas convicções religiosas. Os órgãos superiores nunca intervieram ou
defenderam aqueles que são perseguidos porque a única preocupação é apenas introduzir
os costumes e tradições de suas denominações afiliadas e deveriam se limitar em
regular os princípios do evangelho nas suas atribuições e ter ações efetivas
para apoiar aqueles que são perseguidos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Deus
não se vale de tradição. Jesus foi perseguido pelos líderes religiosos judeus
por combater a tradição deles que valorizavam mais que o evangelho. Este deve
ser o ponto a ser considerado. Tradição e bons costumes não são pecados desde
que não substituam o evangelho que é o nosso principal direcionador da vida,
seja individual ou envolvido nas entidades reguladoras. As igrejas
constantemente devem se voltar a bíblia e fincar estaca nos seus princípios. Sinto
falta de um evangelho contextualizado sem a máscara de nenhuma religião. A religião
da bíblia é atitude, nada mais que isto.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-40847196643511865032024-02-08T06:17:00.000-08:002024-02-09T03:26:43.847-08:00A ALMA QUE PECA<p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio
Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
corpo não peca e o espírito também não peca. O composto do ser humano que peca
é a alma. A alma é a nossa consciência. A principal perda do ser humano é a da
alma. Contrariamente ao que se configura nos filmes e nos desenhos, a alma e o espírito
não têm formas, pois, possuem características diferentes. O corpo é composto
por matéria física. Não tem como viver ou fazer parte da matéria sem o corpo. O
espírito é composto por sentimentos e emoções. O espírito se alegra, o espírito se
entristece. Deus é espírito, portanto, se alegra e também se entristece. Deus é
infinito porque é espírito (João 4:24). Caráter e consciência são pertencentes
a alma. A alma que pecar, esta morrerá (Ezequiel 18:20). Provavelmente a
condenação ao inferno é exclusiva a alma/consciência e o espírito da pessoa
mesmo condenada ao inferno, volte para Deus (Eclesiastes 12:7) porque o júbilo
é alegria e expressão do espírito e no inferno ninguém ficará jubiloso por causa do
extremo sofrimento. O espírito é o fôlego de vida dado por Deus e no inferno
não haverá qualquer indício de vida, somente morte. Porque é utilizado o termo “morte
espiritual”, considerando que o espírito não morre? Este termo é aplicado desta
forma para demonstrar que o espírito, mesmo com o fôlego de vida, </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2667px;">deixou de expressar júbilo ao criador</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">. Toda
expressão do espírito direcionada a Deus é de vida e nunca de morte. O fôlego
de vida nos seres viventes é de encantamento para glorificação do criador. A vida
não nos pertence. Quando assumimos de que a vida nos pertence, é porque, provavelmente, a alma
esteja querendo assumir o controle. Quando isto acontece, toda expressão se torna superficial. Após a queda e a consequente
desconfiguração, tudo mudou, a característica, as emoções, as vontades e também
o destino. Por isto que a alma que peca, morre. Estamos imersos no contexto do
pecado onde se respira a morte espiritual. Por isto que Jesus afirmou que Ele
próprio é a ressurreição e a vida. Leia o texto de João 11:25,26 <i>“Disse-lhe
Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que
morra, viverá e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente”</i>. <i>“...ainda
que morra”</i> é referente ao corpo. <i>“...viverá e quem vive” </i>é referente
ao espírito “...<i>e crê em mim, não morrerá eternamente”</i> é referente a
alma. O corpo volta ao pó, o espírito volta a Deus </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2667px;">que</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2667px;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.45pt;">é o fôlego de vida e a alma tem o seu destino no juízo de Deus.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Uma
pergunta que sempre se faz no consciente da alma é: “Se todos pecam, como é
possível ser salvo?”. Por exemplo, se na hora da morte ou do arrebatamento que
são as duas únicas condições de se transpor para a outra dimensão, a pessoa
estiver em pecado, como explicar a sua redenção? Todos pecam incessantemente,
porém, uns, mesmo pecadores, aceitaram e confiaram suas vidas à justificação em
Cristo. Enquanto aqueles que não reconhecem a condição de pecadores e nem
confiaram suas vidas à Cristo, o destino certo é a perdição eterna. Este último
grupo são daqueles que Jesus já havia afirmado “<i>Pois quem quiser salvar a
sua vida a perderá”</i> e completa dizendo <i>“...que adianta ganhar o mundo e
perder a alma?”</i> (Marcos 8:35,36).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Muitas
pessoas se iludem com grandes conquistas, sejam bens materiais, fama, bem-estar
econômico e social e esbanjam saúde. Digo de antemão que todas as conquistas no
contexto do mundo atual são ilusões e perdura enquanto houver vida na terra, depois disto, vem o juízo de Deus (Hebreus 9:27). O que é a vida momentânea frente a eternidade? Absolutamente nada. O pecado sem perdão é o único aditivo que nos condena ao sofrimento eterno. O pecado age no íntimo e os seus
valores são superficiais e tem o único objetivo em nos manter fora da presença de Deus. O pecado é como um sedativo que elimina a consciência de pecador e nos submete aos mais baixos níveis de degradação. A miséria social e moral e a maldade humanas são consequências deste estado de letargia espiritual. Além dos bens materiais, o que mais seria superficial
em que as pessoas se apegam e até depositam sua fé? A religião, seja ela qual
for, é superficialidade. As tradições, os rituais, os costumes e os métodos de qualquer
religião são falsas narrativas e servem apenas para escravizar as pessoas. Observe a sequência do texto
já mencionado de João 4:24 <i>“...os seus adoradores devem adorar no Espírito e
em verdade”</i>. O Espírito aqui está com letra maiúscula porque se trata do
Espírito Santo. Alegria no Espírito Santo é um dos componentes do Reino de
Deus. Então, se deve adorar com alegria no Espírito Santo e em verdade
significa adoração consciente. Deus não aceita adoração baseada em emoções
superficiais sem a devida consciência do que esteja fazendo. Deve-se reconhecer
a Deus e a sua soberania e a única forma de fazê-lo é com a alma vivente que
foi regenerada ou justificada em Cristo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
justificação em Cristo é um processo da graça de Deus. Somos imerecedores da
salvação e perdemos o direito de viver a vida eterna com Deus. O único mediador
para que sejamos reconduzidos à sua presença é Jesus Cristo. Tudo o que se fala
sobre interceder aos santos ou a qualquer outra entidade é dolo para enganar
aqueles que desconhecem o plano de salvação. Só é possível ter a vida salva
para quem devemos a vida que é o próprio Deus que nos deu o fôlego de vida. Não
basta falar de Deus, ouvir falar de Deus e odiar o diabo. Amar a Deus integralmente com plena consciência é o primeiro mandamento: <i>"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças"</i> (Marcos 12:30). Isto só é possível no Espírito Santo e com a
alma consoante as atitudes práticas. Em Espírito e em verdade. O Espírito Santo só habita naqueles que vivem a
integralidade do evangelho. Não me refiro ao evangelho da religião evangélica
ou protestante. O evangelho não pertence a qualquer religião. Tudo o que se
ouviu ou aprendeu sobre salvação deve ser filtrado no evangelho que fala sobre
a criação de Deus, sobre o pecado e sobre a redenção em Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Trocando
em miúdos, a salvação é coisa muito séria. A mais alta periculosidade que coloca
em risco a salvação são as falsas narrativas. Estas falsas narrativas nos
deixam mornos diante de Deus que se indignou com esta condição e que afirma de
que seria melhor ser frio ou quente do que ser morno que, neste caso, vomitaria
(Apocalipse 3:15,16). Esta foi uma carta a igreja de Laodiceia. Estava falando
a pessoas que comungavam e frequentavam a igreja. Eram pessoas que se
empenhavam em cumprir a tradição, porém, o coração estava longe. O que
significa ter o coração longe de Deus? A princípio, é ter uma vida cômoda sem
envolvimento com a missão em pregar o evangelho a toda a criatura. Ter o talento
dado por Deus enterrado é também um indício de que algo não vai bem no
relacionamento com Deus na prática. Ser discípulo e servo não deve se
restringir a teoria. Adorar no Espírito é revelar comunhão e em verdade é vida
prática e consciente. Conheço muitos que vivem sem conexão com Deus. A tradição,
costumes e medo de ir para o inferno não garantem vida eterna. Vivem no conforto
de suas casas, usufruindo de tudo o que a vida oferece de bom,
porém, sem se aperceber de que esta condição é um verdadeiro cativeiro espiritual. Nada contra as coisas boas da vida, porém, deve ser condizente com o texto de I Coríntios 10:31? <i>"Assim, seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus"</i>. As coisas boas da vida são proporcionadas por Deus e tudo, conforme o texto, deve ser feito para a
sua glória. Há um complemento que conclui o reconhecimento de servo que se encontra no texto de Eclesiastes 3:17 <i>"E tudo quanto fizerdes,
seja por meio de palavras ou ações, fazei em o Nome do Senhor Jesus, oferecendo
por intermédio dele graças a Deus Pai"</i>. Claramente o texto exorta de
que não bastam somente palavras, é preciso atitude que revelem a verdadeira
conexão com Deus. Este texto também revela que se deve ter plena consciência no
uso das palavras e na aplicabilidade dos talentos para a glória de Deus. Isto revela
que a alma mesmo em pecado por causa do contexto, é justificada em Cristo.<o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-8129392302185575752024-01-31T13:52:00.000-08:002024-02-01T11:15:34.742-08:00LIVRE ARBITRIO E PREDESTINAÇÃO DOS ESCOLHIDOS<p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">O
mundo evangélico vive atualmente uma confusão doutrinária que tem dificultado
as pessoas a desenvolverem a fé de forma lúcida. A fé não é somente crer para
ver, mas, também ver para crer (<i>João 20:29,31</i>). O que já era difícil,
tornou-se muito pior porque há o envolvimento emocional aliado à forte
personalidade e a falta de senso crítico o que gera uma bomba de destruição em
massa de valores. Além disto, há uma liderança que é fruto da ignorância de uma
parcela da população e que se aproveita da fragilidade intelectual das pessoas
para manipular e manter o poder. As pessoas que não possuem senso crítico se
tornam presas fáceis. Tudo o que acontece e que alimenta este caos, são
consequências das múltiplas interpretações dos textos bíblicos e a maioria fora
de contexto o que é um perigo na compreensão das escrituras perdendo-se o
referencial do principal objetivo do evangelho que é ler, compreender e
aceitar. Temos, então, um verdadeiro gigante com pés de barro. Uma imensa massa
falida que sabe da força que tem, porém, utiliza para alimentar as tolas
definições "anti-teológicas" empurradas goela abaixo pelos
usurpadores do evangelho. Agora, se nos dias atuais temos um vasto material
didático religioso e muitos estudiosos que se empenham em colocar os pontos e
vírgulas nos seus devidos lugares eliminando qualquer má interpretação, imagine
naquele tempo em que os autores dos livros canônicos/torá, todo o antigo
testamento e os evangelhos e o novo testamento não dispunham da mesma riqueza
de material que temos hoje?<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Para
mostrar um pouco do que acontecia naquela época, vou destacar três episódios
bíblicos em que houve debates, críticas e discussões e que envolvem Pedro e
Paulo. No primeiro, em Atos 15:17,34 Paulo é levado ao Areópago em Atenas para
explicar aos filósofos gregos sobre este novo evangelho que fala de um
"deus" ainda estranho a eles. No segundo episódio, em Gálatas 2:11,21
Pedro é repreendido porque tem se comportado de maneira condenável e
incondizente com o evangelho que foi revelado à Paulo. No terceiro episódio, em
II Pedro 3:15,16 o próprio Pedro afirma que Paulo recebeu sabedoria de Deus
para escrever as escrituras mesmo que algumas coisas sejam difíceis de
compreender. Naquele tempo, o debate era natural, pois, os evangelhos ainda
estavam sendo escritos e os apóstolos foram chamados pelo próprio Jesus
(incluindo Paulo) para lançarem os fundamentos doutrinários da igreja
centralizados no processo de salvação capitaneado pelo Messias. Mesmo as
pessoas comuns não tendo acesso ao material onde constavam as leis, elas tinham
um conhecimento básico dos principais fundamentos e estas pessoas precisavam
conhecer o evangelho da graça. Dentre estas pessoas, tinham aquelas mais
interessadas e que se preocupavam em seguir a tradição, frequentavam o templo
para ouvir a repetição das leis e não se incomodavam em questionar ou discutir
algum ponto ou outro. No máximo tiravam alguma dúvida sobre alguns assuntos
isolados sem apresentar alguma outra opinião contrária. Havia os escribas,
os fariseus e os doutores da lei que tinham o acesso e preservavam a tradição
judaica.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Após
milênios de história da igreja, alguns assuntos ainda permanecem nas mesas de
discussões. Para os judeus ortodoxos de onde originou a igreja cristã, o
Messias prometido ainda não veio. Para a igreja católica que é a remanescente
da primeira ramificação da igreja cristã, Maria, a mãe biológica de Jesus é
“co-mediadora” com o filho perante Deus e também defendem a doutrina em que,
antes de chegar ao céu, existe uma antessala que chamam de purgatório para a
purificação final dos pecados. Estas coisas não constam na bíblia e são
consideradas como invencionices humanas. Após a cisão com a igreja católica
provocada pela reforma protestante de 1517, surgiu a igreja reformada.
Luterana, Presbiteriana e Episcopal (Anglicana) também conhecidas como igrejas
históricas são as principais representantes desta linha doutrinária. Mas, as
grandes divisões causadas por questões doutrinárias não pararam por aí. Alguns
séculos mais tarde surgiram as igrejas pentecostais defendendo que as manifestações
espirituais ocorridas na igreja primitiva no livro de Atos ainda acontecem e as
igrejas reformadas não reconhecem que ainda existam estas manifestações e
consideram que foi um evento restrito ao dia de Pentecostes e estas igrejas são
denominadas como cessasionistas. Não descreem totalmente nas manifestações
espirituais, principalmente línguas estranhas, profecias e revelações, porém,
não buscam e se acomodam afirmando se Deus quiser conceder eles aceitariam. Até
mesmo a liderança feminina (pastorado e oficiais) não é aceita por estas igrejas
porque, segundo os teólogos reformados, não encontraram base bíblica. É muito
controversa esta posição. Reitero que para Deus não existe igreja histórica,
reformada, pentecostal e neopentecostal. A igreja é uma só e não tem paredes ou
divisão interna. Isto é conformidade do ser humano.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">O
cenário místico religioso atual é bem carregado e as cisões continuaram com o
surgimento das igrejas neopentecostais e progressistas, estas últimas defendem
o aborto e a união homoafetiva. Mas, vou me dedicar apenas ao assunto em
questão que me provocou esta reflexão, o livre arbítrio e a predestinação.
Tenho ouvido muitas explanações de teólogos até renomados e com muito estudo,
porém, ignoram alguns aspectos na interpretação, pois, são duas questões muito
sérias e fundamentais que pertencem ao processo de salvação. Não vou me arvorar
baseado numa interpretação sem o fundamento bíblico.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">Sinceramente, não tenho
nenhuma dúvida do que a bíblia diz sobre estes dois assuntos. Primeiramente
destaco que hoje sofremos as consequências do pecado porque Deus concedeu o
livre arbítrio ao ser humano em comer do fruto da árvore do bem e do mal
Gênesis 2:16,17 <i>"E o Senhor Deus ordenou ao homem: “<u>Coma
livremente</u> de qualquer árvore do jardim, <u>mas não coma</u> da
árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer,
certamente você morrerá”</i>. O que significa dar a opção do <i>sim</i> e
do <i>não</i>? Se isto não for um livre arbítrio, então, seria preciso
redefinir o conceito. Para que não houvesse o livre arbítrio, Deus simplesmente
nem colocaria a árvore do conhecimento do bem e do mal e estaríamos todos
felizes e tranquilos usufruindo do jardim do Éden. Quem não se sente tentado em
quebrar uma ordem e não fica curioso em saber o que há por detrás daquela porta
de acesso proibido ou o que tem dentro daquela gaveta trancada? No caso do
jardim, o acesso ao fruto proibido estava livre. Deus não dificultou e não
havia nada que impedisse, exceto a ordem que foi posteriormente desobedecida e
tudo tornou-se um caos. Perceba que nem mesmo o acesso da serpente a árvore
estava obstruído. Por que a serpente tentou a mulher e não o homem? A maioria
julga que a mulher é mais facilmente manipulada. Eu diria que é o contrário.
Dificilmente o homem convenceria a mulher a comer do fruto. Então, a serpente
convenceu a mulher que, sequer foi questionada pelo homem que também comeu do
fruto. Dentro do processo de recondução da raça humana à presença de Deus,
consta um texto em Marcos 16:16 em que há a aplicação do livre arbítrio pelo
próprio Jesus que, após a ressurreição falou aos seus discípulos: <i>"Quem
crer e for batizado será salvo; quem não crer será condenado"</i>. Este
batismo não é o de João, mas, é o batismo do selo do Espírito Santo. O ladrão
que estava ao lado de Jesus na cruz foi salvo, porém, nunca foi batizado com
água, mas, somente com o selo do Espírito Santo.<o:p></o:p></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</p><p style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: times;">O que aconteceu depois
deste episódio literalmente fatídico? Fomos predestinados ao inferno <i>“pois <u>todos
pecaram</u> e estão destituídos da glória de Deus” Romanos 3:23</i>. Neste
mesmo texto há um detalhe fundamental que muitos insistem em ignorar.
Observe: <i>"Agora, porém, se manifestou uma justiça que provém de
Deus, independentemente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, <u>justiça
de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para <b>todos</b> os que creem</u>. <u>Não
há distinção</u>, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da
redenção que há em Cristo Jesus"</i>. Observe que a predestinação ao
inferno foi para absolutamente todos. Já na segunda parte do mesmo texto subentende-se
que os predestinados são todos, porém, daqueles que creem sem distinção.
Distinção neste caso, não é nominal, mas, para todos aqueles que crerem. Talvez
o texto de Efésios 1:4,5 seja o que gere mais dúvidas. <i>"Antes da
fundação do mundo, Deus nos escolheu, nele, para sermos santos e
irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para ele, para sermos
adotados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o propósito de sua
vontade"</i>. Com certeza, antes que viéssemos a existir, Deus já nos
escolheu. A interpretação a este texto tem como foco o jardim do Éden. Fazia
parte dos seus planos criar a raça humana para sermos os seus filhos. Esta
escolha não foi nominal, mas, ao gênero humano. Todos nós estávamos no jardim
do Éden. Após a queda, tem o conhecido texto <i>“Deus amou o mundo”</i> (João
3:16), é uma referência ao gênero humano que foi expulso da sua presença. <i>“A
vontade de Deus é que <u>todos sejam salvos</u>”</i> (I Timóteo 2:4).
Não faz sentido amar e desejar que todos sejam salvos e predestinar apenas
alguns. Seria uma contradição que colocaria em xeque a confiabilidade das
escrituras, pois, a doutrina da predestinação defendida por alguns segmentos da
igreja evangélica é típica de um deus malvado e preconceituoso. Como poderia,
Deus sabendo que alguém seria condenado ao inferno porque não foi previamente escolhido
permita que nasça sem lhe dar qualquer oportunidade de salvação? No caso dos
chamados e escolhidos que muitos confundem que seja um fato restrito a sua
igreja, os chamados não são aqueles que se desviaram da fé, mas, todos os que
ouvem a verdade para que tenham a mesma oportunidade de salvação, mesmo que a
rejeite. Ser chamado também não significa ser incluído sem decisão pessoal. Os
escolhidos é a igreja santificada formada por todos os que creem e que se
renderam ao evangelho de salvação. O Ide de Jesus foi para promover o grande
chamamento <i>“...pregai o evangelho a toda criatura” Marcos 16:15</i> e
são predestinados somente os que livremente crerem.</span><o:p></o:p></span></p>
<p><span></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-80781401299165290052024-01-31T05:39:00.000-08:002024-02-15T05:48:11.568-08:00O DEUS DA SORTE E DO AZAR<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio
Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
ser humano foi jogado à própria sorte. Logo no início bíblico da história em Genesis
6:5 Deus já percebeu que a coisa desandou totalmente e nos Salmos 81:12 Deus
relata esta entrega aos desejos do coração maldoso e no livro de Romanos 1:28 a
32, o apóstolo Paulo escracha esta condição depravada do ser humano. Contrariamente
à definição humana, na bíblia, sorte é um termo concomitante onde significa
possibilidades que podem ser boas ou más. Todos estão sujeitos a todas elas
porque perdeu-se a originalidade da criação em que estávamos usufruindo somente
as coisas boas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
origem de onde se partiu é fundamental para que não se perca a referência do
que somos. É esta referência do padrão de qualidade que alinha as ações e
pensamentos de acordo com o que foi definido por Deus o próprio criador.
Sofremos as consequências por esta queda da origem que é somente um. Já, o
destino, são dois, a salvação que é voltar a configuração original ou a
perdição que é se manter nesta situação confusa e sem a originalidade. Perdê-la
é algo que representa não ter mais a boa qualidade do início da criação. A
Bíblia discorre sobre o que éramos, o que nos tornamos e o
que podemos continuar sendo ou vir a ser. Dizem que o Antigo Testamento é a
revelação do ser humano a Deus. Já o Novo Testamento ouvi falar que é Deus se
revelando ao ser humano, convivendo em carne e osso com as agruras de uma vida
fora do contexto da vida sem a originalidade da criação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Por
que Jesus não teve pecado sendo que nasceu no mesmo contexto de qualquer ser
humano? Jesus foi concebido pelo Espírito Santo em que não há pecado. Apesar
desta condição humana santificada, Jesus não ficou livre das tentações. Será
que Jesus foi tentado somente no deserto? Será que Jesus sofreu alguma “cantada”
para um tempo de quentes emoções das prostitutas com quem conversou? Será que
Jesus foi tentado a dar um "jeitinho" na sua própria vida para fugir
da morte que ele próprio já antevia? Lembro que em vários momentos, mesmo
sabendo que, por amor, não tinha como fugir, demonstrou claramente que nunca quis morrer
na cruz e, talvez o motivo principal fosse a dificuldade que Jesus teve em
morrer pela vida dos religiosos que tanto combateu e foram os seus principais
desafetos. Jesus tinha de demonstrar que também era humano, porém, sem pecar. Será
que o primeiro milagre de Jesus transformando a água em vinho numa festa comum
de casamento foi um deslize? Afinal, os milagres eram para fazer diferença na
vida espiritual das pessoas. Ninguém passou a crer em Jesus do ponto de vista
messiânico por causa deste milagre. Tanto os noivos, como também o
administrador da festa e a maioria dos convidados não ficaram sabendo disto.
Maria, a mãe biológica de Jesus, talvez não tenha cobrado uma intervenção miraculosa por parte do filho conforme a interpretação de alguns teólogos católicos que a superestimam, mas, não podemos negar que, em todos os episódios que a envolve, se portou como mãe, mesmo assim, Jesus se esquivou de fazer a vontade dela ou da forma como queria. Praticou o milagre, mas, sem alarde e sem
que a maioria soubesse do ocorrido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Eu
creio em milagres e creio no poder de Deus que é, em todos os casos, extraordinário
onde geralmente esperamos as manifestações do seu poder e na festa de casamento
onde nem todos foram surpreendidos, demonstrou que se importa com o simples
cotidiano humano. Contrariamente ao que se supõe quando no texto lemos que Deus
nos abandonou e nos jogou a própria sorte nos submetendo a todas as possibilidades
das consequências do pecado sem que ele próprio interviesse no destino de cada
um, Deus se importa. Esta decisão radical em mudar o próprio rumo que foi definido ao ser humano, revela que se importa, pois,
demonstrou sua tristeza e uma certa frustração porque não era para ser assim.
Muitos julgam que Deus não tem sentimento ruim porque é perfeito. Deus é
perfeito e completo. Deus é bom e demonstrou sua plena bondade na sua infinita
misericórdia. Mas, Deus é completo demonstrando a sua absoluta soberania ficando
triste e frustrado com a sua criação. Afinal, Deus é a fonte de tudo o que se
imagina e o que se vê. Somos feituras da glória de Deus e essencialmente bons.
Deus se encantou com a sua criação <i>"...viu que tudo era bom" Gênesis 1:31</i>. Porém,
se desencantou posteriormente por causa do pecado que retirou a nossa
originalidade e fomos condicionados a todas as possibilidades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
ser humano tenta a qualquer custo se reintegrar a uma condição que lhe traga
paz interior e faça sentido nas suas crises existenciais. Fora de Deus, nada
faz sentido. Há muitos questionamentos internos e externos quando querem saber
o porquê a outra pessoa é assim ou o porquê eu sou assim. Como forma de se proteger
destes questionamentos, é mais fácil se conformar de que nasceu com estas
características e seguir o próprio caminho desconsiderando todas as
consequências desta decisão. Tem aquele velho ditado <i>“pau que nasce torto,
morre torto”</i>. Os conflitos internos existem em cada pessoa. Alguns comportamentos sociais e religiosos, seus conceitos são questionados pela sociedade civil que se divide entre radicais e liberais. Cada um deve
administrar suas fraquezas da melhor forma possível. De antemão afirmo que nem todo pau que
nasce torto deve morrer torto. A nossa origem diz tudo o que somos e como
devemos ser. Num contexto em que houve perda da originalidade, o melhor é
buscar a composição original que, no contexto de pecado, não será possível
utilizando os recursos humanos. Somente em Deus é possível ser uma nova
criatura em Cristo. Da mesma forma que Deus nos deixou a própria sorte, nos deu
a possibilidade em ser reconduzido a sua presença através da justificação em Cristo.
Basta decidir em ser esta nova criatura. Não existe uma terceira via opcional
em que a pessoa não decida por Deus e nem pelo diabo. A guerra entre Deus e o
diabo não existe. Deus é soberano e o diabo que é a manifestação do mal, está sob esta soberania porque
também é criação de Deus. O diabo sempre pediu permissão a Deus para agir. Se
Deus não permitir, é inútil toda investida maligna do diabo. Toda violência e
os absurdos que presenciamos na vida é porque Deus permitiu que o mal se
apoderasse de nós, pois, nos submeteu às suas consequências. O único refúgio
seguro é estar na presença de Deus onde o diabo não tem qualquer liberdade para
praticar o mal na vida das pessoas para que não esteja mais sob os seus
cuidados. Surge, então, o questionamento, se está sob o seu cuidado, então, por
que as pessoas boas que encontram refúgio em Deus também sofrem? É porque fomos
literalmente jogados a própria sorte onde bons e maus sofrem as mesmas
consequências de estar fora da sua presença.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">As
principais promessas de Deus ao ser humano dos benefícios da sua bondade
constam nos 10 mandamentos e nas bem-aventuranças que são para uma nova vida em Cristo. Mesmo em meio
as turbulências da vida e sendo ainda pecadores, continuaremos pecadores, cada
qual com o seu "pecado de estimação". Devemos crer nestas promessas
para que o pecado não seja a única influência do nosso destino. Aquele que
rouba que não roube mais, aquele que mente que não minta mais, aquele que julga,
que não julgue mais e não dê vazão a todas as suas fraquezas. Todos nascem
sujeitos a todas as possibilidades. Isto é por causa do pecado que está em nós
e Deus nos submeteu a todas as consequências deste pecado. É uma tendência
procurar motivos para os nossos erros e colocar a culpa nos outros. O inimigo não é o próximo, mesmo que seja o nosso virtual inimigo, mas, é aquele
que age nas pessoas que praticam o mal. Da mesma forma aqueles que sofrem de
algum tipo de incontinência, deve submeter esta propensão que se tornou
natural, a Deus que é o único capaz de nos proteger destas consequências.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Ainda
bem que os que decidem viver como uma nova criatura não sofre mais porque vai a
igreja onde todo mundo é perfeito. Este é um pensamento absolutamente
equivocado e não deve ser motivo para criticar as igrejas. Muitos consideram
que a igreja deve ser composta somente por pessoas perfeitas. Ninguém é
perfeito e somente Deus é bom. A igreja que Deus considera como a sua eleita,
não está entre quatro paredes e nem ostenta uma placa com nome. A igreja
verdadeira é formada por pessoas cheias de defeitos e capazes de continuar
praticando o mal mesmo frequentando um grupo religioso. Constantemente devemos
rever a nossa condição e apresentar diante de Deus as nossas fraquezas para que
a arrogância e nem a soberba não sejam armadilhas e façamos um pré-julgamento
de nós mesmos como sendo merecedores da graça de Deus. A igreja, não a
institucional, mas, a que funciona em cada um daqueles que se renderam a Cristo,
deve ser uma clínica de almas e acolher a todos com os seus defeitos e cada um
deve assumir sem medo os seus defeitos todos os dias. Para isto, a igreja deve
estar preparada para receber todas as pessoas do jeito que elas se encontram e do
que elas sejam.</span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-29765792822396456622024-01-25T06:43:00.000-08:002024-01-25T16:48:03.207-08:00PESSOAS COM PEQUENAS AVARIAS<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Quem
não conhece lojas que vendem móveis e eletrodomésticos novos, porém, com
pequenas avarias? É um segmento que cresceu muito nos últimos anos. O público com
renda média tem a oportunidade de adquirir produtos de marcas conhecidas pela
sua qualidade e que tem um arranhão ou um pequeno amassado, mas, com
funcionamento perfeito e que são vendidos com um bom desconto. Esta clientela
não se importa com estes pequenos defeitos, desde que funcione bem e retorne a
qualidade que se espera, tudo bem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Usando
como uma metáfora na espécie humana, será que existem pessoas com pequenas
avarias ou que possuam mais defeitos que outras? Não,
não existem! Todos nós somos igualmente maus e temos a essência do pecado. Alguns poderão
contestar dizendo: <i>“Lá vem ele com esta história de pecado novamente!”</i>. Já
afirmei noutras reflexões que pecado não é somente uma má ação, mas, tudo o que
esteja fora da presença de Deus é pecado, sendo este, o único considerado por
Deus. Não tem como praticar a bondade fora da presença de Deus. As más atitudes
são consequências de um contexto espiritualmente desconfigurado. Surge então, o
questionamento, como alguém que esteja fora da presença de Deus tem boas ações?
Isto é possível, pois, Deus age nas pessoas independentemente da sua condição. Ser
usado não significa que haja comunhão com o próprio Deus. O faraó que escravizava
o povo hebreu no Egito não tinha qualquer sintonia, porém, foi usado por Deus
que endureceu o seu coração. Não vou entrar neste mérito porque se trata de um
assunto muito vasto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Em
plena época em que imagem é tudo e as redes sociais facilitaram muito esta
exposição, as pessoas buscam intensamente fugir desta condição de que sejam
essencialmente más e se esforçam para demonstrar que não possuem defeitos
aparentes. Investem na aparência e até fingem serem cordiais e respeitosas
e que até transparecem ter algo de valor a oferecer. Procuram de todas as
formas possíveis externar que são pessoas “perfeitas” como se a beleza exterior fosse reflexo do interior o que na maioria das pessoas não é. Esta contradição, muitas vezes se observa, seja na
vida real ou nos filmes em que a pessoa para conquistar alguém de interesse se
torna muito diferente (para melhor) daquele que se tornará (para pior) após
a conquista. A cara e o corpo atraentes servem apenas para chamar a atenção, sendo irrelevantes naquilo que somos (de verdade) bonitos ou não. Cordialidade, respeito e caráter elevado são apenas recursos descartáveis utilizados somente para
esta conquista. Lembro que o melhor de si "exige" iniciativas e
sacrifícios, enquanto, o pior de cada um faz parte da natureza decaida e
que, de certa forma, não exige qualquer "esforço" para ser revelado. Uma
leve reação já extrapola todos os limites da boa pessoa expondo o pior que tem
a oferecer. O que mais temos hoje em dia são pessoas com fraturas emocionais expostas, amassados com afundamento de caráter e personalidades com muitos arranhões. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">Poderíamos
ser boas pessoas neste contexto do pecado? Sim, poderíamos se o controle no
processo da relação Santidade-Ser humano-Pecado fosse diferente. O problema é
que não temos este controle e a tendência do ser humano é somente pecar porque já
nascemos com grandes e profundas avarias. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">Absolutamente todos se tornaram pessoas más.
Esta maldade é intensificada na personalidade e na falta de controle. As
pessoas comedidas geralmente não expõem, poderia dizer, em grande escala as
suas maldades, enquanto outras são bem explícitas e intensas. Somos essencialmente
maus e demonstramos isto nos relacionamentos, nas atitudes e nas situações
simples ou complexas. Porém, podemos demonstrar o oposto se a tendência da
carne for anulada. Somente desta forma será possível demonstrar os valores da
configuração original antes do pecado. Em Romanos 8:10 lemos que o corpo precisa
estar morto: <i>"Mas se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da sua justificação" </i>e na sequência do texto no verso 12 está escrito: <i>"Portanto, meus irmãos, nós não devemos viver segundo as
inclinações da natureza humana"</i>. Infelizmente tem muitas pessoas que revelam facilmente esta inclinação da natureza humana. O poder de vingança e
de não se sentir inferiorizada e ser passada para trás, são as principais
causas de maldade. Ao invés de demonstrar força quando são desafiadas, preferem
dar vazão a estas inclinações. Este poder, na verdade, é perda de controle. Não devemos nos
iludir julgando que temos poder para controlar a nossa vontade. É pura ilusão e os resultados por
estas más atitudes poderão gerar feridas incuráveis em si mesmos e em outras
pessoas. O apóstolo Paulo fez uma afirmação de si mesmo de que o mal habitava
nele e queria praticá-lo constantemente, mas, o bem relutava em fazê-lo. <i>"Pois
não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu
faço". Romanos 7:19.</i> A nossa vontade </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2667px;">deve ser submetida ao controle do Espírito Santo de Deus.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
mal está em todo lugar. No aglomerado urbano das cidades, nas casas agindo nas
famílias, nas empresas, nos templos religiosos, nos relacionamentos sociais e
conjugais. Repito, para praticar o bem é preciso iniciativa, esforço e até
sacrifício. Jamais pratique o bem com expectativa de reconhecimento e também não deve ser feito apenas aos amigos e familiares, isto é muito fácil, mas, se deve fazer o bem também aos inimigos. Isto é extremamente difícil porque a motivação natural é fazer o mal para quem nos faz mal. Em Romanos 12:20 lemos: "<i>Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem".</i> É uma questão de sabedoria, mas, <i>não seja sábio aos seus próprios olhos</i> (Provérbios
26:12). A prática do bem no anonimato é uma virtude que Deus considera muito.</span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-62994647033356053752023-11-13T12:21:00.000-08:002023-11-13T15:26:41.709-08:00JESUS E AS MULHERES MARGINALIZADAS<p><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Jesus
sempre teve boa relação com as mulheres. Não no tipo de relacionamento que
muitos deduzem e constroem uma narrativa própria para gerar impacto nas
pessoas. Jesus sempre foi cordial, respeitoso até mesmo com mulheres que
perderam a credibilidade na sociedade machista da época. Sempre estava atento
às suas necessidades. Curou a hemorragia de uma que estava na multidão. Sendo
judeu, conversou publicamente com uma samaritana sobre religião e expulsou
demônios de Maria Madalena que, inclusive foi a primeira a saber pelo próprio
Jesus que havia ressuscitado e foi logo avisar os apóstolos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O
contexto social das mulheres no tempo de Jesus era muito difícil, sendo quase
sub-humano e serviçal dos homens. O patriarca trocava as filhas por bens numa
relação conjugal de interesse. As mulheres eram destinadas exclusivamente para
as tarefas domésticas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Esta
submissão da mulher é consequência de um tremendo mal-entendido bíblico. Muitos espertinhos
se aproveitam disto e maltratam, não somente suas esposas, mas, as mulheres em
geral desrespeitando e não dando o devido valor merecido. Os maiores e principais
grupos de maus tratos às mulheres são os religiosos. As religiões mais antigas
são as que mais submetem as mulheres a um sistema que radicalmente não permitem
qualquer ação que as deixem em evidência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Na
bíblia não existe qualquer texto que afirme que a mulher é submissa ao homem. A
submissão é no contexto conjugal, porém, um pertence ao outro em igualdade de
condições. Vamos ao texto. Exatamente iguais: <i>Gênesis 2:24 “...e se une à
sua mulher, tornando-se os dois uma só carne</i>”. Submissão ao marido por causa
do pecado. <i>Gênesis 3:16 “...o teu desejo será para o teu marido, e ele a
governará</i>”. Em contrapartida, observe que o “castigo” do homem foi que deveria trabalhar para
poder comer: <i>Gênesis 3:17 “...em fadigas obterás dela o sustento durante os
dias de tua vida</i>”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">É
fato que na lei judaica do pentateuco a mulher é subjugada e não tem qualquer
papel definido no contexto da família, exceto o de cuidar dos filhos e da casa.
Inclusive até na questão da crise conjugal em que se decide pelo divórcio, é o
homem quem concede a carta de divórcio. A mulher fica livre para se unir a
outro homem. Sem esta carta, ninguém aceitaria uma mulher que neste contexto é
repudiada. Engraçado é que desde aquele tempo o homem que se unia a uma
prostituta para se satisfazer não era mal-visto. Por outro lado, a mulher solteira
que se unisse a muitos homens era considerada prostituta. Atualmente esta
triste consideração ainda se mantem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Estas
definições em relação a vida conjugal que trouxeram para o relacionamento social entre homem e mulher foram ratificadas no antigo testamento e Jesus veio para reinterpretar a lei
conforme a sua graça quando também redefiniu as atribuições conjugais do casal além da função da mulher na sociedade. No contexto conjugal um pertence ao outro em igualdade de condições e no contexto social homem e mulher tem os mesmos direitos e responsabilidades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A
grande questão após esta breve contextualização é o que será que motiva este comportamento
extremamente reprovável de o homem em qualquer circunstância ainda se julgar
superior e até mesmo proprietário da mulher? Mesmo sabendo que haverá
consequências graves, porque hoje (deve-se considerar que a violência contra a
mulher é crime) alguns homens ainda insistem em ter estas atitudes covardes? Será que
a mulher assumindo um papel de protagonismo na relação fere o brio masculino? Será
que o homem se torna menos homem se for, de certa forma, rejeitado? Será que se
a mulher for a maior responsável pelas finanças da família o homem perde sua masculinidade?
São questionamentos que não podem ser generalizados. O contexto de cada casal é
diferente, principalmente porque as pessoas são diferentes. Independentemente dos motivos em que nenhum deles justifica a violência, não tenho outro
adjetivo para classificar a violência contra a mulher senão a de covardia. Ultimamente estas
atitudes covardes têm se intensificado e parece que as autoridades não reagem
com a mesma intensidade para fazer frente a estas arbitrariedades cometidas por pessoas
fracas e estúpidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Antigamente, antes da revolução feminina na década de 60, não se ouvia muito falar neste tipo de
violência. Isto não significa que a humilhação e a violência contra as mulheres
não aconteciam. Na verdade, as mulheres sofriam caladas porque todo o mundo
masculino era contra elas. Por incrível que pareça, a frase “até calada está
errada” era muito considerada e para os covardes, ainda está valendo. Conheço casos de algumas mulheres que preferiram se separar
(quando possível) a se submeterem mais ainda a uma exposição vexatória de
agressão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Por
incrível que pareça, no meio religioso onde os princípios da crença deveriam
reger o comportamento de paz e harmonia mesmo em meio ao conflito, também tem acontecido estas atrocidades. Por que alguém
decide dar vazão ao seu ímpeto violento? Conheço até pastores que descem do
púlpito e descem o porrete na esposa e nos filhos. Falam de amor da boca para
fora. Falta integridade que revele caráter elevado propagandeado nos púlpitos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Contrariando o movimento feminista, ainda considero a mulher como o “sexo frágil”. A força da mulher não está no
vigor físico ou nos músculos. Mesmo aquelas que praticam halterofilismo e lutas
são frágeis em relação aos homens. A estrutura física feminina é diferente e não inferior ao masculino. O valor do
homem e da mulher são iguais no caráter. A mulher deve ser admirada no respeito que
ela impõe, na elegância que ela transmite e no charme que ela inspira. Perdendo
estas qualidades por qualquer motivo, creio que jamais se reconquiste novamente.
São valores da pessoa que pertencem tanto a mulher como também ao homem e devem ser
preservados com muito rigor. Estes atributos não pertencem a terceiros e nem
devem ser considerados como moeda de troca.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Quanto
ao homem, alguns tem tido um comportamento reprovável e que merece todo o
desprezo possível. Pensam que se impor como homem é através da violência como
exercício de masculinidade. Admiro os homens de verdade que ainda praticam a
gentileza em considerar a mulher como uma peça frágil de cristal em que o manuseio
tem de ser com delicadeza. Não quis me referir a mulher como sendo um objeto, é apenas uma metáfora no sentido de materializar a fragilidade. Amar a mulher é se submeter a toda esta delicadeza
com cuidado, proteção e respeito. O homem deve ter um caráter elevado mesmo que
se sinta inferiorizado em algumas situações. Da mesma forma que a mulher, o
respeito, a elegância e o charme, assim como também o corpo não devem ser moedas
de troca e numa relação conjugal não pertence a si mesmo, mas, ao cônjuge para
cuidar e amar. Estas características pertencem à pessoa e não ao gênero.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Violência
física, agressão verbal e intimidação são práticas dos fracos e covardes que
não conseguem se impor porque estão sempre num nível abaixo. Isto é um recado aos homens, mas, vale também para as mulheres.<o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-22582960545181889312023-11-08T11:50:00.038-08:002023-11-09T06:55:56.624-08:00NÃO ERA PARA SER ASSIM...<p><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
música conhecida como <i>louvor</i> na maioria das igrejas cristãs tomou
proporções gigantescas e ocupa o espaço da música quase na sua totalidade na
liturgia dos cultos. Como tudo começou e o que aconteceu com a música sacra e
os hinos tradicionais?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Vou
falar do meu ponto de vista, considerando que praticamente a minha vida tem
envolvimento com a música desde a forte influência da minha família até na
participação em alguns grupos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
música em si, creio que seja divinamente inspirada. Não tem como imaginar outra
fonte de inspiração de algo que move a emoção e o sentimento além de trilhões
de dólares pelo mundo. Independentemente do estilo, música é música e pessoalmente julgo que só existem dois estilos, a música boa e a música ruim.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Até
os anos 60 a música cristã era diferente da “música do mundo” não somente nas
letras, mas, também na melodia e nos arranjos. Esta era uma preocupação da
liderança pastoral extremamente radical que não permitia que nos cultos tivessem músicas iguais as
que se ouvia nas emissoras de rádio que, até a década anterior, os anos 50, os aparelhos de rádio eram proibidos nos lares evangélicos. Lembro de um triste episódio em que um pastor percebendo que seu filho estava ouvindo uma "música mundana num radinho à pilha", tomou-lhe o radinho e espatifou no chão. Se o objetivo era inibir o filho de ouvir estas músicas, esta atitude estúpida o afastou mais ainda dos seus objetivos em "convertê-lo". A música
evangélica era distinta e objetiva e em hipótese alguma utilizava um linguajar que
refletisse o mundo real que se vivia e o contexto abordado era somente a vida do porvir no céu, os valores do Reino de Deus e a vida
na igreja.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">No
começo dos anos 70 a “música do mundo” começou a entrar na igreja. Não exatamente
a mensagem, mas, o ritmo e os arranjos. Os compositores perceberam e começaram
a questionar o porquê a música mundana era mais interessante que a tradicional música
evangélica que basicamente tinha piano, órgão e violão como acompanhamento. A bateria
e a guitarra eram considerados instrumentos do diabo e ainda era difícil
desenvolver o mesmo acompanhamento dos hinos com estes instrumentos sem mudar a
dinâmica da música. Vou citar apenas o nome de um destes grupos pioneiros, mas, graças a todos eles que hoje temos liberdade em ouvir produções com belos arranjos e letras
compreensíveis que abordam o contexto da vida atual. Ainda nesta década, o Vencedores por Cristo ou simplesmente VPC se destacou quando teve duas fases que são considerados divisores de água
na música evangélica brasileira. O grupo teve início no final dos anos 60 e gravou
diversos LPs e na primeira metade da década seguinte nos anos 70, especificamente em 75, lançou o seu lendário
álbum Louvor que foi uma febre nas igrejas. Porém, ainda não havia a cultura do
louvor como forma de adoração através da música que atualmente domina a liturgia dominical, pois, os hinos e músicas sacras ainda
eram os preferidos da igreja para entoar durante o culto em qualquer ocasião. Tudo
era uma questão de tempo e na minha adolescência, como todos na época, estava
encantado com esta nova roupagem musical e que falava de Deus. Logo em seguida, em 77, o VPC lançou o melhor álbum da música cristã brasileira de todos os tempos, o inigualável "De vento em popa". Até os dias atuais é insuperável, inclusive por eles mesmos. A princípio, por causa deste álbum, tive de repensar a minha maneira de ouvir a música cristã. Para mim estava perfeito, agora poderia curtir a "música mundana com letras evangélicas". Um álbum recheado de bossa nova tanto nos arranjos como também nas letras. O caminho sem volta estava aberto. Fui um daqueles que ousaram seguir por este caminho. Como naturalmente me envolvi com a mocidade da igreja, fui um dos incentivadores para introduzir o louvor na liturgia dos cultos. Na maioria das igrejas
a resistência à este novo modismo (assim que muitos dos mais tradicionais chamavam
o louvor) era muito grande e com muito esforço para derrubar as barreiras
apoiado pela percepção de alguns pastores de que era uma forma de manter os
jovens na igreja, o louvor aos poucos ocupava a cada ano o seu espaço até que
avançou demais e caiu no gosto daquela geração que agora era madura e ditava os
rumos da igreja. A partir daí, não precisava de muito esforço e longos discursos justificando esta nova era da música na igreja.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Interessante
é que no início deste “modismo” os músicos eram bem limitados, porém, bastante
criativos. Atualmente, parece que inverteram os papéis, os músicos são muito bons e
em grande quantidade e pobres em criatividade seguindo a mesmice da cantoria popular nas igrejas. Isto é muito evidente nos cultos
online e quase todo final de semana estou navegando pelos cultos e os louvores
são exatamente iguais com raríssimas exceções de alguns que querem fazer algo
diferente e com músicas diferentes. Já questionei alguns líderes de louvor e a
resposta é a mesma, parece uma cartilha, “a igreja não gosta de cantar música
diferente porque está acostumada com este tipo de música”. Existem dois grupos de louvores nas igrejas, um que canta as músicas que pertencem aos <i>hits</i> da moda e de autoria de alguns compositores contemporâneos e o outro que se mantém saudosista e cantam à exaustão e, sem exagero, as mesmas músicas de
décadas atrás. Algumas destas melodias e harmonias são excessivamente pobres e junto com as
letras sem poesia, pessoalmente nem consigo dedicar a Deus esta falta de
criatividade. Infelizmente, muitas destas letras até contradizem o evangelho. Falta teologia nas letras e as pessoas cantam porque existe uma profunda ausência de senso crítico que não é "privilégio" do mundo evangélico, a música secular sofre também deste mal. No caso da música evangélica atual, há um evidente descrédito nas letras que deveriam enaltecer à Deus e utilizam "frases chavões" para provocar emoção nas pessoas. São movidos por uma emoção vazia de consciência. O Deus criador é infinitamente criativo e concedeu graciosamente
o dom para desenvolver a criatividade em toda expressão artística. A arte é
algo sublime porque mexe com a consciência e a emoção. No Salmo 33:3 diz que se
deve <i>tocar com arte</i>. Não é para tocar sem a alma e o talento, mas, ambos
envolvidos numa execução sublime. A arte está na melodia, na harmonia, no
acompanhamento e na poesia da letra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Não
era para ser assim quando decidi lutar pelo nosso espaço de louvor nos cultos. Não era para ser
assim, o louvor substituindo os cânticos tradicionais da música sacra e dos
hinos. O louvor tem o seu espaço por direito, pois, pertence a igreja e são
executados e entoados pela igreja, porém, deve ser mais uma forma de adoração e
não ser colocado como a única e exclusiva forma de adoração na liturgia. O louvor enquanto propósito é um mandamento de Deus para todos os seres que tem fôlego de vida <i>"Todo ser que respira louve ao Senhor"</i> Salmo 150:6. Obviamente que louvar não é somente com música, pois, trata-se de expressão da vida e os seres humanos, os animais e toda a natureza que possuem vida louvam a Deus. Mas, quando se ensoberbece e se orgulha adotando-se nos cultos como a única forma não permitindo que outros também participem com a sua arte específica, torna-se, além de egoísta, meramente um ativismo mecânico. A liderança
da igreja deve ter a responsabilidade em incentivar a música como um
todo e jamais privilegiar um determinado grupo em detrimento dos demais grupos
da igreja. Se há possibilidade de se formar orquestra, coral, madrigal (coral resumido e mais dinâmico) e até mesmo músicas com apresentações avulsas, isto deve ser incentivado porque enriquece a musicalidade da igreja. Uma das formas mais eficazes é ter aulas de música e instrumentos e
promover seminários de música para despertar a atenção daqueles que são dotados
de talento e tenham espaço para democraticamente também louvar a Deus com a sua
arte. Nas centenas de milhares de igrejas, com certeza, existem dentre os seus membros e frequentadores
pessoas capacitadas e que não recebem o incentivo necessário para expor a sua
habilidade. Por que não promover festivais de músicas como aconteciam antigamente? Eu mesmo participei de 04 festivais. Por que os cultos devem seguir o mesmo padrão sempre? Muitos cultos
são bem chatos e não atraem as pessoas que Deus deve ficar bocejando de tédio. O culto será diferente se você fizer a diferença. Muitas igrejas estão envelhecendo, não na faixa etária, mas, na falta de criatividade. Estão envelhecendo porque falta criatividade ou falta criatividade porque estão envelhecendo? São jovens com mentes velhas que se alinharam a um sistema engessado e que não permite que se exponha a graça de Deus na sua melhor forma. Deus não está parado no tempo e a sua infinita criatividade é a melhor prova disto e não nos deixa envelhecer. <i>"Sejam transformados, renovando a sua mente"</i> Romanos 12:2. Este texto vale para a criatividade também.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Todas
as músicas são inspiradas por Deus, não importa se é cristã ou não cristã. A inspiração
é despertada quando se “consome” aquilo que abre os ouvidos e a consciência. Consuma
boa literatura e boa música para despertar a poesia e a canção da alma. Louve a Deus com o Jazz, com a Bossa Nova, com a MPB, com a música Clássica/Erudita, com o Rock, com a poesia e com todas as expressões artísticas. Mesmo não
tendo o talento para executar algum instrumento ou para algum tipo de expressão artística, saberá apoiar e,
principalmente apreciar a boa arte de Deus!<o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-37864899994018921262023-10-30T08:24:00.015-07:002023-10-30T08:41:24.456-07:00DAR TEMPO AO TEMPO<p><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Esta
expressão é muito conhecida. Significa que somente o tempo cura os traumas, as
dores, as decepções e também significa não ficar ansioso que tudo tem o seu
tempo devido. Não é apenas um conforto para quem sofre ou aguarda ansiosamente por
algo e na falta de palavras ou de respostas imediatas utilize este termo. Que o
tempo cura, isto é fato. O tempo é muito mais que um espaço a ser preenchido na
vida. Não sabemos o exato momento das ocorrências, somente o tempo sabe e
devemos deixar que cuide de tudo. Para quem está familiarizado, vêm nos à mente
o livro de Eclesiastes que trata muito bem este tema. Na tradição é conhecido
que Salomão tenha sido o autor, mas, algumas pesquisas da época em que foi
escrito, provavelmente 250 a.C., não confirmam esta autoria. Talvez, pelo fato
de Salomão ter possuído muita sabedoria, associaram o livro de Eclesiastes com
o seu nome. Como o objetivo não é saber quem escreveu, mas, o seu conteúdo,
então, vamos direto ao capítulo 3:1 <i>"Tudo tem o seu tempo determinado,
e há tempo para todo propósito debaixo do céu".</i> Pode ser que aqueles
que acreditam na predestinação das coisas utilize o termo “tempo determinado”
para reforçar suas convicções, mas, no contexto percebe-se que o objetivo está
em sintonia com o texto de Paulo aos Romanos 8:28 <i>"Sabemos que todas as
coisas ocorrem para o bem daqueles que amam a Deus..."</i>. este texto,
além de desmistificar a questão da predestinação, reforça que devemos manter a
nossa confiança em Deus para os devidos desígnios quando não sabemos o que vai
acontecer e muito menos quando irá acontecer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
que é o tempo considerando que vivemos e fazemos parte de uma geração sem
tempo? Antigamente havia muito menos recursos que facilitassem a vida e “sobrasse”
mais tempo para se dedicar à vida pessoal. Os recursos chegaram, principalmente
tecnológicos e ninguém pode negar que agora sobra muito tempo. O problema é que
entramos num processo que não nos permite lembrar que há tempo sobrando e
sempre se procura algo para preencher. A tecnologia é insana, ao mesmo tempo
que facilita e reduz o tempo em diversas atividades, muitas vezes ou quase
sempre rouba o nosso precioso tempo e não permite que o nosso tempo tenha o seu
próprio tempo. Imagine se todos tiverem um tempo para fazer absolutamente nada?
Muitas das nossas instabilidades emocionais são causadas porque não há um
espaço para “desaguar”. Qual a principal causa das enchentes? O espaço que os rios
e córregos possuem naturalmente para desaguar foram ocupados e ficam sem lugar
para o tempo das cheias. Da mesma forma, a emoção fica acumulada e quando falta espaço, sobrecarrega
o tempo que deveria ser para diluir as cargas emocionais. O tempo dedicado a
fazer nada serve para descarregar o acúmulo de energia do cotidiano. Isto é
natural. Qualquer atividade gera energia emocional. O nosso tempo disponível
precisa ser bem administrado para não sobrecarregar. A primeira coisa a ser feita é lembrar que o tempo também precisa de tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Atualmente
consumimos muita coisa que não fará qualquer diferença na vida. As redes
sociais investem em publicidade para que todo o tempo possível seja dedicado totalmente com os conteúdos disponibilizados. Pense comigo, o acesso às informações é muito
fácil e rápido. Por exemplo, quantas propagandas de livros, de músicas e de
filmes são veiculadas diariamente? Quantos livros você leu neste ano? Quantas músicas
você dedicou tempo para ouvir? Quantos filmes você assistiu e teve tempo para refletir
sobre o tema abordado? Quantas publicidades de espaços de lazer? Quantas academias se conhece pelas redes sociais? Estes são apenas alguns exemplos. Não conseguimos ler
mais que poucas linhas sem que estejamos pensando na próxima coisa a fazer que nem sabe o que é exatamente. Se o texto é
longo, jamais se dedicará tempo para ler. Os livros não podem ter mais que 50
páginas e com letras garrafais. Em relação às músicas, você já pensou no tempo
que os músicos e produtores dedicaram para fazer apenas uma única música? As músicas
atuais não podem ter mais que 1:30s que já pula para a próxima. Os filmes
precisam ter muita ação e menos conversa para segurar a atenção. Não se está
dando tempo ao tempo e isto sufoca a vida. Não se tem mais tempo para si mesmo.
Ninguém tem tempo para uma caminhada no parque, pedalar sem destino, soltar
pipa com os filhos ou fazer nada em casa. Muitas vezes vejo pessoas “passeando”
com o cachorro ou com o filho no carrinho e mexendo no celular. Este comportamento
ainda é pior, pois, está roubando o tempo que deveria ser dedicado exclusivamente
ao filho. São pessoas que, com certeza, estão sem tempo para viver.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Outro
dia uma pessoa comentou numa das minhas reflexões: “O texto é muito bom, mas, é
muito longo”. Eu comecei a rir e ficar com pena da pessoa que sequer se
identificou. Os meus textos não levam mais que cinco minutos para ler.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Há
um tempo que está sendo roubado sem que se perceba. O tempo com Deus. O devocional
de leitura e oração é algo fundamental na vida pessoal e familiar. O tempo de
leitura e oração não leva mais que dez minutos, porém, é muito negligenciado
pela falta de tempo das pessoas em dedicar este tempo exíguo para algo tão
importante. Da mesma forma, as reuniões públicas na igreja não podem ter mais
que 1h que já causam inquietação nas pessoas. Se há transmissão online, então,
já pula direto para a pregação. Se contabilizar o tempo perdido no celular com
os streamings e na televisão com as plataformas de filmes e entretenimentos
percebe-se quanto tempo perdido com algo que nada acrescentará na vida e se
ficar sem, não fará qualquer diferença.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Gosto
muito de ler, geralmente, leio no mínimo 10 livros por ano. Quando se dedica
tempo, a leitura consegue gerar dentro da mente um mundo paralelo saudável. Gosto
também de ouvir música no quarto escuro. Ouço música prestando atenção nos
arranjos, na harmonia, no ritmo e na produção. Gosto também de pedalar sem
rumo, sem caminho traçado e sem tempo para voltar. Estas práticas saudáveis
diluem as energias desnecessárias que nos aprisionam e roubam o nosso tempo. Quantas
vezes contrariei a mim mesmo e fiz o que não queria, mas, era preciso ser
feito. A energia acumulada nunca deixa você fazer o que precisa porque é
contraproducente e quer controlar a sua vida e roubar o seu tempo.<o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-67431958748859372172023-10-20T12:33:00.028-07:002023-10-23T06:24:25.659-07:00A CRUZ VERMELHA E O ANTICRISTO<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Sempre
que surge uma catástrofe humanitária (sempre tem) a cruz vermelha está presente
e desenvolve um trabalho incansável. É uma entidade interdenominacional e
apolítica de ajuda humanitária na saúde e alimento basicamente. A Cruz Vermelha
Internacional foi fundada em Genebra na Suíça e tem como símbolo uma cruz
simétrica semelhante a bandeira do país de origem. Este símbolo, inclusive, se tornou
a identificação de serviço médico em qualquer parte do mundo. A entidade é denominada
de Cruz Vermelha somente nos países cristãos e ateus que são indiferentes à
esta questão. Quando a entidade teve de atuar nos países muçulmanos, alguém
questionou o porquê não poderia utilizar a Lua Crescente símbolo do Islamismo?
Não houve resistência neste sentido para não gerar polêmicas que dificultassem
a principal atividade que é a assistência aos povos vítimas de tragédias. Da
mesma forma, os judeus reivindicaram também a mudança em adotar o seu símbolo
principal, a Estrela de Davi, porém, esta entidade não recebeu o nome de
Estrela Vermelha. Na verdade, e o que se supõe é que esta cruz atualmente não
tem qualquer identificação com a cruz do cristianismo. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Qual a principal
motivação desta ingerência religiosa num símbolo que atualmente nada tem a ver
com a religião? Sendo verdadeira esta consideração, por que esta rejeição à
cruz? A cruz tem uma intrínseca relação com Jesus Cristo que foi o objeto de
tortura e morte utilizado na crucificação. Tanto o Judaísmo como também o
Islamismo, não aceitam Jesus como o Messias. Os judeus ainda estão aguardando a
sua vinda e os islâmicos aceitam somente o que esteja escrito no alcorão que,
apesar de fazer ressalva sobre a morte de Jesus, há um grau de respeito, porém,
consideram apenas como um profeta iluminado e que recebeu de Deus algumas
atribuições de milagres. A mudança dos nomes desta entidade de ajuda
humanitária que nada tem a ver com religião, foi o suficiente para revelar a
negação de Jesus. Estas religiões não cristãs têm pavor do nome de Jesus e
evitam a qualquer custo se envolver em debates e se correlacionar com
atividades afins do cristianismo.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">De qualquer forma, o
ponto principal que vou abordar é a rejeição a Jesus demonstrado na recusa de
um símbolo utilizado por uma entidade laica. Então, poderia considerar que para
os judeus e os islâmicos a cruz é um objeto de devoção. A bíblia
considera objeto feito por mãos humanas como ídolo e se curvar diante de qualquer
um deles é uma prática de idolatria. Leia o texto: <i>"Não façam
ídolos, nem imagens, nem colunas sagradas para vocês, e não coloquem
nenhuma pedra esculpida em sua terra para curvar-se diante dela. Eu sou o
Senhor, o Deus de vocês” (Levítico 26:1)</i>. Ainda temos o explícito texto de
Êxodo: <i>"Não terás outros deuses além de mim. <u>Não farás
para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na
terra, ou nas águas debaixo da terra</u>. <u>Não te prostrarás diante
deles nem lhes prestarás culto</u>, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus
zeloso..." (Êxodo 20:3-5)</i>. Fazer ídolos na maioria das vezes é
referente a imagem de pessoas ou animais e raramente a coisas diversas. Lendo o
texto de Romanos 1:23 e 25 a abordagem é geral ou a qualquer objeto
independentemente do formato. Vamos aos textos:</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">23 "...trocaram
a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem
mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis".</span></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">25 "Trocaram a
verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres
criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre".</span></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Pois bem, já temos
uma referência de que a cruz é um objeto qualquer sem relevância no aspecto da
devoção. Alguns poderiam afirmar que no antigo testamento ainda não existia o
cristianismo, isto é fato, porém, o Deus de Moisés, Abraão, Isaque e Jacó é o
mesmo do tempo da graça e, pelo que aprendemos, não mudou de opinião.
Inclusive, no antigo testamento, tanto o madeiro como a cruz era um objeto
destinado aos malditos. Tanto no antigo como no novo testamento, se oramos, é
diante de Deus que nos ajoelhamos e clamamos. Orar a Deus olhando para a
cruz não faz qualquer sentido. Considerando também que Jesus não ressuscitou na
cruz, mas, morreu na cruz. A relação de Jesus com a cruz é traumática, pois, se
tratava de um símbolo de tortura e não de redenção e também nunca quis
morrer e menos ainda numa cruz que era destinada aos piores malfeitores que
cometessem crimes hediondos. O principal efeito em todo o processo de
salvação culmina na ressurreição porque, morrer, qualquer um morre. Dois
malfeitores morreram por causa dos seus crimes também numa cruz ao lado de
Jesus, porém, ressuscitar, só mesmo o Espírito Santo para tal feito
sobrenatural. Se Jesus morresse somente o processo de salvação estaria incompleto.
Então, a morte de Jesus é apenas parte do plano de Deus e não a principal
finalidade em si, pois, como estamos mortos pelo pecado, ressuscitamos com
Cristo para uma nova vida e se oramos a Deus, é porque cremos que Jesus está
vivo sendo o intercessor entre Deus e os homens. Então, esqueça a cruz nas
práticas devocionais. Ela apenas fez parte da história quase que por acaso,
porque foi a forma escolhida pelos homens para castigar e humilhar os piores
malfeitores, mas, nunca foi predefinido por Deus dentro do processo de
salvação. O símbolo da nova aliança para lembrar a sua morte e que foi
demonstrado por Jesus é o pão e o vinho que respectivamente representam o corpo
e o sangue (Mateus 26:26,27,28). Não há texto bíblico que seja categórico que
Jesus deveria morrer numa cruz. Numa eventual morte expiatória contemporânea
Jesus morreria numa cadeira elétrica, numa forca ou de uma injeção letal.
Imagine o símbolo do cristianismo sendo um destes objetos? Rejeitar a cruz não
é rejeitar a Deus. Rejeitar a Deus é não aceitar que Jesus morreu e ressuscitou
e não reconhecer que seja pecador. As religiões não cristãs, na verdade,
desconhecem o evangelho e “embarcaram” no espírito da idolatria cristã que,
contrariamente aos cristãos, rejeitaram o principal símbolo cristão como forma
de demonstrar que suas crenças nada têm a ver com o cristianismo da cruz. Para
Deus é indiferente, porque a referência de rejeição está no coração e mente e
nunca em objetos de qualquer natureza. Nos dois primeiros séculos, a igreja cristã
tinha pavor em ter como símbolo a cruz porque era destinada para humilhação e
morte, como já mencionei, aos piores elementos. Nos evangelhos, o próprio Jesus
revelou diversas identificações que poderiam ser adotadas como símbolos, por
exemplo, o pão e o vinho, o batismo, o cordeiro de Deus, a videira e o
agricultor, o pastor de ovelhas, a luz do mundo, o sal da terra, a água da
vida, a palavra como verbo vivo e o peixe numa referência ao chamado de Jesus
aos discípulos que passariam a ser pescadores de homens. Perceba que não há
qualquer referência à cruz. Olhar para uma cruz e lembrar do sacrifício que foi
empreendido para salvação é uma coisa, mas, adotar como objeto de devoção foge
completamente do significado do pão e o vinho que é, de fato, a lembrança que
Jesus nos orientou para que lembrássemos do seu sacrifício. Mesmo assim, se
criasse um símbolo palpável do pão e do vinho para se ajoelhar diante dele,
isto também seria idolatria. A idolatria não é somente reverenciar um objeto, mas, qualquer objeto feito por mãos humanas.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A bíblia classifica a
quem rejeita ou nega Cristo como anticristo. Contrariamente ao que se acredita
ou ao que muito se ouve o anticristo não é apenas uma pessoa com poderes
sobrenaturais que vai lutar contra o bem na batalha final. Óbvio que o diabo é
o maioral dos anticristos. Mas, a bíblia é muito clara e objetiva ao afirmar
que todo aquele que nega a Cristo é o anticristo. <i>“Quem é o mentiroso,
senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que
nega o Pai e o Filho”. (I João 2:22)</i>. Este texto responde diretamente
tanto a judeus como a islâmicos. Os judeus não reconhecem Jesus como sendo o
Messias profetizado, inclusive na Torá. Os islâmicos acreditam em Jesus como
mais um profeta dentre outros, mas, não o reconhecem como sendo o filho de
Deus. Ambas rejeitam e negam a divindade de Cristo. João generalizou afirmando
que todo aquele que nega o Cristo é o anticristo e têm surgido muitos
anticristos: <i>“Filhinhos, esta é a última hora. E, como vocês ouviram
que o anticristo vem, também agora muitos anticristos têm surgido; por isso
sabemos que é a última hora” (1 João 2:18)</i>.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Negar a Cristo mesmo
sendo parcialmente é o suficiente para ser um anticristo. Para não ser
anticristo não basta acreditar que Jesus existiu ou que seja um profeta enviado
por Deus, é preciso aceitar a integralidade da missão de Jesus. Não basta
também adotar a cruz como objeto de devoção e colocar no pescoço, pendurado no
carro ou tatuado no corpo. Qualquer pessoa faz isto sem ter compromisso no
coração e na mente. Será apenas um amuleto da sorte. Primeiramente é preciso
reconhecer que Jesus é Deus encarnado que veio pessoalmente cumprir a missão de
restauração da humanidade. Também não basta acreditar que um dia o Messias virá
pela segunda vez conforme as profecias bíblicas. Tem de crer que o Messias já
veio conforme a palavra revelada de Deus que diz que Jesus nasceu, morreu e
ressuscitou ao terceiro dia.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Há muita confusão
sobre a questão de ajuda humanitária. Lendo a definição de religião que o
próprio Jesus demonstrou no livro de <i>Tiago 1:27</i> temos a clara
evidência de que a religião é exatamente o que estas entidades de assistência
fazem ao redor do mundo. <i>“A religião pura e imaculada diante de nosso
Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se
isento da corrupção do mundo”</i>. Então poderíamos afirmar que todos os
que se envolvem com esta atividade seja cristão? Claro que não porque há o
“problema” da integralidade. Não basta acreditar na proposta, é preciso assumir
uma condição de discípulo. O próprio Jesus afirmou em <i>Mateus 16:24</i> que
para ser seu discípulo é preciso <i>negar-se a si mesmo</i> que é
renunciar a vida pregressa de pecado com todas as tradições religiosas e <i>carregar
a sua cruz</i> que é sentir a dor e o peso do sacrifício que ela
representa e <i>depois o siga</i>. </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></p><p></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-56681835609768193722023-08-31T11:48:00.006-07:002023-09-11T07:38:38.272-07:00A IGREJA INFILTRADA<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Quem nunca ouviu
falar em "agentes infiltrados”. Geralmente envolvidos numa missão
conspiratória para desestabilizar um grupo organizado concorrente ou um sistema
autoritário, tirano e injusto. No mundo corporativo da tecnologia e de estratégias é onde acontece a maioria das ações de espionagem. As investidas visam a busca de informações
secretas ou estratégias de projetos das estruturas da organização, pois, não
existe estabilidade quando não há a preocupação em seguir uma metodologia
organizada. Lembramos também que a milícia e o tráfico de drogas são fortes
porque são organizados. Corre um grande risco de vida quem se envolve com este tipo de missão, pois. quem é descoberto ou
“fura o esquema” sofre graves agressões e, “por sorte”, até se descobrir quem
enviou os agentes, a vida é poupada.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Nas empresas e
instituições públicas também existem aqueles que se submetem aos riscos de uma
ação, neste caso, criminosa aceitando propinas para viabilizar negociatas em contratos
fraudulentos e superfaturados para favorecer corruptores e se tornam agentes
infiltrados. Pode ser funcionários de carreira, mas, que, por algum motivo,
geralmente por vantagem financeira, se desviaram dos princípios da ética
aproveitando a facilidade do cargo. Porém, a grande vantagem aos interessados
corruptores é que estes "agentes infiltrados" pertencem à corporação
e possuem informações privilegiadas. Corromper financeiramente estes virtuais agentes é o único
meio de convencimento.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Nos regimes
autoritários, seja, o comunismo, nas religiões extremistas do oriente médio e
da Ásia e até no capitalismo que é muito defendido pelos religiosos chegando a
afirmar que Jesus é de direita, também existem os agentes infiltrados. Todos estes sistemas, como o próprio nome diz
“regime fechado”, tem a única missão em defender os interesses dos seus líderes e seus asseclas e todos os que se opõem se tornam inimigos declarados e muitos deles, convictos de suas posições se tornam agentes infiltrados. Estes regimes não têm qualquer interesse em melhorar a qualidade
vida das pessoas e seus planos e projetos, na sua maioria são secretos e quem
está de fora da cúpula só teria acesso as informações se for um agente
infiltrado. Quando descobertos, muitos deles são sumariamente executados sem
qualquer chance de perdão. Quanto mais rígido o sistema, seja religioso ou
político, maior é a susceptibilidade em se ter agentes infiltrados formais ou
informais.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Ser um agente
infiltrado não é restrito aos mal-intencionados criminosos. A igreja também já
teve os seus agentes infiltrados no regime nazista quando eram perseguidos,
presos e mortos. Foram produzidos filmes e lançados centenas de milhares de livros
relatando histórias sofridas daqueles que tinham apenas o simples propósito em
falar do evangelho. Provavelmente, muitos nem eram da etnia judia, mas,
defendiam os judeus e criticavam a brutalidade aplicada para quem se opusesse
ao regime nazista. Por incrível que pareça, o nazismo era apoiado pela maioria
dos cristãos na Alemanha.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Logo no início do
lançamento dos fundamentos do evangelho quando foram escolhidos os doze
apóstolos, Judas se tornou o agente infiltrado que foi corrompido pelo judaísmo e a maioria dos seus líderes se tornou um desafeto para Jesus. Os romanos pouco se importavam com Jesus,
pois, não o consideravam uma ameaça e era um problema exclusivo dos judeus. Contrariamente a esta posição dos romanos
que dominavam todo o império naquela região, os sacerdotes judeus e os
seguidores mais tradicionais se sentiam ameaçados porque Jesus veio para
combater a tradição desconectada dos valores do Reino de Deus apregoado por
João Batista e colocavam agentes infiltrados entre os seguidores de Jesus.
Naquela época existiam diversos grupos, dentre os mais conhecidos, haviam os
fariseus que se preocupavam mais com a tradição religiosa e os saduceus que
tinham a preocupação com a influência política. Eram grupos infiltrados que
acompanhavam Jesus e eram enviados pelos sacerdotes com o claro objetivo em saber o que falava para tentar desacreditá-lo. Em diversos relatos nos textos bíblicos, os membros destes grupos
e muitas vezes os próprios sacerdotes estavam infiltrados e questionavam Jesus
por assumir sua condição de Messias e uma de suas determinações finais logo após a ressurreição é o famoso "Ide" que, de certa
forma, foi um envio de agentes infiltrados para desestabilizar as investidas das hostes malignas. Afinal, Jesus era considerado
subversivo e dissidente da religião oficial. Jesus e seus discípulos se
tornaram marginais e conviviam com os marginalizados tanto pelo império, como também pela religião judaica. O grupo inicial de
infiltrados enviados por Jesus foram os apóstolos e, com exceção dos gentios, posteriormente os demais seguidores que
também se rendiam ao evangelho de salvação pela graça se tornaram dissidentes
do judaísmo tradicional e defendiam a fé no contexto social em que viviam. A
defesa da fé precisava ser desta forma, pois, quem se opunha ao sistema
religioso vigente da época se tornava também um marginal e era perseguido e sacrificado. Quem nunca ouviu falar do Coliseu em Roma que era a arena onde os cristãos eram jogados para serem devorados pelos leões? Este fato trágico era considerado um grande evento de entretenimento. Ser cristão não era um privilégio do ponto de vista da sociedade. Com exceção de João que morreu de velho, os
demais apóstolos foram presos e mortos por se posicionarem a favor do evangelho
de Jesus e contra a tradição da religião.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Um caso muito interessante
foi quando Jesus seguia em plena via dolorosa carregando a sua cruz e Pedro
estava seguindo o seu mestre. Naquele contexto, Pedro estava infiltrado e
ninguém até hoje não soube dizer qual era o objetivo de Pedro. Devido a sua
impetuosa personalidade, talvez Pedro quisesse encontrar uma oportunidade para
livrar Jesus daquela situação para que continuasse a sua missão. Para Pedro, a
morte de cruz não poderia ser o fim e agiu como um agente infiltrado negando
Jesus por três vezes. Se não queria ser reconhecido, por que, então, ele
acompanhou de perto o sofrimento de Jesus? Na primeira vez que negou, já
poderia ter ido embora, pois, nada poderia fazer e corria um sério risco em ser
preso também. Chega a ser estranho que Pedro teria alguma estratégia previamente
planejada. Não fazia parte do seu perfil pensar antes de agir. Mesmo assim, ele
continuou e, sinceramente, não acredito que sentia prazer no sofrimento de
Jesus. A explicação mais razoável é que Pedro estava na espreita esperando a
primeira oportunidade para livrar Jesus, mas, do seu jeito atrapalhado. De tão
atrapalhado que precisou sofrer uma advertência antes deste
episódio quando tentou impedir a prisão de Jesus. Não é bem assim que age um agente infiltrado porque Pedro não é
definitivamente um exemplo para este fim. Teoricamente estava fazendo tudo
certo, negou que estivesse servindo a alguém de fora, sempre estava próximo de
pessoas estratégicas e na primeira oportunidade, aproveitaria para interromper
o processo. Pedro desconhecia o processo e se recusou a admitir que a <i>via
crucis</i> fazia parte da missão.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">E na igreja, será que
existe algum agente infiltrado? É bem estranho, afinal, no regime religioso
teocrático é difícil conceber a ideia de que alguém vá contra o direcionamento
de todas as atividades considerando que o propósito é servir a um único Deus. É
um pensamento muito simplista acreditar desta forma. A forma não simplista é
acreditar que na igreja também existem pessoas com pensamentos e objetivos
diferentes. Paulo abordava este problema quando afirmou <i>“Não há judeu
nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo
Jesus”</i>. Gálatas 3:28. Paulo expôs que a comunidade, mesmo sendo um corpo só em Jesus, era formada por pessoas
de contexto social, características e visões diferentes. O problema que Paulo
relevava é o mesmo que o seu mestre Jesus alertava aos sacerdotes que eram os
líderes religiosos e que as pessoas estavam sendo enganadas e arraigadas à tradição em detrimento
do evangelho. É preciso estar atento ao que se tem apresentado nas igrejas.
Esta é a causa principal do surgimento de muitas denominações onde cada uma
defende a sua religiosidade a seu próprio modo de ser. Aqueles que percebem
algo estranho na mensagem exposta e que defendem o retorno ao princípio do
evangelho dentro da própria igreja são perseguidos e marginalizados porque
informalmente agiram como agentes infiltrados. A Igreja infiltrada na igreja
nada mais é que o cuidado que estes agentes informais tem na exposição da palavra de acordo com os
princípios do evangelho em que Deus é o criador da existência e Jesus como
filho de Deus encarnado é o Salvador da humanidade. Este princípio jamais deve
ser negado. Pedro na via sacra praticou um grande mal, negando a Jesus. Pior
que negar a Deus é dizer que o ama e não viver este evangelho. Pedro
posteriormente sentiu o peso desta sua atitude. Com certeza, este seu retorno
ao caminho através do seu arrependimento mudou a sua perspectiva daquilo que
lhe foi confiado em levar o evangelho adiante.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Deus não procura
pessoas perfeitas, mas, busca pessoas destemidas e que desejam ser luz nas
trevas e sal da terra, tal como um agente infiltrado. Ser luz na claridade e
ser sal dentro do saleiro é totalmente inútil e não será nem um agente e muito menos infiltrado, pois, será semelhante aos demais e não fará a diferença necessária. Ser informalmente um agente infiltrado no cotidiano dos vizinhos, na família, no trabalho e onde
for necessário, é fundamental para que, de fato, faça diferença na vida de cada pessoa.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-56812018375230966282023-08-05T23:26:00.117-07:002023-08-28T04:56:39.887-07:00VIDA, SOFRIMENTO E A ROUPA USUAL<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio
Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;"> No Reino de Deus não existe sofrimento,
orgulho e nem roupa usual. O processo de salvação em que Jesus é o único agente
catalisador sendo responsável por neutralizar os gases poluentes do
pecado e transformá-los em compostos limpos tem o claro objetivo em restaurar
o paraíso ou o jardim do Éden como o conhecemos. E os primeiros habitantes
criados por Deus não sabiam o que era sofrimento, pois, tinham tudo o que
precisavam sem um mínimo de esforço, também não se sentiam orgulhosos por serem
os primeiros privilegiados e também não usavam roupas. <i>"Ora, um e outro, o
homem e a sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam" (Gênesis 2:25).<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Então,
vamos começar pelo fim do início do tempo da graça. Após alguns milênios do
ocorrido no jardim do Éden, considerando também que não há uma comprovação
científica do tempo percorrido. A bíblia como única fonte de informações, relata
somente a preocupação com os fatos e o tempo percorrido é secundário e muitas
vezes ignorado e desconhecido. Prosseguindo, Jesus afirmou: <i>“Eu sou a
ressurreição e a vida” (João 11:25)</i>. Jesus estava consolando as irmãs de Lázaro que estava morto afirmando que ele "apenas dormia". Jesus estava sendo irônico ou simplista? Quando se apresentou e fez esta declaração,
estava se referindo não somente a salvação do ser humano, mas, tinha o
propósito em restaurar a vida a toda criação e trazer libertação de todo
sofrimento, inclusive da morte. O que é o sofrimento e o que é vida no contexto que vivemos e também
na vida futura pós morte física conforme as promessas de Jesus? Humanos, animais, vegetais e
todos os seres vivos sofrem a consequência do pecado e igualmente serão
beneficiados com esta nova vida que restaura a configuração original de uma vida perfeita. Na
linguagem da informática, foi, tipo, formatar limpando a sujeira e manter os
arquivos de <i>boot</i> para resgatar a
configuração original no mesmo sistema da criação sem o vírus do pecado. Todos
sabem o que acontece quando um vírus penetra o sistema, o estrago é
avassalador, tal como o pecado na vida da criação. O sistema original teve o
seu início na criação conforme o livro de Gênesis, porém, por causa do <i>vírus</i>
do pecado que se alojou na dimensão possível da existência e perdeu a vida ao
sair da presença de Deus (Romanos 3:23) que é onde se encontra o fôlego da vida,
tudo morreu perdendo a “configuração de fábrica”. Fora da presença de Deus, a
morte espiritual se tornou a única condição (Romanos 6:23) e a morte física
literalmente tornou-se real porque é o contexto do pecado e que consiste numa
configuração diferente onde tudo apodrece, o metal enferruja, a traça consome, o ladrão rouba e a morte do corpo se torna pó de onde veio (Gênesis 3:19).
Seria como sair da atmosfera onde não há oxigênio. Sair da presença de Deus é a
morte espiritual onde o sofrimento pode atingir o seu mais alto grau, porém, quem
morre em Cristo ressuscitará primeiro e o espírito volta para Deus. Este
trecho, na verdade está dizendo que a vida volta à sua origem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Afinal
o que é esta vida propriamente dita que ainda não conhecemos? Do que Jesus estava falando? A vida que conhecemos é uma só
considerando que é um fôlego e distribuído nas mais diversas espécies humana,
animal e vegetal na sua função natural conforme a característica específica de
cada espécie. O fôlego de vida é igual para todos. Não somente o ser humano e
os animais, mas, as plantas e toda a vegetação também possuem o mesmo fôlego de
vida. Quando se está interagindo com o animal de estimação, o fôlego de vida é
o mesmo que constitui aquele animal. Aquela espécie de um minúsculo animal, a
borboleta, uma minhoca e até os animais peçonhentos possuem o mesmo fôlego de
vida do ser humano. Inclusive os vermes e bactérias igualmente possuem o mesmo
fôlego de vida. Semelhantemente ao fôlego de vida, o sofrimento é o mesmo para
todas as espécies. O sofrimento que os animais recebem seja de maus tratos,
abandono ou alguma doença é o mesmo sentido pelo ser humano e a intensidade é a
mesma e não existe sofrimento exclusivo, pois, o aspecto é o mesmo. Da mesma
forma que a aspiração pela vida, quando qualquer espécie luta para sobreviver
ou se proteger, o sentimento é o mesmo para todas as espécies. Quanto ao sofrimento dos animais e da vegetação, Deus nos deu a ordem expressa para que cuidasse de absolutamente tudo. Cuidar do meio ambiente é também, de certa forma, cuidar também dos animais selvagens que são mais independentes, enquanto os animais domésticos que, inclusive, todos foram criados mesmo antes do ser humano (Gênesis 1:24), é nossa responsabilidade o cuidado necessário para que tenham qualidade de vida, afinal, o convívio é muito estreito, pois, dividirão o mesmo espaço da família. Somos partes de
uma mesma fonte, porém, de características diferentes e cada um no seu <i>habitat natural</i> e a configuração original
será restaurada após o arrebatamento em todas as espécies.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Sobre
as promessas de bem-estar livre do sofrimento, muitos recorrem a religião numa
tentativa em antecipar o porvir do arrebatamento. As principais “<i>vítimas</i>” são
os recém-convertidos e aqueles que não meditam na palavra e que ainda não conseguem digerir uma “<i>comida
doutrinária</i>” mais sólida, mesmo com um longo caminho percorrido, não amadureceram e ainda estão tomando leitinho. Há uma confusão que tem
enganado este grupo específico em relação à pessoa que se rende ao evangelho.
Qualquer explanação da palavra tem o objetivo de convencer as pessoas de seus
pecados. A exposição da palavra convence, pois, a fé vem pelo ouvir (Romanos
10:17) através da ação do Espírito Santo (João 16:8) que o converte da condição
de pecador para uma nova vida. Ninguém se convence e assume que é pecador sem a ação direta do Espírito Santo, pois, não tem como ressuscitar a si mesmo. De acordo
com a interpretação dos usurpadores de plantão das promessas, parece que a
partir da conversão não haveria mais sofrimento e o cristão terá uma vida
abundante sempre. Será que os convertidos não sofrem e os não convertidos
recebem o castigo aqui na terra mesmo? Não é isto que temos presenciado na
prática porque muitas daquelas pessoas que ainda estão fora da presença de Deus
vivem bem, são bem-sucedidos, tem muita saúde e, aparentemente são felizes e o
sofrimento foi destinado somente aos pobres. Jesus deu atenção especial a este
grupo de marginalizados e, reitero mais uma vez, até exemplificou que a verdadeira
religião é o atendimento às pessoas mais pobres para aliviar o sofrimento. Tim
Maia já cantava <i>“Muitos nascem para chorar, enquanto o outro ri”</i>. É uma
triste realidade e absolutamente inexplicável. A única certeza é que todos
estão sujeitos as consequências do pecado. As pessoas bem-sucedidas também sofrem. A
resposta é simples, Deus concede sua graça a todos independentemente da
condição espiritual e a chuva beneficia os bons e os maus. Ser feliz ou ser
triste não é e nunca foi uma pré-condição de abundância espiritual. Toda a
criação está sujeita aos mesmos sofrimentos e alegrias na vida presente. Ao ser
humano está reservada a vida ou a morte eterna que será após o arrebatamento. Os
demais elementos da criação não possuem alma, por isto, para estas espécies, a
morte é literalmente o fim e não há comprovação de que terá a restauração do
fôlego de vida numa nova dimensão. Isto não significa que não terá animais. Serão
novos animais e também uma nova vegetação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Já
expus noutras reflexões que, provavelmente, ainda não tenha alguém nem no céu e
nem no inferno, pois, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (I
Tessalonicenses 4:16). Quem morre fisicamente na condição de restaurado, já lhe
foi garantida a salvação. Para quem morre fora da presença de Deus para o qual
toda a criação foi submetida, somente Deus é o juiz supremo para decidir o fim
de cada um conforme o seu próprio julgamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Como
será que é o céu onde fica o Reino de Deus? Céu e inferno é uma metáfora de referência
geográfica para definir opostos entre si. Se o céu acreditamos que é acima,
consequentemente, o inferno é abaixo. O céu espiritual não é como o vemos azul e cheio de
nuvens brancas e os salvos em Cristo não vestirão roupas brancas. Céu e Reino de
Deus não são a mesma coisa. Céu é um sentido figurado para sabermos onde Deus
está e não perder tempo em ficar imaginando onde exatamente. Devido a esta limitação humana tornou-se carne para o vermos e enviou o teu Espírito para o sentirmos. Mesmo assim, não sabemos ainda onde esteja que satisfaça a nossa compreensão. As vestes brancas também
é um sentido figurado de sem mácula ou mancha do pecado porque, sendo a restauração do paraíso, então, não precisaremos de usar roupas. Tenho minhas dúvidas
se precisaremos mesmo de algum tipo de vestimenta. A roupa foi percebida por Adão e Eva após o pecado cometido, antes não se envergonhavam de estarem nus, sequer sabiam o que é estar nu. O céu é a restauração da
criação do Gênesis onde havia o jardim do Éden e ninguém precisava de roupa.
Todos que possuem a vida que Jesus ofereceu conhecerão como era o paraíso e
conviverão eternamente com todas as espécies sem pecado e sem o sofrimento do
mundo atual onde estão sujeitos às consequências causadas pelo pecado. A
lógica deste contexto não explica o porquê alguns sofrem mais que outros.
Parece que o sofrimento foi reservado somente aos pobres. Nesta questão é que a
igreja tem o seu fundamental papel em atender a todos os que sofrem e mesmo
aqueles que não sofrem quando precisam conhecer a porta da salvação. De nada
adianta ser rico e saudável aqui na terra e não ter salvação. De que adianta
ganhar o mundo, seja dinheiro, sucesso profissional, felicidade no amor e muita
saúde se tudo não for dedicado a Deus e perder a vida eterna (Marcos 8:36)? Todas
estas <i>benesses</i> sem a graça de Deus geram orgulho no coração da pessoa. O
orgulho é um mal que precipitou o diabo fora do paraíso (Ezequiel 28:17/Apocalipse 12:9). Por que devemos glorificar a Deus? Por que a glorificação da criatura é
incompatível para o propósito a que foi criada? A criatura glorifica a Deus não
para enchê-lo de orgulho, mas, para ser esvaziada do orgulho que causa males
profundos. Não temos a menor ideia do que fazer quando os fatores externos
alimentam a nossa vaidade, pois, quando nos orgulhamos, na verdade, estamos nos
enchendo de nós mesmos e isto causa uma implosão no nosso ser. Fomos criados
para ser cheio do Espírito de Deus que é o fôlego de vida. A essência desta
afirmação se encontra no livro de Salmos 150:6 <i>“Tudo o que tem fôlego louve
ao Senhor!”</i> O salmista não estava se referindo somente ao ser humano, mas,
a todas as espécies que respiram, incluindo os animais e toda a vegetação. Para
se louvar a Deus é preciso ser vazio de si. Jesus afirmou que o Reino de Deus
pertencia às crianças exatamente porque, devido a inocência, são vazias de si e
conseguem extrair o prazer de Deus. Muitos podem até discordar e afirmam que conhecem crianças orgulhosas. Eu digo que, enquanto criança, ela não tem responsabilidade, pois, reflete o ambiente que vive e repete o mesmo comportamento das pessoas próximas e que compõem este ambiente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O mais importante é crer
na ressurreição de Jesus e reconhecer a fundamental importância da sua missão
de restauração da vida que foi contaminada pelo orgulho do pecado e isto tornou
a criatura uma nova vida nEle! A única antecipação do Reino porvir é que já estamos restaurados e prontos pela sua graça a idealizar com júbilo esta nova vida.<o:p></o:p></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"></p><p></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-10625459206913763432023-08-01T10:53:00.010-07:002023-08-09T09:40:41.500-07:00VIDA SEM CONTROLE<p style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">E
se, de repente, tivesse uma forma de controlar a vida de todo mundo? Tem situações
que o desejo é acelerar a vida para fugir do tédio ou de uma situação
desagradável. Enquanto em outras, o desejo é parar o tempo quando se está em
férias com a família e em todos os momentos agradáveis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Acredite,
mas, é possível pausar o tempo de todo mundo. Antigamente quando o sinal de tv
era analógico, isto era impensável que haveria alguma possibilidade de
controlar o seu conteúdo. No início do sinal digital ainda não havia esta
possibilidade. Quando chegaram os canais de streamings com transmissão pela
internet, a possibilidade em controlar o conteúdo através de um simples
controle remoto gerou uma falsa ideia de que seria um controle absoluto. O
controle é parcial daquilo que se vai consumir e pausar quando desejar, porém,
o conteúdo disponível jamais poderá controlar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Imagine
quando pausa uma exibição na televisão? Literalmente, o mundo inteiro foi
pausado. Atrás daquilo que se está vendo há o restante do cenário. Se
avançarmos nesta imaginação, atrás daquele local há paredes, muros, ruas,
pessoas andando, carros transitando de um lado para outro e uma vida inteira do
cotidiano que foi pausada pelo controle remoto. Absolutamente o mundo inteiro
indiretamente está pausado. Não conseguimos enxergar porque o objetivo da
transmissão é restrito aquela cena do programa ou do filme. Numa visão de raio-X
poderia facilmente enxergar o mundo pausado. Mas, quem estava correndo algum
tipo de perigo, o tempo parou e o perigo foi adiado. Quem estava tentando o
suicídio, “ganhou” uma sobrevida na pausa do controle remoto. Aquele acidente
que estava quase acontecendo, não aconteceu e todos os envolvidos ainda estão
ilesos e fisicamente preservados. Quem estava festejando, ganhou um tempo a
mais de comemoração. Aquele tempo gostoso das férias em família foi
momentaneamente prolongado. Era tudo o que se deseja. Quem nunca pensou
“gostaria que o tempo parasse agora” ...ou não.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Imagine
na vida se tivesse um controle remoto? No filme Click de 2006, Adam Sandler fez
o papel de alguém que tentou fazer isto com a sua vida e não deu muito certo.
Ele queria controlar algumas situações de tédio avançando para que passasse bem
rápido e acabou que algumas situações boas com a família avançaram também,
pois, a vida funciona num sistema de tautocronia quando tudo acontece ao mesmo
tempo. Foi uma decisão unilateral e infeliz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Apesar de que o desejo é, de fato, controlar a
vida, isto, muitas vezes não é possível. Quantas vezes houve ações neste
sentido e, a princípio, deu tudo certo e as coisas caminharam bem, porém, no
final, o resultado não foi exatamente o que se esperava. Um dos maiores
fascínios da vida é o inesperado e a boa surpresa. Lembro-me de algo muito
simples, mas, que reflete muito bem esta situação. Quem não conhece o famoso
vale-presente? Na dúvida se vai agradar ou não, a pessoa adquire um
vale-presente e o presenteado faz a troca por algo que lhe agrade. Legal, né!?
Que nada! Terrível este tal de vale-presente. Onde está a criatividade na
escolha do presente? Conhecendo a pessoa, que tal buscar algo que condiz com o
gosto pessoal? Se a pessoa não gostar, tudo bem, a vida não é perfeita, mesmo
nas coisas mais simples. Este é o problema em tentar controlar tudo na vida
porque não conseguimos ter o controle de tudo. Quem tem filhos e se os pais são
possessivos, a intromissão no destino dos filhos será muito além do necessário
e tenta a qualquer custo livrar os filhos dos infortúnios e das decepções. Não
tem como controlar e isto também faz parte da vida e ajuda na administração das
emoções levando à maturidade. Se tudo na vida fosse perfeito, não teríamos um parâmetro
para diluir e organizar as expectativas. Da mesma forma que nas casas quando
surgiram os aparelhos de tv com esta função em que havia “briga” pelo controle
remoto porque as opções de programa eram restritas aos canais disponíveis.
Muitas vezes assistia aos programas por tabela, pois, a televisão era a forma
de entretenimento mais emocionante diante de um contexto com pouquíssimas
opções disponíveis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Todos querem ter o controle para definir suas
vidas da forma que desejarem. Nem mesmo a própria vida é possível ter o
controle total. Em tempos de busca de autonomia, ignorar que o mundo digital é
que está com o controle é um erro graxo. Consumimos conteúdo e nos
relacionamentos, muitas vezes, convivemos com pessoas que não queremos. Muitas
situações fogem do controle porque se criou muitas raízes que são impossíveis
de se arrancar ou não se queira arrancar. Por exemplo, no trabalho, o salário é
bom e o tipo de trabalho é o que sempre desejou, mas, o ambiente de trabalho e
as pessoas que se convive são difíceis de diluir para que o emocional não sofra
uma sobrecarga. Mudar de empresa resolveria esta questão, mas, perderia o bom
salário que pode não conseguir outro equivalente e aliada ao tipo de trabalho
de preferência tornaria esta decisão muito arriscada. Não somente o empregado,
mas, também, o patrão pode estar sofrendo este mesmo tipo de pressão, dentre as
dezenas deles, por exemplo, quando precisa melhorar as condições de trabalho
dos seus funcionários em que há o comprometimento financeiro e precisaria fazer
alguns ajustes sem comprometer a produtividade, a qualidade do produto e até
mesmo a estabilidade dos funcionários que sempre gera insegurança. Ainda no
contexto empresarial, quando as decisões dependem também de sócios que
geralmente divergem nos ideais, como manter o controle e canalizar suas
propostas? Neste caso que não se tenha o controle total, é preciso equalizar
cada momento e cada palavra no sentido de serem aliados no suporte diário.
Provavelmente já tenha ouvido nos tribunais “tudo o que disser será usado
contra você”. Ser tardio em falar é uma forma de manter o controle da situação
e utilizar somente aquelas palavras em que poderão acrescentar valores numa
futura discussão. Lembrando que desenvolver ações que visam unicamente obter o
controle total pode ser algo muito perigoso, inclusive, até mesmo ter o
absoluto controle pode não ser algo construtivo. Qualquer que seja a decisão
deve se ter a consciência de que afetará a vida de cada um dos envolvidos, seja
o empregado ou o patrão e os seus sócios. A melhor postura é ter o controle dos
seus ímpetos e nos momentos favoráveis não se exceder na euforia e nas
contrariedades não deixar que a frustração e a mágoa assumam o controle. Nesta
condição, qualquer decisão será desastrosa, pois, tem raiz na dor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Trazendo para outro contexto, o da família,
onde a intimidade gerou raízes e quanto mais íntimo, mais profundas se tornam e
o controle está totalmente fora do alcance? A proximidade no contato é algo
natural da mesma forma que os atritos que são inevitáveis. Por diversas vezes
se procura o controle da situação, seja, um filho que tomou uma decisão errada
ou o cônjuge que decidiu se livrar de algumas frustrações fazendo algo que iria
agravar mais ainda o relacionamento já instável e este leque pode ser ampliado
para o contexto dos demais familiares, seja o pai, a mãe, irmãos e irmãs,
depende muito do grau de proximidade que se esteja vivendo. A frustração, mágoa
e outros sentimentos desta natureza são profundamente nocivos à saúde emocional
e precisa ter uma atenção dedicada no sentido de diluir o seu acúmulo. Repito
porque é muito importante que, qualquer decisão nesta condição não terá uma
construção sólida porque é fundamentada na dor e muitas vezes, o sentimento que
gera vingança assumirá o controle e o desastre será “incontrolável” trazendo
perdas que não poderão ser reconquistadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">E
na igreja, será que existem pessoas que querem controlar a vida das pessoas?
Será que existem pastores que trabalham para controlar o seu dinheiro e sua
vida para que se dedique mais a igreja em detrimento da família? Sem esquecer
que existe aquele grupo influente que controla quase todas as decisões da
liderança. Infelizmente, o poder de coação utilizando a influência religiosa é uma
realidade crescente em nossas igrejas. Quanto mais poder, menos unção. Isto é
fato, pois, as ações estão bem distantes dos fundamentos do evangelho. Pregam
um evangelho que amedronta as pessoas com o inferno e o virtual "castigo", ao invés de focar no amor
de Deus. Fazem isto quando percebem que assumiram o controle total do
sentimento das pessoas. Justificam o sacrifício como se fosse dedicado à Deus.
A única pessoa que deve ter o total controle da nossa vida é o Espírito Santo
quando Jesus, logo que ressuscitou afirmou que nos deixaria um outro consolador
que, na verdade, era ele próprio. Por que Jesus falou isto? Jesus é onisciente
e sabe de tudo o que acontece e se perdesse o controle da sua missão sem
concluir, tudo o que foi conquistado estaria fadado a ser controlado pelo diabo
que anda ao redor de cada pessoa pronto para destruí-la. O principal objetivo
da missão de Jesus é assumir o controle total do destino de cada um que se
rende ao evangelho promovendo a verdadeira liberdade. Muitos líderes usurpam do
chamado e falam em nome de Deus numa tentativa de assumir o controle da vida
das pessoas. Devido a isto, acontecem tragédias prenunciadas como aconteceu com
o Reverendo Jim Jones e seus seguidores em que muitos cometeram suicídio numa
justificativa de que o governo norte-americano estaria conspirando contra eles.
A maioria das 918 pessoas que estavam sob o seu controle cometeu suicídio e
outras foram assassinadas e ele próprio também cometeu suicídio. Uma das
maiores tragédias envolvendo a religião porque alguém assumiu o controle
daquelas vidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Jamais
tenha atitude que agrida a normalidade sensata e se perca o controle da
situação. É preciso estar atento e ter iniciativas que combatam vícios e maus
costumes que escravizam e tornam a vida sem controle no sentido pejorativo. Por
outro lado, ter uma vida sem o controle remoto dos aparelhos digitais
despertaria o interesse por outras atividades sadias que se perderam pelo
caminho e diluem as más energias do cotidiano. Ter uma vida religiosa de
dedicação às pessoas e uma liderança que esteja sintonizada nas propostas do
evangelho e ser alguém que faça diferença na vida das pessoas no contexto
familiar, social e profissional são fatores preponderantes para que se tenha um
controle com sabedoria.</span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-80627491650040911352023-07-27T11:11:00.000-07:002023-07-27T11:11:18.347-07:00A AGENDA DE DEUS<p><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Será
que alguém já pensou na agenda de Deus? O que será que Deus está pensando ou
planejando neste exato momento? O que será que tem reservado para hoje? Será que
a única “preocupação” de Deus é com a humanidade?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Deus
é aquele que criou a existência. Antes da criação nada existia, com exceção do
reino de Deus que fica em algum lugar do contexto espiritual. Por que Deus
criou a existência? Algo que é fato seria a sua infinita criatividade. Uma diversificação
dos sentidos e formas presentes na criação é algo admirável. O som, as cores, o
formato, o cheiro, a textura, o gosto presentes na criação são fantásticos. Além
dos cinco sentidos incluo nesta lista os sentimentos de desejo e sensação. Mesmo
após a queda pelo pecado que gerou uma profunda desfiguração na sua essência em
que a matéria se tornou mortal, porém, alguns sentidos permaneceram irretocáveis,
por exemplo, o sentimento do bem presente até nos animais que gostam do carinho
do ser humano. Este sentimento pertence a configuração original. O apreço pelas
pessoas aos seus semelhantes também pertence a configuração original. Toda esta
existência foi criada perfeita para louvor do seu criador. Deus não precisava se
incomodar em criar a existência para comprovar que é soberano. Considerando que
Deus não existe porque a existência veio depois, então, não poderia criar a si
mesmo e Deus simplesmente é, pois, não se submete ao tempo e ao espaço que
conhecemos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Explicar
Deus é impossível. Mas, ele se tornou acessível através da existência, obra de
suas mãos. Através das escrituras vimos a saber e conhecer a Deus como disse o
salmista <i>"O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as
suas mãos fizeram"</i> (Salmos 19:01).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Deus
não se manifestou porque precisava alimentar a sua vaidade de criador. Deus também
não precisa que seja reconhecido como soberano. Deus ser reconhecido é uma
iniciativa da criatura, enquanto ser conhecido foi uma iniciativa do próprio
Deus e toda a sua glória e poder disponibilizou à sua existência e concedeu a
responsabilidade ao ser humano o cuidado e proteção da sua criação, <i>"O
Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o
guardar" (Gênesis 2:15)</i>. Contrariamente ao que se conhece, Deus não é
ditador e concedeu também o livre arbítrio ao ser humano nas suas recomendações
iniciais logo no início <i>"E o Senhor Deus ordenou ao homem: De toda
árvore do jardim <b>você pode comer livremente</b>, mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal <b>você não deve comer</b>; porque, no dia em que
dela comer, você certamente morrerá" (Gênesis 2:16,17)</i>. Algumas interpretações
teológicas afirmam que o livre arbítrio não existe porque Deus já sabe tudo o
que vai acontecer. Crendo, desta forma que tudo já esteja definido e quem será
salvo e quem não será salvo. A agenda de Deus não funciona na conformidade
literal de algumas interpretações. Se considerarmos esta linha de interpretação,
então, devemos considerar Deus um tirano ditador cruel. Se já sabe tudo o que
vai acontecer, então, ele está assistindo a todo sofrimento e degradação da sua
existência do seu trono sem se preocupar. Exatamente neste ponto é que está o
fundamento que desconstrói o conceito de que tudo já está definido. Deus se
preocupou e se ocupa em resgatar e reconstruir a sua existência que é obra de
suas mãos como já mencionado anteriormente. A existência é obra-prima que fazia
parte da sua agenda. No livro de Gênesis 2:2 lemos <i>"E, havendo Deus
terminado no sétimo dia a sua obra, que tinha feito, descansou nesse dia de
toda a obra que tinha feito".</i> A agenda de Deus neste texto é pública e
notória. Deus descansou não porque estava cansado, mas, deixou de se preocupar
e se ocupar com a criação que já havia concluído. No final do capítulo anterior
<i>"Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom" (Gênesis
1:31).</i> Quem tem agenda sabe que no final do dia precisa conferir e fazer as
considerações finais do trabalho daquilo que foi feito. Deus fez exatamente
isto. Na agenda de Deus consta que Ele passeava pelo jardim e verificava como
andava as coisas. Aparentemente nos parece que o contexto da criação é o mesmo
de Deus, pois, o ser humano conversava diretamente com o seu criador, mas, se
lermos o texto de Gênesis 3:8 parece que Adão não via a Deus, somente ouvia a
sua voz e Deus se apresentava como o vento suave da tarde <i>"Ao ouvirem a
voz do Senhor Deus, que andava no jardim quando soprava o vento suave da
tarde...".</i> Provavelmente o ambiente da criação fosse distinto da
morada de Deus que não tinha uma configuração humana, pois, é espírito (João
4:24) e a criação era matéria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Considerando
que tudo sofreu uma desfiguração, será que Deus descansou e não se preocupou
mais com a sua criação? Isto, de fato, aconteceu quando Deus retirou a sua
criação da sua agenda. Não constava na agenda a expulsão da criação daquele contexto,
mas, como o ser humano se tornou conhecedor do bem e do mal, precisava ser retirado
(Gênesis 3:23) para que (em pecado) não comesse da árvore da vida e vivesse
eternamente (Gênesis 3:22). Percebe-se a gravidade da irresponsabilidade de
Adão e Eva. A partir daí, o perdão ainda não constava na agenda como única
forma de redenção ou recondução da existência à presença de Deus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Não
se sabe ao certo o tempo exato entre a expulsão do jardim e a decisão no
resgate da sua criação. A agenda de Deus precisava ser revista e Deus se
empenhou pessoalmente nesta empreitada. No texto de Gênesis 3:15 Deus deu a
dica sobre a sua intenção em rever a agenda demonstrando que sempre esteve
focado na sua criação. Ele afirmou que a descendência da mulher feriria a
cabeça da serpente que é o diabo e apenas o calcanhar seria ferido numa alusão
à crucificação de Cristo. Deus não pensou muito para assumir pessoalmente este
processo quando fez esta afirmação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A
partir daí, o Reino celeste foi colocado à disposição para esta batalha
espiritual que não se iniciou com a expulsão do ser humano do jardim, mas, com
a precipitação do diabo e seus anjos fora da glória de Deus. No livro de
Apocalipse 12:7,8,9 consta o início da batalha entre o bem e o mal <i>"Então
estourou a guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão.
Também o dragão e os seus anjos lutaram, mas não conseguiram sair vitoriosos e
não havia mais lugar para eles no céu. E foi expulso o grande dragão, a antiga
serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo. Ele foi
atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos"</i>. Uma verdadeira
batalha épica de grandes proporções e que mudou completamente a agenda de Deus
porque a sua criação estaria à mercê desta legião maligna e não teria qualquer
chance de vitória. Deus se compadeceu porque não fazia qualquer sentido a sua
obra-prima se desintegrar pelo pecado e o diabo cantar vitória controlando a
sua criação que foi feita com muito amor e carinho. A criação é essência de
Deus e os seus escolhidos foi posteriormente considerado a “menina dos seus
olhos”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Após
vencer a primeira batalha, pois, a guerra ainda não estava ganha porque a raça
humana ainda precisava ser resgatada, Deus decidiu se envolver pessoalmente
como única forma de vencer a guerra em definitivo. Na perspectiva humana, é um
longo processo que precisava superar algumas etapas e todas foram incluídas na
agenda como forma de respeitar estas etapas e definir um recomeço, meio e fim. Coloquei
recomeço como sendo uma nova chance da vida eterna outrora perdida porque o
começo de tudo foi no momento da criação da existência. Como já afirmei, este recomeço
teve o envolvimento pessoal de Deus através de Jesus Cristo que é Deus
encarnado. Algumas linhas teológicas não reconhecem a Jesus como Deus, mas,
somente como o filho de Deus. Considerando que há somente um só Deus, então,
esta interpretação começa a ser desconstruída conforme lemos no texto em que o
próprio Jesus assume que <i>"Eu e o Pai somos um"</i> (João 10:30). Por
causa desta afirmação, os religiosos sacerdotes queriam apedrejar Jesus por
assumir esta condição. E ainda no texto de João 1:1 <i>"No princípio era o
Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus"</i>. Verbo em grego
é “Logos” e em latim é “Verbum” que significa palavra. Através da palavra a
existência foi criada e Jesus estava lá no momento da criação. Reitero que não
veremos no Reino de Deus três pessoas distintas na pessoa do Deus-Pai, Deus-Filho
e Deus-Espírito Santo. O que veremos é somente uma pessoa, pois, não há outro
Deus. Esta definição trinominal é para revelar as ações distintas da pessoa de
Deus, caso contrário, não conseguiríamos compreender o processo da sua onipresença,
onisciência e onipotência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Este
envolvimento pessoal de Deus foi motivado pelo seu próprio amor. Isto lemos, talvez
no texto mais famoso da bíblia em que o próprio Jesus revela que <i>"Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16)</i>. Deus não se
sentiu obrigado a fazer este sacrifício, mas, sendo essencialmente amor, não
poderia abandonar a sua criação para a perdição eterna. Jesus veio para cumprir
a agenda do Pai <i>"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria
vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (João 6:38)</i>. Afinal o
que continha nesta agenda? Na carta de I Timóteo lemos que <i>"...Deus,
nosso Salvador, deseja que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento
da verdade" (I Timóteo 2:3,4)</i>. Qual é esta verdade? O próprio Jesus
responde <i>"Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai
senão por mim" (João 14:6)</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A
agenda de Deus para o pleno resgate do ser humano começa e termina em Jesus <i>"Porque
o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê" (Romanos 10:4)</i>.
Utilizando minhas palavras de acordo com o contexto desta reflexão seria <i>“Porque
a finalidade da agenda de Deus é revelar Jesus Cristo para justificar todos
aqueles que crerem”</i>. Crer o que contêm nesta agenda é fundamental para ser
reconduzido à sua presença conforme o texto <i>"Quem nele crê não é
condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no Nome do
Filho unigênito de Deus" (João 3:18)</i>. Jesus assumiu a sua condição de
ser também o Espírito Santo quando designou a grande comissão que é a sua
igreja e assim finalizou a sua missão na terra que foi a conclusão de uma das
etapas do processo contido na agenda logo após a ressurreição <i>"...eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus
28:20)</i>. Este texto está consoante com o de João 14:16 quando Jesus disse
que pediria ao Pai que enviasse o Espírito Santo e que estaria para sempre com
aqueles que creem <i>"E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro
Consolador, a fim de que esteja com vocês para sempre"</i>.<o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-23692346821981724652023-07-25T07:36:00.006-07:002023-08-08T05:59:44.373-07:00A ETERNIDADE PARA MORTOS E VIVOS<p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Alguém ainda defende que Deus não
envia ninguém ao inferno. Na verdade, o texto de Romanos afirma que todos foram
condenados ao inferno quando Deus expulsou a raça humana da sua presença
(Romanos 3:23). Não existe uma terceira opção além de estar na presença de Deus
ou fora dela. A raça humana foi condenada à morte eterna e Jesus é a principal
via de recondução à presença de Deus. Se a geração posterior nada tem a ver com
o pecado de Adão e Eva, por que também foi expulsa da presença de Deus?
Primeiro, “todos pecaram” é absoluto e se refere ao contexto do pecado, pois, todos que nasceram depois no contexto do pecado herdaram a condição de
pecador. Não importa se, aos olhos de outro semelhante, alguém seja uma boa
pessoa, todos são pecadores e precisam da misericórdia de Deus. Maria, que é
considerada "acima de qualquer suspeita" por ser a mãe biológica de Jesus, também
foi pecadora e precisou do perdão de Deus. Ela mesma reconheceu esta condição crendo em Deus como salvador na famosa canção de Maria contida no
livro de Lucas 1:47;48 “<i>A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito
se alegrou em Deus, meu Salvador, porque ele atentou para a humildade da sua
serva</i>”. Todos os demais líderes religiosos, incluindo o papa e todos os
santos canonizados, os sacerdotes judeus, os monges budistas, os pastores, os
pais de santo dentre outros são também pecadores e, caso confessem, os pecados serão
perdoados pela misericórdia de Deus para serem libertos da condenação e
reconduzidos à sua presença. Toda teologia e as escrituras do evangelho convergem
para este processo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Porque “a eternidade para mortos e vivos”? Quem morre não acaba tudo? Sempre
ouvi dizer que a morte é o fim de tudo. A bíblia afirma o contrário para aqueles que crerem e diz que a
morte não é o fim e o próprio Jesus fez esta afirmação: <i>"Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que
vive e crê em mim não morrerá eternamente" (João 11:25,26)</i>. Esta
afirmação de Jesus sintetiza que não é o fim nas duas situações do pós-morte, inclusive
para aqueles que morrem sem a salvação. Observe <i>“ainda que morra viverá”</i>
para os que tiveram seus pecados perdoados e <i>“morrerá eternamente”</i> para
os que morreram sem o perdão dos pecados que é a pré-condição para a salvação. Após
a morte física existe a vida eterna ou a condenação eterna. Portanto, a morte
física não é o fim. Também lemos que estamos mortos e precisamos morrer para
receber a vida. Óbvio, só receberá vida quem está morto pelo pecado e crer que receberá a vida. Há uma aparente confusão
nas duas afirmações, como assim, para receber a vida precisa estar morto? Por causa do pecado, estamos mortos e para receber a vida,
é preciso continuar morto, porém, revivido em Cristo que é a ressurreição e a
vida. <i>"Se, porém, Cristo está em vocês, o corpo, na verdade, está morto
por causa do pecado...Cristo dentre os mortos vivificará também o corpo mortal,
por meio do seu Espírito, que habita em vocês" (Romanos 8:10,11)</i>. Não
vou dizer que é uma opção, mas, a única forma de se obter, ou melhor, receber a
salvação. Não depende de esforços, rituais, sacrifícios, amuletos ou qualquer
outra coisa que te ensinaram para obter ou conseguir a salvação, pois, não
depende de qualquer esforço, inclusive, nem mesmo as religiões são capazes de
resgatar o ser humano, mas, através da graça de Deus em Jesus. O "único esforço" é crer que o único caminho é Jesus Cristo, o Messias prometido exclusivamente
para este fim. Jesus não veio para fundar alguma religião ou apresentar uma
nova filosofia de vida. O processo é simples, <i>“Quem crer será salvo, quem
não crer já está condenado” (João 3:18)</i> numa alusão ao texto de Romanos que
todos foram expulsos da presença de Deus e condenados ao inferno. Ninguém nasce
neutro, mas, numa condição de pecado. As crianças também estão em pecado? Então, porque Jesus afirmou que o Reino pertence a elas? Quando criança, mesmo nascendo numa
condição de pecado, existe a consciência (alma) pueril em que Jesus afirma que o Reino de Deus
pertence a elas e quem não tiver a inocência da criança não será herdeiro
deste Reino.<o:p></o:p></span></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-42668581052915156822023-06-19T11:23:00.005-07:002023-12-06T05:14:24.751-08:00O POVO ESCOLHIDO E A RELIGIÃO DOS OPRIMIDOS<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: left;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Venancio Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Tudo
o que se fala sobre Israel em ser o povo escolhido tem de considerar o contexto
da trajetória do povo de Deus. Particularmente acho muito estranho considerar
que o Israel atual seja considerado ainda como sendo o povo exclusivamente
escolhido. Não vejo desta forma. Os fatos bíblicos não podem ter uma tradução
literal. Caso assim fosse, as afirmações e colocações de Jesus seriam
incompreensíveis. Primeiro que não sabemos o porquê Deus escolheu um povo do oriente
médio para se manifestar e apresentar o plano de salvação. O que foi exposto é
que Jesus teria de ter nascido de forma natural e alguém, obviamente, seria o
privilegiado. Os judeus ainda não eram reconhecidamente uma nação e nem terra
para se estabelecer tinha e saíram do Egito após 400 anos de escravidão em
busca de suas terras baseadas em promessas do Deus que veneravam. O povo
escolhido ainda não era denominado como Israel, mas, como judeus por causa da
Judéia e também como hebreus referentes ao vale de Hebron. Israelitas veio do
fato de que eram os descendentes da família de Jacó que veio a ser posteriormente
a ser chamado de Israel e que era filho de Isaque.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Israel
é o povo escolhido por Deus para iniciar o projeto de salvação da raça humana e
restauração de toda a criação à sua configuração original. Conforme a história,
no seu início antes de ser constituído como escolhido, foi um povo muito sofrido
e até os dias atuais é perseguido principalmente pelos descendentes de Ismael,
os Palestinos que reivindicam também a sua terra prometida, afinal são filhos
do mesmo pai Abraão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">No
Antigo Testamento, Israel foi o povo oprimido profetizado por Isaías 61:1. E no
Novo Testamento, quem é o povo oprimido citado no evangelho de Mateus 11:28?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Tanto
um como outro destes oprimidos representam a igreja dos escolhidos em que Deus
no tempo da graça se envolveu pessoalmente para dar liberdade aos seus fiéis.
Quem não conhece a história do Antigo Testamento da escravidão do povo hebreu
no Egito? Durante 400 anos os israelitas foram oprimidos e submetidos a trabalhos
forçados. Um grupo ou uma pessoa oprimida é aquela em que suas vontades são
tolhidas e submetidas à vontade de outra pessoa ou de um sistema autoritário. O
povo hebreu sofria por fazer trabalhos que não eram para o seu próprio povo e
para piorar a situação, estava fora de suas terras que era uma de suas
principais ambições e até os dias atuais é o principal motivo de conflitos
territoriais. Outro agravante é a questão religiosa. Os hebreus criam e
confiavam no Deus criador de todas as coisas. Enquanto os egípcios tinham os
seus deuses pagãos. Com certeza havia dentre o povo hebreu aqueles que sofriam
forte influência para confiar nestes deuses pagãos. A opressão era constante e
os desafios precisavam ser diluídos com a esperança de que o Deus dos hebreus
um dia libertaria o seu povo escolhido daquela condição. Quando, com muita
dificuldade e luta foram libertos da submissão egípcia, muitos se submetiam aos
deuses pagãos e forjavam os seus próprios deuses porque já estava acostumado e
era mais cômodo. Como esta parcela abandonou o Deus libertador para confiar
noutros deuses desconhecidos? O problema é a opressão emocional. Imagine uma
pessoa que, mesmo na condição que não foi a escolhida por ela e nem a ideal
para usufruir de um mínimo de conforto, de repente foi liberta de uma condição
que havia uma determinada segurança alimentar e agora precisava de plantar sua
comida? O povo hebreu permaneceu nesta jornada por mais de 40 anos motivados
pelo anseio de liberdade quando teria sua própria terra. Muita gente nasceu
durante esta jornada e não sabia de onde estava vindo e nem para onde estava indo.
De certa forma, esta parcela de hebreus não sofria a opressão da história que eles conheceram. Logo que nasciam já eram orientados de que serviam a um
só Deus. A maioria daqueles herdeiros do povo hebreu liberto do Egito, se
dispersou e cada um decidiu pelos seus próprios rumos religiosos enquanto
outros, optaram em permanecer sob as orientações da religião seguindo a sua
tradição.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Chegando
ao tempo do novo testamento, os escolhidos continuavam sendo oprimidos pelo
sistema e pelos reinos tiranos. Quem era provido de fé foi perseguido e até
morto. Não somente o governo oficial oprimia, como se não bastasse, a “igreja
oficial”, o judaísmo, também oprimia aqueles que não se conformavam com a
tradição imposta pelos sacerdotes. Geralmente os oprimidos eram os
marginalizados socialmente, principalmente os pobres, os doentes e as
prostitutas. Em diversos textos bíblicos, o foco era exatamente estes oprimidos
e o interessante é que este grupo não pertencia ao judaísmo e, sim, ao grupo
denominado de gentio que os judeus ortodoxos pejorativamente acusavam. Eram
pessoas cansadas e sobrecarregadas pelos encargos da vida. Muitas vezes não era
uma opção, mas, os infortúnios levavam estas pessoas cansadas a fazerem o que
não queriam e a religião judaica oprimia ao invés de trazer leveza às suas
vidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Ainda
não havia a teologia que conhecemos, a referência da opressão era a tradição
que foi construída desde os tempos de escravidão no Egito. Jesus chegou
exatamente neste contexto, confrontando a sua própria religião e dedicando a
atenção necessária àqueles que eram subjugados pela religião. Chamava toda
responsabilidade para si e a morte de cruz foi a entrega total aliviando
completamente a carga dos oprimidos das consequências do pecado. Jesus quebrou
diversos paradigmas e tudo para favorecer e aliviar o peso que a religião impunha
às pessoas que ela mesma menosprezava. Jesus pouco se importava se a pessoa era
religiosa ou se seguia as tradições da religião judaica, pois, havia assumido
as dores dos oprimidos surpreendendo até aqueles que o seguiam e eram
religiosos, mas, não sofriam a opressão exercida pelos sacerdotes, pois, mesmo
não se conformando com algumas práticas, eram seguidores fiéis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Mas,
Jesus chamou não somente os doze para segui-lo, o convite era para todos. Os
doze foram escolhidos para ser a tropa do front, não exatamente para levar o
evangelho que estava sendo escrito também através da história de vida deles
próprios, mas, para serem complacentes atendendo as pessoas aliviando a carga
das suas necessidades emergentes. Muitos passavam fome, outros eram apedrejados
como forma de pagar pelo pecado e tantos outros que eram doentes e não tinham
acesso ao sistema de saúde que os atendessem. Quem era deficiente físico, pobre
e vivia na prostituição, era marginalizado e os doze tinha como uma de suas
principais funções atender a estas pessoas e esta atitude mudava completamente
a visão sobre a religião. Uma dúvida que surgiu e o próprio Jesus foi
questionado de qual era a verdadeira religião. Afinal, Jesus foi perseguido e
tornou-se também uma vítima da religião opressora de seus pais. Muitas vezes
demonstrou reação a esta opressão. Jesus tinha de sofrer todas as dificuldades
e tentações que as pessoas sentiam para que sua contraproposta de vida fizesse
sentido. Jesus mais uma vez confrontou a religião vigente afirmando que a
verdadeira religião é atitude de amparo aos que sofrem a opressão social e não
a instituição (Tiago 1:27).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Mais
recentemente o termo oprimido tomou proporções que vão além desta história. A
religião de todas as vertentes místicas ainda continua oprimindo os seus
seguidores. Prometem vida nova e alívio de suas aflições em troca de algumas
práticas da tradição que os mantem fiéis a religião, inclusive com dinheiro.
Caso não sigam esta tradição, não conseguirão alcançar a liberdade da opressão.
As pessoas se tornam escravas da falsa liberdade apregoada pela religião
institucional. Respeitar a religião do outro é um princípio da ética. Combater
a religião é focar nos efeitos que ela produz sendo que o foco deve ser as
causas que leva a religião institucional a submeter as pessoas a tradições
criadas pelo ser humano. Deus quer que as pessoas se aproximem dEle e não é e
nunca foi através da religião institucional. Toda religião oprime e cerceia a
pessoa humana. Especificamente na religião cristã que não foi criada pelo
Cristo, há três principais vertentes, tradicional/reformada, pentecostal e
neopentecostal. Afinal, qual é a verdadeira? Os reformados se orgulham da sua
tradição, pois, são fiéis oriundos da reforma protestante. Os pentecostais,
cujo movimento teve início no começo dos anos 1900 igualmente se orgulham pelas
manifestações dos dons espirituais e se julgam os seus únicos portadores e até
desdenham dos cristãos reformados. Mais recentemente, os neopentecostais com
início nos anos 60 do século passado estão focados nas bençãos promovidas por
Deus e ignoram até com fundamentos teológicos que o povo de Deus é sempre feliz
e quem sofre qualquer tipo de opressão é porque está “mal com Deus”. Este
último grupo menospreza em suas mensagens os dois primeiros grupos os acusando
de religiosos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Estes
três grupos representam os fundamentos de todas as vertentes do cristianismo.
Nenhuma delas assume que suas doutrinas pertencem a tradição que foi combatida
por Jesus e são opressoras, pois, exigem práticas para se chegar a Deus que são
meros costumes e, muitos deles, são totalmente desprovidos dos fundamentos do
evangelho. Quem define e impõe estes costumes são os velhos concílios e
convenções de pastores que servem somente para alimentar a vaidade dos seus
líderes e manter a qualquer custo esta opressão. Estas reuniões não é algo
novo. Nos tempos de Jesus, estes líderes eram representados pelos sacerdotes
que também se reuniam em concílio para definir os rumos da religião judaica e
os seus costumes. Os “subversivos” seguidores de Jesus também promoviam suas
reuniões. Um deles era Paulo que discursou no concílio da igreja primitiva em
Atenas (Atos 17:22). Consta na história também o famoso concílio de Jerusalém
onde os apóstolos Pedro e Paulo falaram e colocaram suas posições a respeito
dos gentios e na abordagem final, Tiago que, além de ser o irmão de Jesus era o
principal líder da igreja e sua intervenção foi muito influente nas decisões.
Este conclave teve como principal assunto debater se os gentios que eram repudiados
pelos judeus, deveriam seguir também as leis de Moisés (Atos 15:5). A diferença
das reuniões atuais é que estes primeiros concílios estavam debatendo os
fundamentos do evangelho. Nas reuniões atuais, a liderança quer reescrever o
evangelho impondo suas próprias considerações com os seus costumes. Cada um dos
representantes destes grupos não quer ser confundido um com o outro. O
reformado não admite ser um pentecostal que é considerado por eles como um
“sub-cristão” e o pentecostal não quer ser confundido como um reformado
tradicional qualquer. O tradicional reformado aceita os dons, mas, dentro dos
limites da tradição reformada. O pentecostal aceita a reforma, porém,
“temperada” com a manifestação dos dons espirituais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Mas,
e a religião do povo hebreu, o que aconteceu? Ainda mantem as mesmas tradições?
O judaísmo é uma das religiões mais influentes no mundo atual. Porém, há muitas
vertentes, inclusive, o judaísmo messiânico que reconhece e crê em Jesus como o
Messias. O judaísmo ortodoxo ainda espera pelo Messias e mantem irretocável
suas tradições. Uma das vertentes do judaísmo é o Islamismo que é radicalmente
ortodoxa mantendo suas tradições da mesma forma a milênios. O judaísmo que
conhecemos é da tribo de Isaque, enquanto o islamismo é da tribo de Ismael.
Ambos são filhos de Abraão, respectivamente filhos de Sara e da sua serva Agar.
Tanto o judaísmo como o islamismo são religiões radicais que ainda são
incrustadas de muita tradição e que oprimem principalmente as mulheres. As
vestimentas tanto masculinas como femininas mantem o padrão e são facilmente
identificados os seus seguidores. Já falei sobre a questão da submissão da
mulher. Os mais espertos se aproveitam de uma brecha no mandamento de Deus e
submetem a mulher ao homem e, na verdade, a submissão da mulher é em relação ao
marido e jamais foi determinado que a mulher fosse submissa ao homem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Após
milênios e o surgimento de milhões de outras religiões, a função de cada uma
delas ainda continua a mesma que é a de oprimir os seus seguidores. Jesus veio
para combater a religião opressora que inventa doutrinas de acordo com as
conveniências de seus líderes. É natural e perfeitamente legítimo a necessidade
do ser humano em se conectar com uma divindade que faça sentido as suas buscas
que preencham o seu vazio espiritual existencial, porém, o torna uma “presa
fácil” porque assume uma busca desenfreada. Sempre que abordo um tema que
envolva liderança me lembro que muitos dos líderes são frutos desta fragilidade
do ser humano em discernir entre o bem e o mal travestido de religião. Muitas
vezes as causas de uma religiosidade frágil é consequência da falta de senso
crítico dos liderados que não questionam e engolem qualquer doutrina sem
mastigar. A bíblia coloca a falsa doutrina como algo maldito (Gálatas 1:9),
pois, mesmo que a pessoa tenha boas intenções, esta palavra maldita tem o
inferno como destino certo. Estas pessoas vivem no engano e são oprimidas pelas
práticas da religiosidade meramente humana. Pelo mundo afora observamos nos
noticiários e muito difundido atualmente pelas redes sociais as causas de uma
religiosidade fora do evangelho. Isto não significa que a religião cristã é a
certa. De forma alguma. Primeiramente, Deus não criou nenhuma religião e Jesus
não veio para convencer as pessoas para que vivesse a religião humana. Pelo
contrário, Jesus foi confrontado, acusado, julgado e morto pela religião
humana. Ele próprio demonstrou na prática qual era a verdadeira religião em que
Deus se agrada que são atitudes que supra a necessidade das pessoas carentes
independentemente de quem seja e nem de qual classe social ou religião
pertença, Jesus mostrou que devemos amar as pessoas e levá-las ao conhecimento
de Deus. Não é o deus de qualquer religião porque não existe outro deus. Em
Efésios 4:5,6 Paulo conforme revelação que lhe foi dada, afirma que "Há um
só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, que é sobre
todos e por todos e em todos".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 180%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 180%;">Diante
desta afirmação não faz qualquer sentido o pertencimento a uma linha teológica
reformada ou pentecostal e também não faz sentido afirmar que Deus está nas
religiões e que todas tenham o mesmo destino. Deus não pertence a nenhuma
religião e se envolveu pessoalmente para trazer a verdadeira liberdade sem a
opressão da religião através de Jesus Cristo. “Se, Jesus te libertar, sereis
realmente livres” (João 8:36).</span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-57670195494637273602023-05-23T11:18:00.030-07:002023-05-24T05:21:07.919-07:00O DIREITO CONSUETUDINÁRIO DO EVANGELHO<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio
Junior<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">"Cumprireis os meus juízos, e guardareis os
meus estatutos, para neles andardes; eu sou vosso Deus"</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">. Levíticos 18:4</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">“Tudo
me é permitido, mas, nem tudo me convém”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;"> I Coríntios 6:12.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Qual
a relação do texto de Levíticos 18 escrito por Moisés na exposição das leis com o texto acima de Paulo que estava sendo
confrontado pelos legalistas sacerdotes?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Moisés
escreveu sobre a proibição do incesto, homossexualismo, sexo na menstruação,
zooerastia ou zoofilia que é o sexo com animais e tantos outros comportamentos que, muitos deles eram consideradas aberrações. Alguns ainda são consideradas e até foram criadas leis proibindo. Parece
que eram práticas que se tornaram comuns no meio do povo hebreu. Moisés era o
líder designado pelo próprio Deus para direcionar pelo caminho até a terra
prometida. Que caminho era este, o que era certo e errado e o que era mal aos
olhos do Senhor? Algumas coisas eram bem estranhas e não adiantava ficar
incomodado com aquela situação, sem a orientação de Deus, estaria com as mãos
atadas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Muito tempo depois, Paulo
se encontrava num embate jurídico com os sacerdotes legalistas que ainda se mantinham
fiel a lei de Moisés e outras que foram criadas ao longo deste tempo milenar
que separa o contexto de Moisés e o de Paulo. Apesar do assunto terminar em
relacionamento sexual, o foco de Paulo era a justificação em Cristo que os
sacerdotes não compreendiam.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Enquanto isto, Moisés teve uma responsabilidade bem complicada na condução do povo hebreu
quando foi liberto da escravidão do Egito e ainda não havia o conhecimento da
lei que o próprio Deus entregava diretamente a Moisés porque alguma
coisa que acontecia no meio do povo hebreu não estava muito legal. A lei surge após o fato ocorrido. Alguém sabe de alguma lei que se
antecipa ao delito? Provavelmente estes delitos imorais já estivessem
acontecendo no meio do povo, pois, houve necessidade em proibir e falar
claramente sobre estes assuntos delicados. Moisés enfrentava uma situação em
que uma boa parte das pessoas pareciam crianças e, de fato, desconheciam a
formalização do processo em que precisava proibir e dizer que aquilo não poderia
fazer e alguns, com certeza, questionavam, mas, por que não? Caso não fosse
algo tão reprovável, algumas instruções já eram o suficiente para resolver esta
questão. Com certeza as práticas se tornaram culturais e uma destas práticas
foi a famosa história da feitura do bezerro de ouro. Alguns artigos, parágrafos, incisos e alíneas
que compõem a lei de Deus, na verdade, foram adaptadas pelos homens. Por
exemplo, por que, no caso do adultério, somente a mulher teria de ser
apedrejada? Deus determinou que ambos os adúlteros deveriam ser mortos
(Levítico 20:10), mas, não é claro qual forma seriam mortos. Obstante, conforme
a lei em que o adultério era um delito factual e só poderia ser cometido com
parceria, juridicamente, quando a acusação envolve duas ou mais pessoas no mesmo
delito, não existe crime parcial. A questão do apedrejamento foi
impositiva para quem adorasse ao deus Moloque que seria o “desafeto” de Deus na
peregrinação rumo a Canaã (Levítico 20:2).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Por
volta de 1450 anos depois de Moisés, Paulo ainda era confrontado com estas
leis. Paulo, sendo muito inteligente, era um exímio intérprete da lei e seguia
a rigor, porém, pela falta de sabedoria, muitos abusos eram praticados porque
julgava por si mesmo que era permitido. São as chamadas “gordurinhas
jurídicas” em que se consegue extrair uma nova interpretação, pois, há um provável sentido
dúbio. Esta era a interpretação dos seus subordinadores que, não somente permitia,
mas, também recomendava. Paulo perseguiu a igreja de Jesus Cristo com a lei
embaixo do braço e quem pensava diferente, sofria o castigo. No contexto atual,
muitos perseguem as pessoas citando frases bíblicas de efeito e querem criar
leis para que tenham motivos para punir aqueles que pensam diferente. Paulo
tinha esta personalidade e praticou muitas atrocidades, inclusive consentiu na morte de Estevão (Atos 8:1) quando estava sendo brutalmente apedrejado e da
forma que interpretava a lei antes da sua conversão, estava tudo certo e
ninguém questionou que ele não poderia fazer do seu jeito. A lei de Deus não constava este "delito" e muito menos o castigo. Paulo conhecia profundamente
a lei e, após a sua conversão ao evangelho, foi chamado para ser apóstolo (II
Timóteo 1:1) e não mais agia com violência, mas, continuava afirmando e confrontando
aquilo que os sacerdotes acreditavam dizendo que tudo era permitido. Para os
legalistas, nem tudo a lei permitia, mas, praticavam os delitos, mesmo a lei
não permitindo, por isto que são legalistas quando a lei só vale para os
outros. Não bastava a lei proibir, havia o consenso da permissividade. Paulo
estava atento a esta situação de questionamentos que ele mesmo intencionalmente
provocou. Precisava ser feito desta forma. Os legalistas jamais fariam uma
autocrítica que descontruísse todos os seus conceitos. Se a lei proíbe, por que
Paulo afirmava que tudo era permitido? Noutras palavras, Paulo quis dizer que
se pode fazer de tudo, porém, nem tudo é conveniente. Quem pode proibir as
pessoas de fazer o que quiser? Na concepção dos líderes religiosos da época,
isto é possível através da aplicação da lei. Os sacerdotes eram legalistas e
este mesmo grupo, teve plena liberdade em perseguir Jesus até a sua morte.
Inclusive, após a ressurreição, os sacerdotes também tiveram plena liberdade em
pagar propinas aos guardas para mentirem dizendo que os discípulos roubaram o
corpo de Jesus (Mateus 28:12,13). Não constava na lei este tipo de atitude que é reprovável até os dias de hoje.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">No
texto de I Coríntios 06, Paulo estava (como sempre estiveram os apóstolos e o
próprio Jesus) confrontando a lei dos judeus. A lei dominava o coração dos
judaizantes religiosos que, em hipótese alguma, aceitavam qualquer
questionamento ou confrontação dos valores da tradição, porém, algumas práticas
contrariavam a própria lei. Por isto que Jesus é a única finalidade da lei.
Observe o que Paulo, citando Moisés, escreve sobre lei e graça em Romanos
10:4,5 <i>"Pois Cristo é o fim da lei para justificar a todo aquele que
crê. Moisés escreveu que o homem que pratica a justiça que vem da Lei, viverá
por ela"</i>. O próprio Jesus que justifica a todos pela graça afirmou que
veio cumprir e não mudar a lei (Mateus 5:17). Como assim, Jesus também seria um
legalista, por que era criticado por não cumprir a lei de Moisés? Lendo o texto
de Marcos 7:8, parece que Jesus foi contraditório <i>“...E assim abandonais o
mandamento de Deus, apegando-vos às tradições dos homens”</i>. Quem perseguiu
Jesus foi o grupo que prezava pela lei que neste texto Jesus denominou de “tradição
dos homens”. Este é o velho problema que ainda persiste na religião dos homens, cada uma
cria a sua própria lei e o evangelho torna-se irrelevante e até desconhecido, pois, vai sendo sufocado pela tradição. Mas,
Jesus demonstrou que incoerência não era do seu feitio e lemos no verso 20 <i>"Pois
vos digo que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus..."</i>.
Percebe-se que Jesus confrontou o legalismo (gordurinhas da religião) dos
sacerdotes e fariseus e ratifica a lei, como posso dizer, seguindo o protocolo
do processo irretocável de salvação desde o seu início quando fomos condenados
ao inferno pela lei e que a salvação agora é justificada pela sua graça.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Tudo
que escrevi até agora foi para justificar o que antes a lei não permitia e
agora sob a graça, tudo é permitido. Não é bem assim. Esta ótica é equivocada porque, mesmo diante da lei, o ser humano não perde a sua autonomia, porém, graça não significa que tudo é permitido sem responsabilidade e consequências. No tempo da
lei, Moisés precisava orientar o povo por qual caminho deveria seguir, porque o
coração e mente do ser humano é tendencioso ao mal que o distancia de Deus. Mas,
se o propósito é ter um relacionamento com Deus, então, pelo fato de ser
permitido é preciso fazer o que seja preciso e evitar em alguns casos, fazer o
que se queira.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Afinal,
o que era permitido e Paulo observou e colocava como inconveniente? Nesta
situação específica do texto de Paulo, envolveu até um debate jurídico, pois,
falavam sobre a lei dos judeus. Foi observado o litígio que é um conflito de
interesses e o termo lícito encontrado em algumas versões da bíblia, sendo
utilizado onde a interpretação é segundo a lei e não conforme os conceitos do
evangelho da graça que Jesus expôs. Se utilizarmos este termo, creio eu que
perderia o sentido do contexto que Paulo quis se referir porque alguns pontos
principais desta discussão não constavam na lei e Paulo, da mesma forma que
Jesus fez, precisava relevar à consciência dos judeus o sentido da graça na
perspectiva do evangelho que Jesus ressignificou. Então, neste caso, poderia fazer abordagem sobre
qualquer assunto e não somente sobre o relacionamento sexual generalizado como
abordam os dois textos. As pessoas julgavam conforme suas convicções de que
poderiam, pois, seguiam a tendência da mente e do coração (Releia Levíticos 18).
A forma como Paulo coloca, parece que a bíblia diz que sim, mas, não recomenda,
pois, ninguém pode te impedir de fazer estas práticas porque o pecado está
controlando o coração (vontade) e a mente (atitude). A lei proíbe, sim, proíbe,
mas, no contexto da graça não existe proibição e o ser humano é responsável pelas suas decisões e
ações. A lei não se sobrepõe a graça e lemos na bíblia as consequências
destas más atitudes que permitem que o pecado domine não somente a consciência,
mas, também o coração o que chamamos de libertinagem que não pode ser
confundido com liberdade. Libertinagem é a prática do libertino que não se
submete as leis morais, éticas e nem espirituais e se mantem fora da graça.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Existem
duas concepções de liberdade atualmente que, dependendo da escolha, nos
direciona a destinos diferentes:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">-
Liberdade de Deus<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
liberdade que Deus nos mostrou não é desvinculada da responsabilidade. Vamos
analisar a liberdade do Antigo Testamento e a liberdade no Novo Testamento.
Logo no início da criação, antes mesmo da queda Deus determinou que o ser
humano teria domínio sobre absolutamente tudo o que estava sobre a terra. Isto
derruba o conceito de alguns que julgam que Deus é um tirano ditador e que não
permitia liberdade. Alguém conhece algum ditador que concede liberdade para as
pessoas? Deus não retirou esta liberdade após a queda, mas, fazer o que bem
entender com liberdade confrontaria a responsabilidade e geraria consequência. O melhor exemplo de liberdade sem responsabilidade e que gera consequências degradantes é aquela praticada por boa parte dos moradores de rua. Muitos deles estão naquela condição miserável por opção e todos os dias tem oportunidades desenvolvidas por instituições sociais que oferecem, além da higiene pessoal, vagas de trabalho para gerir o seu próprio custo. Muitos decidiram pela liberdade em viver como desejarem dentro da concepção de que ser livre é ser solto e não se submeter ao sistema. De qualquer forma, todos estes mendigos sofrem as consequências da queda espiritual onde tudo perdeu a sua configuração original. Seria difícil pensar no bom uso da liberdade quando tudo foi desconfigurado e o
mal passou a ocupar o coração e a mente do ser humano. O episódio de Caim
matando Abel demonstra o que viria depois. Hoje em dia, os profissionais da área estariam buscando nos
livros de psicologia qual foi a fonte de motivação de Caim. Não existia ainda
atitudes em consequência de instabilidade social ou emocional. Este crime
praticado por Caim teve como o principal fator, a liberdade em fazer o que era mal. Deus permitiu que
isto acontecesse. Totalmente consonante com o texto de Paulo em I Coríntios
6:12.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">-
Liberdade do ser humano<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Há
um conceito de liberdade que as pessoas insistem em demonstrar que seja
desvinculada dos princípios do relacionamento social e espiritual. No livro de
Gálatas, logo no primeiro texto lemos: <i>"Para a liberdade Cristo nos
livrou; portanto ficai firmes e não vos sujeiteis de novo a um jugo de
escravidão"</i>. (Gálatas 5:1). Paulo é afirmativo de que a liberdade que Caim
se apropriou para cometer o assassinato de seu irmão Abel, na verdade, era
escravidão da carne. Leia o texto do verso 13 <i>“Vós, irmãos, fostes chamados
à liberdade: porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne..."</i>
(Gálatas 5:13). Novamente este texto é consonante com o texto do próprio Paulo,
“tudo é permitido”, mas, nem tudo convém. Caim poderia matar Abel, mas,
principalmente no aspecto espiritual, não foi uma atitude que convinha para
resolver o problema criado pelo próprio Caim. Abel foi duplamente inocente, por
não ter dado qualquer motivo e por ter sido morto. Quem poderia proibir Caim
e se proibisse, do que iria adiantar? Podemos afirmar que Caim era escravo da
sua própria liberdade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Usar
a liberdade e Jesus oferecendo a liberdade seriam dois tipos de liberdades? A
absoluta liberdade nos foi oferecida através de Jesus: </span><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">"Se, pois, Jesus te libertar, sereis realmente
livres"</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;"> (João 8:36)</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Afinal,
que tipo de liberdade é esta oferecida por Jesus? Afinal, quem é este Jesus que, segundo os próprios sacerdotes, afrontou a sua própria religião, o judaísmo e se apresentou como o filho de
Deus prometendo a verdadeira e genuína liberdade? Do que exatamente, ele quer
nos libertar? Jesus é aquele que foi citado ainda no Jardim do Éden quando o próprio Deus afirmou que Jesus pisaria na cabeça da serpente, com isto, anularia toda ação do mal e a
serpente apenas lhe feriria o calcanhar que é a morte de cruz que foi minimizado
pela ressurreição<i>"...e entre a tua semente e a sua semente; esta te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar"</i> (Gênesis 3:15). Sem a ressurreição,
a morte de Jesus seria uma tragédia. Este foi o medo dos discípulos e de muitos
dos seus seguidores porque a visão em relação à missão de Jesus era periférica,
pois, não enxergavam uma decisão com foco na eternidade. Ferir a cabeça é uma metáfora em como
inutilizar a consciência da pessoa que, neste caso, é o diabo que nos escraviza com
o pecado e Jesus foi prometido para nos dar a liberdade desta escravidão da condenação do pecado. Jesus é também aquele que estava presente na criação <i>"Disse também Deus: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança"</i> (Gênesis 1:26) e foi mencionado
pelo rei Nabucodonozor quando condenou os três jovens hebreus Mesaque, Sadraque
e Abdenego à fornalha ardente e Jesus estava com eles <i>"Disse ele: Eis
que eu vejo quatro homens soltos, que andam no meio do fogo, e não recebem
dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses"</i>
(Daniel 3:25). Este episódio demonstra também que Jesus pode prover a liberdade
literal (sendo a sua vontade) e se envolve pessoalmente em qualquer situação
difícil na nossa dimensão física.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Quando
se fala em Deus, Jesus e tudo o mais que coexiste na nossa mente com a religião,
lembramos que, de certa forma, não limita as nossas ações? A grande dúvida e
que nos faz escravos da conveniência humana, qual é a verdadeira religião? Esta
pergunta fizeram a Jesus que numa resposta com precisão cirúrgica afirma que a
verdadeira religião não é a instituição, mas, a atitude em atender os órfãos e
as viúvas que representavam, naquele contexto social, as pessoas mais
necessitadas. Outro questionamento, porque vivemos a instituição que tolhe as
nossas vontades, os nossos desejos e os nossos pensamentos? Exatamente, este é
o contraponto ao texto de Paulo sobre o mal uso da liberdade. A carne citada
por Paulo quer viver a religião, enquanto o espírito livre quer viver a
liberdade em servir ao próximo. Considerando que servir é uma prerrogativa das pessoas de bom coração, então, quem vive esta liberdade são somente as
boas pessoas? Muitas pessoas se consideram como boas pessoas e não teriam
problemas em fazer uso da sua liberdade que consideram como um direito adquirido. Nem o
próprio Jesus assumia que era bom. Jesus sempre estava rodeado de uma multidão,
e, logo após o contato com as crianças, um homem ajoelhou-se diante de Jesus e
o chamou de bom e Jesus lhe respondeu: <i>“Respondeu-lhe Jesus: Por que me
chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus”</i> (Marcos 10:18). Se o
próprio Jesus não se julga bom, quem seria bom?</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.45pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Bondade,
liberdade, salvação e outros atributos estão contidos na lei de Deus e não na lei dos
homens que só constam a escravidão da religião e Jesus é a finalidade desta lei que nos concedeu o direito em usufruir e
propagar esta liberdade adquirida no sacrifício da cruz. Jesus livremente se tornou
escravo da cruz se submetendo sem muito questionamento, exceto, quando chegavam
os dias mais próximos do momento da morte de cruz em que questionava ao
Pai se precisava mesmo daquilo, pois, não queria morrer e muito menos como um
malfeitor de alta periculosidade em que a morte de cruz era destinada. Jesus poderia muito bem decidir não morrer por pessoas que não merecem o sacrifício que os tornariam verdadeiramente livres. Sofreu todas
as dores possíveis física, emocional e psicológica que foi a morte de cruz para
que a liberdade fosse real no processo de salvação.<o:p></o:p></span></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-25378027041533380552023-05-18T13:36:00.034-07:002023-06-13T05:40:46.545-07:00A VIDA SEXUAL DA IGREJA<p></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio Junior</span></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Como assim!? Se o sexo é pecado, a igreja não se limitaria ao contexto
da espiritualidade?</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Sexo não é pecado. Quem disse que sexo não é algo
espiritual? Se perdemos a espiritualidade por causa do sexo, por que não
podemos usufruir da espiritualidade do sexo? Espiritualidade não é uma parte de
nós, mas, compõe o todo do ser. Ser espiritual é diferente de estar espiritual
que, na verdade, não existe. Da mesma forma que não estamos pecadores, mas,
somos pecadores.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Deus criou a relação sexual após concluir a criação de todas as espécies
vivas quando disse em Gênesis 1:28 <i>“Deus os abençoou, e lhes disse:
Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra”</i>. O sexo no sentido de coito,
não é exclusividade do ser humano. Quando Deus abençoou/determinou “frutificai
e multiplicai” foi de forma generalizada a toda a criação onde se inclui, além
do ser humano, os animais e os vegetais. O termo sexo é utilizado também para
distinguir os gêneros macho e fêmea dos animais, dos vegetais e foi criado
antes mesmo da criação do ser humano que veio a ser criado posteriormente. A
reprodução já estava “rolando” mesmo antes do ser humano conhecer a excitação
prévia do coito. Frutificar para os vegetais é gerar frutos e para o ser humano
é gerar filhos que são frutos do relacionamento sexual. Não é somente isto,
Deus também colocou prazer no sexo, caso contrário, ninguém se interessaria em
fazer sexo. Ninguém em sã consciência afirmaria: “Vamos transar porque gosto de
ter filhos”!</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Os anos iniciais do casamento, diria que o sexo é um agente de apoio da
sociedade enchendo a terra, depois, como diz o texto (versão minha) de
Paulo: <i>"Não deixe de fazer sexo um ao outro, senão talvez de
consenso por algum tempo, para dedicar à oração, depois, façam sexo à vontade
para não ser tentado por Satanás por causa da excitação sexual"</i> (I
Coríntios 7:5). Paulo observou que a excitação não é algo que se possa
controlar e tinha uma personalidade difícil, sendo muitas vezes mal
interpretado. Talvez lhe tenha faltado exatamente o carinho de uma mulher para
diluir toda aquela rispidez da personalidade. Será que, se Paulo tivesse casado
ele mudaria alguma coisa nos seus conceitos? Por exemplo, nas recomendações
sobre o casamento em I Coríntios 7:1 <i>“...é bom que o homem não toque em
mulher”</i>. Logo em seguida no verso 8 ele afirma <i>“...é bom que
permaneçam como eu”</i>. Paulo era solteiro. Provavelmente, quando ainda era
militar do exército romano, caso sua personalidade não fosse coerente, tenha
participado de algumas orgias como era costume numa sociedade onde imperava o
paganismo. Por causa disto, deve ter associado o coito sexual como algo impuro.
O sexo nunca é impuro, mas, com quem se faz é que aloja a impureza. Apesar da
falta de experiência conjugal, Paulo tinha consciência da importância do coito
sexual e sabedoria para orientar os jovens casais da época de que, caso não
seja controlado, satanás que é astuto, pode assumir o controle desta excitação.
Quando se está em pleno vigor físico da juventude, a “moçada vive no cio”. Cio
é um termo popular, geralmente aplicado aos animais quando estão no ápice da
excitação sexual. A primeira sensação que antecede o coito sexual é a
excitação. A excitação antecede o consenso. Sexo não consensual, de certa
forma, é estupro. Mesmo que sejam casados, não existe um “grau leve” de
estupro. Considerando que o sexo é uma das vertentes da espiritualidade, fazer
algo que não se queira é uma violação da intimidade espiritual do homem ou da
mulher. Mas, quem de bem com a vida conjugal não quer fazer sexo com a pessoa
amada?</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Deus também determinou que o sexo não era e nunca foi para as crianças,
mas, para pessoas maduras e responsáveis conforme o texto de Gênesis 2:24 <i>“Portanto
deixa o homem a seu pai e a sua mãe, e se une à sua mulher; e são uma só carne”</i>.
Este termo <i>“une”</i> significa morar juntos e fazer sexo juntos e
tem um sentido espiritual rumo a maturidade. Muitos aprenderam que este texto
fala sobre o homem deixar a casa do pai e da mãe conforme algumas versões
bíblicas. Não é isto que significa, pois, existem muitos homens que deixaram a
casa dos pais, mas, não amadureceram, enquanto alguns outros, mesmo ainda
morando com os pais, são plenamente maduros. Este termo deixar o pai e a mãe
tem uma conotação espiritual de maturidade. A relação do filho com o pai e a
mãe é espiritual porque é uma relação que teve origem na impetração da benção
pelo próprio Deus. Releia Gênesis 1:28 <i>“Deus os abençoou...”</i> Maturidade
e espiritualidade tem uma relação intrínseca. Reafirmo que o relacionamento
conjugal do coito sexual é espiritual. Paulo enfatizou na carta aos I Coríntios
6:16 <i>"Vocês não sabem que aquele que se <u>unir</u> a
uma prostituta é um corpo com ela? Pois como está escrito: "Os dois serão
uma só carne"</i>. Novamente foi utilizado o termo unir. Por isto que a
relação sexual extraconjugal é pecado, pois, o sexo é união espiritual em uma
só carne. Prostituta no contexto da época significa uma pessoa que não seja a
esposa. Naquela época, no caso, o homem, fazia sexo com a esposa ou com a
prostituta que ganhava para isto. Interessante é que no Antigo Testamento,
parece que a prostituição em alguns casos não era "levado muito a sério".
Perceba no texto de Juízes 16:1 no famoso episódio em que Sansão arranca o portão
da cidade de Gaza, antes disto, ele havia passado um tempo com uma prostituta e
na bíblia é relatado como um fato comum. Outro episódio considerado como comum,
pode ser considerado um fato ordinário na ação extraordinária de Deus que
aconteceu com Josué antes da conquista de Jericó quando os mensageiros enviados
passaram a noite na casa da prostituta Raabe (Josué 2:1). Será que estes
mensageiros "fizeram amor" com ela? Nesta época ainda não havia o
“sexo casual” quando acontece com qualquer pessoa que não necessariamente
precisa ter algum compromisso. As prostitutas ainda existem. Dizem que a
prostituição é a profissão mais antiga do mundo. Eu afirmo o que está escrito
na bíblia, prostituição não é profissão, mas, depravação do coito conjugal que
é um relacionamento sadio na perspectiva bíblica. Segundo a bíblia, a profissão
mais antiga do mundo é de agricultor conforme Gênesis 3:23: <i>"Deus
enviou o homem para fora do jardim do Éden, a fim de cultivar a terra de que
havia sido tomado"</i>. Isto aconteceu logo após a queda pelo pecado. Eu
acho que antes da queda, talvez, não houvesse necessidade de algum tipo de
esforço dedicado, pois, havia a “subvenção divina”.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Sobre os termos utilizados atualmente para o relacionamento sexual,
alguns são populares que, numa aplicação acadêmica, poderíamos chamar de
semiótica literária que significa, neste caso específico, interpretação de
palavras. Por exemplo, transar é um termo genérico que significa troca e pode
ser aplicado em transação imobiliária quando se troca uma quantia equivalente
por um imóvel que corresponda ao valor disponibilizado ou transação financeira
quando se troca por ações ou aplicações em algum fundo de investimento. Não é
usual a utilização em algumas situações, por exemplo, no relacionamento pessoal
e falar que deseja transar algumas palavras. O que normalmente ouvimos é trocar
algumas palavras e o sentido será o mesmo. O termo está tão incrustado no sentido
popular que não precisaria da aplicação da semiótica, pois, se chegar na
presença de alguém e falar que deseja transar, o sentido será relativo à transa
sexual. Este termo relativo a relação sexual foi cunhada pelos <i>hippies</i> nos
anos 70. Outro termo <i>hippie</i> é curtir que as redes sociais
utilizam nos aplicativos. Na verdade, curtir é relativo a um processo de curar
o couro para perder o cheiro natural do gado e torná-lo macio. Transar e curtir
um sexo se tornou algo normal e sem tabu da moralidade das “pessoas de bem”.
Mas, isto não será um problema se a pessoa usar de sabedoria para aplicar as
palavras corretamente.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A bíblia, contrariamente ao que alguns desconhecem e evitam tomar
ciência sobre a sexualidade, foi a primeira que mencionou esta questão e os
seus textos são “recheados” de termos concernentes a sensualidade que provocam
escândalos para quem julga que a bíblia fala da espiritualidade sem integralidade. Aliás, o conceito de espiritualidade bíblica é algo que precisa
ser revisto com discernimento mais aprofundado quando se atinge a maturidade
espiritual. Boa parte, se não a maioria dos pastores ensina que Deus não está
presente no ato conjugal do sexo. Nas igrejas, com raríssimas exceções, não
existem estudos bíblicos sobre a vida sexual daqueles que compõem a igreja.
Igreja a que me refiro, não é a instituição que é totalmente irrelevante neste
conceito, mas, as pessoas individualmente que compõem o corpo que é a igreja.
Esta composição é formada por pessoas cheias de preconceitos e que se
constrangem quando o assunto é o coito sexual. Como falar de sexo na presença
dos filhos? Como assim, para fazer o coito sexual os dois precisam estar
completamente nus? Muitos tabus ainda rondam a consciência dos pastores. Muitos
tem dificuldade até para falar qual o termo correto para o ato íntimo conjugal
que não cause um choque. O que precisa é ter cuidado para não banalizar algo
tão importante no relacionamento conjugal que interfere diretamente na
estrutura familiar. Infelizmente, diz o ditado, se não aprende em casa ou na
igreja, vai aprender nas ruas da pior forma possível. Este assunto nunca
deveria ter a sua discussão e análise nas igrejas e sociedades organizadas como
um tabu. Creio que a falta de esclarecimento é a principal causa das práticas
irresponsáveis que envolve a relação sexual entre duas pessoas. Atualmente não
podemos afirmar que este tipo de relacionamento seja feito somente por um homem
e uma mulher e estaríamos infringindo algumas leis recentes com risco de ser
preso. Mas, isto não impede a sua discussão e a bíblia orienta que cada pessoa
não deve escolher com quem deseja transar à revelia, sem critério e sem
responsabilidade enquanto faz as suas confissões mais íntimas porque a moçada
quer, tem e sempre teve grande incentivo daquela família que está fora do contexto
bíblico para transar. Tem pais que, logo que o filho tenha a consciência sexual
e isto tem acontecido cada vez mais cedo, levam até a um prostíbulo para que
conheça a mulher intimamente com medo de que o filho se torne um homossexual.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A igreja precisa sair da condição marginal e voltar ao caminho do protagonismo espiritual que sempre lhe pertenceu e assumir a responsabilidade
de orientação sem que haja uma interferência indevida na vida das famílias. Uma
vez que as famílias frequentam a igreja, subentende-se que todos desejam
orientação, principalmente nestas questões polêmicas. As famílias estão sendo
bombardeadas, não por conceitos errados, quem erra é porque deseja acertar,
mas, por maus conceitos de destruição de algo sublime e que faz fundamental
diferença na vida conjugal que é o relacionamento sexual. Toda a emoção, todo o
prazer e todo o êxtase da vida a dois se encontram literalmente no
relacionamento sexual e Deus também tem interesse, tanto é que definiu a
essência da intimidade como uma só carne.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Se parar por aqui, esta reflexão será apenas uma verborragia. Então,
qual o principal fator de atração numa pessoa? Geralmente se procura um grande
caráter, pessoa honrada, bem quista, elegante, charmosa e de respeito. Caso
alguém encontre uma pessoa com todas estas qualidades reunidas, parabéns,
encontrou a pessoa perfeita. Por mais metódica que seja, nenhuma pessoa nasce
com manual de funcionalidade e quais os recursos principais disponíveis. Se
fosse desta forma, os relacionamentos em qualquer nível seriam simples de se
manter. Pense comigo. É muito bom a surpresa e no início da relação
não se conhece muito a pessoa com quem se deseja compartilhar confidências e
mais alguma coisa e seria muito interessante ser surpreendido por ela. Isto
acontece porque a vontade em agradar leva a pessoa a ser criativa e
surpreendente. Quem é surpreendido indaga que “não esperava isto de você”. Se
estiver no início do relacionamento, esta reação será no sentido positivo, mas,
se a relação já tiver um tempo razoável, provavelmente terá uma conotação
negativa. O desgaste do relacionamento é normal e precisa estar constantemente
atento a esta questão.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Antes do envolvimento com alguém, surge a indagação, com quem e com qual
tipo de pessoa vai se envolver? Após um tempo juntos, talvez seja necessário
reavaliar com quem está envolvido(a) e se a pessoa mudou ou condiz com o que
sempre sonhou. Pode não ser a pessoa que sonhou, porém, é possível torná-la a
pessoa dos seus sonhos porque as pessoas mudam para melhor ou para pior. Algo que
precisa ser bem administrado é quando um dos cônjuges se sente desvalorizado no
relacionamento e transfere este mal sentimento para as demais áreas que não
seja somente a vida conjugal. Por exemplo, quando há um claro menosprezo de uma
das partes, a tendência é a parte menosprezada sentir-se diminuída. A referência
de valorização do cônjuge nunca deve ser somente pela avaliação do parceiro(a).
Isto gera desgaste e mágoa que irá interferir diretamente na pré-disposição em
se manter dentro do relacionamento. Será necessário se redescobrir dentro do
relacionamento e, caso tenha algo que atinge negativamente o relacionamento,
não hesite em mudar a postura e se empenhe em atrair novamente a pessoa que
atraiu você.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O que te atrai em alguém? A amizade, geralmente é o começo de tudo e a
relação evolui e toma outros rumos que não estavam nos planos iniciais. Quando
o primeiro contato visa caminhar para uma vida a dois, algo que não se deve
menosprezar é a amizade. Tem casais que deixaram de ser ou nunca foram amigos.
A amizade é algo muito sério. O próprio Jesus tinha o seu amigo íntimo e existe
um Provérbio que diz que há amigos mais chegados que irmãos (18:24). Creio que
a amizade é que mantem a leveza do relacionamento. Ninguém escolhe amigos,
tipo, nem sempre é possível evitar que as pessoas se aproximem, mas, é possível
escolher quem vai permanecer no círculo de relacionamento e naturalmente,
tornar-se amigo. Quando o relacionamento com alguém atinge outros níveis de
compromisso, a amizade com a pessoa amada jamais deve ser preterida.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Para os casais casados, a amizade ainda perdura? No cotidiano, é
possível perceber alguma fagulha de amizade? Como se manter a amizade mesmo
após inúmeros contatos íntimos? Como ser surpreendido por alguém que já não é
tão estranho? Neste estágio do relacionamento, muitos afirmam que não tem
muitas surpresas que poderiam dar um toque especial na relação. Não existe
receita eficaz com esta finalidade porque a vida a dois não depende somente de
um e a razão e coração tem de caminhar em paralelo. Algo que deve ser percebido
é detectar se as emoções do relacionamento estão sendo redirecionadas para
outros fins. Esta situação acontece muito quando o relacionamento está muito
maduro e se perde a criatividade para dar leveza, inclusive no relacionamento
sexual. O relacionamento sexual, diria, é o ápice do relacionamento. Não é o
principal, mas, a questão é que o envolvimento emocional no sexo é muito
profundo. Quando a emoção está sendo redirecionada, o sexo será apenas “uma
rapidinha” quando se faz por obrigação ou necessidade e, muitas vezes, nem
acontece e o relacionamento se perde na rotina e o casal acaba se distanciando.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Qual o papel do homem e da mulher no relacionamento sexual? O ambiente é
o mesmo e a cama é a mesma, porém, as “funções” exercidas naquele momento
precisam ser diferentes. Repito, o sexo é também envolvimento emocional. Qual a
característica de um relacionamento sexual emocionante? A princípio, o homem
tem uma função ativa, enquanto a mulher, de certa forma, é passiva. Explico. O
estímulo sexual que leva a pessoa a excitação é diferente no homem e na mulher.
O homem tem maior probabilidade de se excitar apenas com um olhar. A mulher
precisa de um tempo mais dedicado para estimular a excitação e precisa do
toque. Não é regra, mas, geralmente acontece desta forma. Uma brincadeira sobre
esta situação é, o homem já chega engatado e com o motor ligado, enquanto a
mulher só pega no tranco, muitas vezes, precisa de muitos “empurrões”. Quando
se tem pouco tempo juntos, o sexo dura muito e quando tem muito tempo juntos, o
sexo dura pouco. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Este é um desafio constante em dedicar mais tempo no ato conjugal sem
que isto seja um fardo e continue sendo um prazer. Este prazer a que me refiro,
não é somente o orgasmo, mas, o prazer de estar juntos e compartilhar as
emoções que depende de cada um o investimento para que o tempo juntos não seja
uma perda de tempo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O que fazer na relação sexual? O sexo anal e o sexo oral são pecados? Na
bíblia não há qualquer mandamento ou a forma correta dentro dos parâmetros naturais de se fazer sexo. Como já mencionei
o texto de Paulo que fala “...não vos priveis um ao outro”. Isto não significa
que pode tudo. O sexo matrimonial deve ser sempre consensual quando os dois são
estimulados e um deseja o outro. Conheço pastores que não se opõem ao sexo oral
e nem ao sexo anal desde que haja consentimento. Uma ressalva que faço é que
alguns órgãos não foram feitos para o sexo. Não basta ser um orifício para ter
penetração. É preciso saber que alguns órgãos têm uma determinada função específica
e o sexo pode não ser uma delas. De qualquer forma, a conversa sobre o que se
deve fazer ou não tem de ser, repito, consensual e consciente se o cônjuge
esteja sentindo prazer também.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Para concluir, farei algumas recomendações as igrejas. A liderança tem
de estar próxima das pessoas que frequentam a comunidade para que se sintam
seguras em relação ao que acreditam. A espiritualidade não pode ser restrita a
busca dos dons. Espiritualidade na bíblia que conheço tem uma abrangência
integral na vida humana. As pessoas precisam de segurança nos questionamentos
que ainda são tabus que precisam ser discutidos com discernimento bíblico. O casamento
foi estabelecido por Deus e ninguém melhor que o próprio criador do
relacionamento conjugal para dar segurança nestas questões. Muitos pastores
precisam descer do pedestal e demonstrar que são pessoas comuns e que precisam
também de orientação. O conhecimento bíblico também é adquirido através do
relacionamento e a comunhão do corpo de Cristo é o lugar mais apropriado e
saudável para saber sobre a sexualidade também.</span></p><p></p><p></p>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5096280844462766192.post-37450128530607680292023-05-16T12:06:00.022-07:002023-12-04T06:17:45.752-08:00OS DEZ ENCANTOS DO CASAMENTO<div class="WordSection1">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"></p><div class="WordSection1">
<div class="WordSection1">
<div class="WordSection1">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Venancio
Junior</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><i style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; text-indent: 0px;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">“Após algum tempo de relacionamento, o que resta é um suportar o outro”</span></i></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Qual a sua situação atual para aplicar adequadamente a frase acima no seu relacionamento? Este
é um assunto que não se esgota com meia dúzia de palavras e nem com um milhão
de conselhos por mais oportunos que sejam, pois, trata-se de desvendar os
impenetráveis corações e mentes humanos. Por incrível que pareça, muitos
casamentos não deram certo e não é porque um dos dois é uma pessoa má,
simplesmente, não conseguiram reagir corretamente ou não reagiram e somente
esperaram acontecer e acontece o pior.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Muitos
casais frustrados afirmam e até existem pesquisas que, de certa forma,
comprovam que o casamento é uma entidade falida. Do ponto de vista de que basta
casar-se para ser feliz, então, tanto a pesquisa como também, as afirmações,
estão corretas. Mesmo tendo a certeza de que o casamento faliu, as pessoas
ainda continuam se casando e nunca deixam de se casar até mais de uma vez,
sempre na esperança de que agora vai dar certo. Não deu certo!? Casam-se
novamente e após diversas <i>“tentativas”</i>, um novo relacionamento reacende
a esperança e o destino geralmente é o altar até que se acerte ou não e desistir
de um novo casamento é apenas um desafio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Felicidade
no casamento e, numa eventual crise, resolver o conflito não depende unicamente
de bons conselhos em que há muitos e até ajudam, como ajuda também a psicologia
dedicada exclusivamente a este <i>"problema"</i> com a terapia de
casal e existem até pastores e padres que, mesmo não tendo a experiência de uma
vida a dois, tem a teoria dos estudos e se tornam especialistas em conflitos
conjugais. Incluo os líderes eclesiásticos porque o casamento conforme os
relatos históricos mais antigos, tem princípio na doutrina da religião de Deus
ainda no Gênesis. Para quem crê na teoria criacionista, o relacionamento entre
homem e mulher foi estabelecido desde a criação da humanidade, <i>“...macho e
fêmea os criou”</i> (Gênesis 1:27). Perceba que ainda não havia Adão que,
juntamente com Eva, foram criados absolutamente iguais nos direitos e nas
responsabilidades e diferentes no aspecto, porém, eles não se casaram como se
tornou um costume posterior a esta época. Mesmo para aqueles que não acreditam
nesta teoria da criação e são adeptos da teoria da evolução, se casam e a
cerimônia segue o mesmo padrão cristão com o compromisso legal e não poderia
faltar a festa das bodas de casamento. Nos tempos bíblicos, especificamente no
Antigo Testamento, haviam os acordos matrimoniais e em alguns aconteciam as festas, mas, ainda não
existia a denominação como casamento o que veio a ser mencionado somente no
Novo Testamento também como bodas. Tudo era meio que arranjado e as mulheres
não tinham autonomia para escolher com quem gostariam de conviver e,
aparentemente, parece que dava certo, pois, não há nenhuma reclamação
matrimonial do cônjuge. Isto não significa que não havia problemas conjugais e,
provavelmente, havia no subconsciente de algumas mulheres o questionamento
sobre o método de escolha do marido que envolvia, muitas vezes, interesses
patrimoniais. A submissão da mulher era culturalmente tão profunda que a
autonomia era um termo impensável. Lembro que a submissão da mulher é somente em relação ao marido e Deus nunca determinou que a mulher propriamente dita fosse submissa ao homem. A submissão não é um tipo de imposição, mas, de respeito que nunca deve ser por mérito. De fato, o homem se apropriou indevidamente e distorceu o mandamento de Deus e decidiu que o gênero mulher não teria
autonomia nas suas escolhas, ela sempre era escolhida e jamais decidia pelo homem dos seus sonhos. O patriarca escolhia, muitas vezes, visando o seu próprio
interesse em aumentar o patrimônio ignorando completamente os desejos e sonhos
das suas filhas. Inclusive, até a pouco tempo, a mulher solteira era muito mal
vista, tipo, ninguém quer se casar com ela como se tivesse algum defeito. Será
que este modelo quase que paternalista é uma receita infalível? Nunca lemos na
bíblia sobre crises, mas, há um provérbio de Salomão que reflete uma crise conjugal.
Leia o texto de Provérbios 21:9 <i>“Melhor é morar no canto do telhado, do que
com a mulher de contendas numa casa espaçosa”.</i> Salomão era muito rico e
morava num palácio, com certeza se inspirou numa situação que deve ter
acontecido com ele e considerou renunciar ao seu conforto em troca de um pouco
de paz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
crise conjugal existia, tanto é que Deus estabeleceu o divórcio consciencioso
que era algo que Deus odiava (Mateus 2:16 e Malaquias 2:16). Que eu saiba, o
divórcio é uma medida drástica diante de uma crise insolúvel no relacionamento
que, aparentemente, nem Deus conseguia encontrar uma solução de consenso do
casal para prosseguir no convívio conjugal. Conforme o texto bíblico, ainda nos
tempos de Moisés, o divórcio foi estabelecido por causa da dureza do coração (Mateus
9:18) do ser humano em relação ao adultério. Aparentemente, parece que o único
problema e o real motivo identificado no relacionamento conjugal que
justificasse o divórcio era somente o adultério. O divórcio era apenas uma decisão
emergencial para resolver um problema. Quem disse que Deus não faz concessão? No
Novo Testamento, esta concessão foi atestada quando tem uma recomendação de
Paulo sobre o divórcio e não era um mandamento de Deus: <i>“Porém, se o marido
não cristão ou a esposa não cristã quiser o divórcio, então que se divorcie.
Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como
quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz”</i> (I Coríntios 7:15). Esta
é uma concessão de Deus ainda alusiva a dureza do coração do ser humano porque
o conflito conjugal acabava destruindo também a vida espiritual. Inclusive, uma
das recomendações de Paulo muito controversa foi em questão a permanecer
solteiro para cuidar das coisas de Deus <i>"O que é solteiro, cuida das
coisas do Senhor, de como agrade ao Senhor; mas aquele que está casado, cuida
das coisas do mundo, de como agrade a sua mulher”</i> (I Coríntios 7:32,33). Observe
que no episódio da concessão de Deus sobre o divórcio, o motivo não foi
relatado se era pelo adultério do marido ou da mulher. Mesmo no Novo
Testamento, se a submissão da mulher era absoluta, podemos imaginar que o
adultério era praticado somente pelo homem e nunca pela mulher. É um equívoco
julgar desta forma, pois, como a mulher no relacionamento era quase uma
coadjuvante, porque não se relacionava nem socialmente com alguém fora do
núcleo familiar, considerando também que era vergonhoso uma mulher conversar,
principalmente, com um homem fora do seu domicílio, o comportamento dos homens
é que ficava em evidência e o comportamento das mulheres, na sua maioria,
foi ocultado nos relatos bíblicos. Pode ser que a maioria dos casos de
adultério fosse praticada pelos seus maridos porque, é óbvio, o marido cuidava
de assuntos externos da casa e tinha atividades fora do contexto da família e,
de alguma forma, se relacionava com outras pessoas e no seu caminho, com
certeza, havia mulheres. Devemos considerar também (isto é apenas uma
especulação para explorar o contexto) de que a mulher ficava só em casa e,
muitas vezes, por vários dias sem o carinho e o afeto de um homem. Interessante
é que existe um texto que demonstrava a cultura machista daquele contexto
social e que se encontra em Deuteronômio e fala exatamente sobre o divórcio e
diz que se o homem <i>“enjoar”</i> da sua mulher que deixe ela livre concedendo-lhe
a carta de divórcio. Leia o texto: <i>“Moisés disse ao povo: - Pode acontecer
que um homem case, mas depois de algum tempo não goste mais da esposa porque há
nela alguma coisa que não agrada a ele. Nesse caso ele deve preparar um
documento de divórcio, entregá-lo à esposa e mandá-la embora”</i> <i>(Deuteronômio
24:1)</i>. Imagine naquela época uma mulher descasada que não trabalhava para o seu próprio sustento e que tenha sido mandada embora pelo marido naquele contexto cultural e social como seria vista pelos outros? Diria que é uma decisão insana. Isto não significa que Deus determinou que acontecesse desta forma.
Após a queda pelo pecado, houve uma desconfiguração da ética, da moral e da concepção social e algumas outras coisas o próprio ser humano é quem determinava sem se caracterizar como
mandamento de Deus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Quando
se chega ao Novo Testamento, percebe-se que a entidade do casamento já está um
pouco mais bem estabelecida e, de certa forma, também resolvida na questão da
poligamia que era permitida no Antigo Testamento. Há de convir de que isto já aliviou consideravelmente a carga de responsabilidade do marido no relacionamento conjugal. Vamos apenas observar onde aconteceu o
primeiro milagre de Jesus que foi exatamente numa festa de casamento quando
transformou água em vinho da melhor qualidade <i>"...e foi também Jesus
convidado ao casamento com seus discípulos" (verso 2)</i>. Um detalhe
importante é que as talhas de água disponíveis na festa eram para os judeus se
lavarem e não era para saciar a sede ou algo do tipo, <i>"Ora estavam ali
colocadas seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as
purificações..." (verso 6)</i>. Leia o texto completo deste evento sobre o
milagre em João 2:1 a 11.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Desde
esta época milenar, ainda se busca uma receita infalível e, talvez, o maior
erro seja acreditar que exista e muitos que estão envolvidos profissionalmente
com este problema conjugal e que buscam através de pesquisas e estudos
didáticos métodos solúveis e tenham visibilidade nas redes sociais, dizem que
possuem esta receita infalível e ganham muito dinheiro com isto. Há também pastores
fazendo propaganda do seu próprio casamento como quem diz que do jeito que fez
deu tudo certo. Particularmente julgo excessivamente presunçoso este tipo de
exposição da própria relação conjugal e cada um deve usufruir do seu
relacionamento com discrição. Nunca vi algum líder religioso vir à público e
assumir que o seu casamento foi um fracasso. Olha que conheço muitos que, não
diria que fracassaram, pois, seria um julgamento prévio de quem está de fora,
mas, não foram felizes no seu casamento. O casamento enquanto está no nível do
romantismo, é tudo lindo e maravilhoso. Para não ser injusto, ainda existem
casais com mais de três décadas de compromisso conjugal, o que é um tempo
razoável de maturidade e ainda se amam e até sentem prazer no sexo consensual
quando não se faz por obrigação do matrimônio. Se tudo girasse somente em torno
do romantismo do primeiro amor e do prazer do sexo, muitos traumas e choros
seriam evitados e os conflitos fáceis de se resolver. O problema é que o
romantismo acaba e o interesse pelo sexo se desgasta. É possível o romantismo
não acabar, o problema é que não depende somente de um.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Para
simplificar um pouco este assunto, existem apenas dois tipos de grupos de
casais no contexto daqueles que permanecem no relacionamento conjugal. Os dois
grupos são, daqueles que vivem o casamento e o outro é daqueles que sobrevivem
no casamento. Não existe uma terceira via opcional. O primeiro grupo de casais
desejam permanecer casados e se esforçam para que os desencantos do casamento
passem à margem da vida conjugal. Os pensamentos, os objetivos, os desejos, os
planos e todas as ações visam incluir o cônjuge, tipo, parceria mesmo. Já no
caso daquele grupo dos casais que sobrevivem no casamento, geralmente um dos
lados se torna individualista, consequentemente o outro lado também procura
suas razões para não investir no relacionamento. Logicamente que o interesse
vai mudando o formato e até os personagens. Alguns permanecem casados, mas, são
apenas sobreviventes de um caos previsível. Pense comigo, no primeiro grupo, geralmente
cria-se vínculos quando há um tempo razoável de convivência e a saudade da
pessoa com quem se conviveu vai ocupando espaço na mente e no coração e vivem o
casamento. No segundo grupo, muitas vezes acontece ao contrário, o tempo de
convivência desgasta o vínculo. As duas indagações a seguir têm o mesmo peso, por que o
encanto do casamento acaba e porque noutros casamentos não acaba? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Vamos
expor alguns pontos óbvios de comportamento. O casamento é aquela relação em
que a sinceridade e a sabedoria têm de andar de mãos dadas. Nem sempre a
sinceridade é necessária. Já, a sabedoria é sempre necessária. Dependendo da
situação, ser tardio em falar e reagir é um ponto positivo e demonstra
sabedoria. Porque o convívio gera
atritos provocados pela proximidade de contato que é inevitável e pode não ser o
momento em ser proativo. Algo que precisa estar atento é com o acúmulo de
emoções que não é um <i>“privilégio”</i> de uma vida a dois, mesmo vivendo
sozinho é algo natural e que precisa ser diluída de alguma forma. Neste caso,
não reagir e permanecer em silêncio irá gerar energias emocionais nocivas que
poderão controlar e afogar o prazer da vida a dois. Em muitas situações, a
sinceridade pode ser um caminho importante, porém, é preciso sabedoria para
colocar na mesa os questionamentos no momento certo. Qual é o momento certo?
Neste caso, os dois devem estar abertos para ouvir e assimilar, caso seja
pertinente, afinal, o objetivo é construir uma estrutura capaz de suportar as
adversidades conjugais. Quanto mais próximos, mais haverá contatos, atritos e
confrontos emocionais e a discussão sadia diluirá todo o mal-estar ou mal-entendido.
Mesmo havendo uma atitude impensada, o que deve ser considerado é o que já foi construído
e o potencial de conquistas futuras. Sempre se deve ter em mente de que o
passado gerou a confiança e o futuro, a esperança. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Isto
que falei são apenas palavras e teorias que, por mais que sejam apresentadas e
discutidas as suas análises à exaustão, ainda assim, não se conseguirá chegar a
um delimitador (e não denominador) comum onde quem ultrapassar este limite, não
será bem-sucedido no casamento. Este delimitador é regrado pelo compromisso
matrimonial assumido. Quando se ultrapassa os limites estabelecidos, as paredes
da ética e do respeito que protegem a relação começam a ruir. Na menor fissura,
ventos de maus conselhos penetram na intimidade do casal que é um lugar
exclusivo da vida a dois. De antemão digo que jamais se deve permitir que uma
terceira pessoa ocupe este espaço indevidamente, pois, roubará literalmente a elegância, o charme e o respeito do casal. No decorrer da crise, a tendência é reagir sem pensar expondo o que esteja acontecendo no relacionamento quando se sente que está
perdendo o controle, porque o objetivo é fugir da parcela de culpa e sobrecarregar
o outro com toda a culpa pelo insucesso. Independentemente de quem seja a culpa
e nem os motivos por mais justificáveis que sejam, não interessa a ninguém o
que esteja acontecendo na vida conjugal, exceto em casos de violação da integridade
física ou psicológica quando precisará de ajuda externa. Mesmo assim, é preciso
ponderar a decisão de incluir alguém de extrema confiança. Infelizmente, a
crise acontece também nos bons casamentos e muitas sementes de amargura são
plantadas que geram frutos podres que relacionei abaixo: <o:p></o:p></span></p>
</div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;"><br clear="all" style="break-before: auto; mso-break-type: section-break; page-break-before: auto;" />
</span>
</p><div class="WordSection2">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">OS
DESENCANTOS<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Frustração</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é o sonho não ser realizado<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Decepção</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é o parceiro (a) não ter correspondido<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Tristeza</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é a consequência de um ambiente que se tornou desconfortável e que não tem mais
alegria<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Mágoa</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
são provocadas por palavras e atitudes inadequadas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Medo</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é um sentimento de violação da preservação física e emocional<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Trauma</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
são os sentimentos acumulados que ocupam a mente e roubam a paz<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Fobia</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é o medo de tentar e a certeza em não conseguir<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Insegurança</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é a falta de confiança para recomeçar<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Ansiedade</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é o ímpeto fora do eixo que fragiliza as emoções<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Depressão</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é martirizar a si mesmo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
vida a dois não é somente flores, mas, também, não é somente espinhos. Não
gostaria de concluir esta simples reflexão sobre um assunto inconclusivo com uma
perspectiva pessimista. Abaixo segue os encantos da vida a dois que nunca se
deve desistir de ser feliz mesmo que os obstáculos aparentemente sejam
intransponíveis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">OS
DEZ ENCANTOS<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Alegria</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;"> são
centelhas de intenso prazer que constroem a felicidade<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Prazer</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é o conforto em tudo o que envolve o contexto do lar<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Realização</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é aquele sentimento de missão cumprida e ter acertado na decisão<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Segurança</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é sentir que nada pode abalar a estrutura quando o parceiro(a) transmite
confiança<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Coragem</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é enfrentar as dificuldades que sempre aparecem<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Otimismo</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é acreditar que, mesmo com um passado difícil, existe futuro no relacionamento<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Êxtase</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é uma reação ao otimismo que deve ser preservado<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Orgasmo</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é aquele prazer que é geralmente pelo estímulo físico e que, no ápice do sexo, se percebe no abraço que é alguém que faz sentido na vida a dois<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Desejo</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é uma vontade contínua de sempre ser próximo(a) da pessoa amada e tudo o que
ela representa<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Esperança</span></u><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
é sempre ter a certeza e a incessante busca de que vai acontecer da forma que
desejou</span></p></div></div></div><p></p></div>Venancio Juniorhttp://www.blogger.com/profile/06168274924532476394noreply@blogger.com0